Anais VII SIC - UERN
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<strong>Anais</strong> do <strong>VII</strong> <strong>SIC</strong> 962<br />
EFEITOS DO 1-METILCICLIOPROPENO NA QUALIDADE PÓS-COLHEITA DE<br />
TOMATES.<br />
Isabel Cristina da Costa Souza 1 ; Francisca Marta Machado Casado de Araújo 2 ;Aline Kelly de<br />
Aquino Lima Cipriano 3 ; Antônio Vitor Machado 4.<br />
RESUMO: este trabalho objetiva verificar a influência do 1-MCP na vida de prateleira do tomate, na preservação de suas<br />
características de fruto recém-colhido. Para isso foram selecionados tomates em estádio de maturação apropriado para o<br />
consumo e ausentes de danos externos; eles passaram por uma lavagem com cloro ativo 200ppm e água com o intuito<br />
de desinfecção do fruto, em seguida eles foram divididos em duas porções e expostos ao 1-MCP (500ppb) possuindo<br />
diferentes tempos de exposição, um com 12 horas e outro com 24 horas. Logo após foram levadas a B.O.D em<br />
temperatura controlada(10°C e UR 85%) e posteriormente feitas as seguintes análises a cada três dias: pH; firmeza<br />
(N); acidez total titulável (mg de ácido cítrico/100g de tomate); sólidos solúveis (°Brix); vitamina C (mg/100g de<br />
tomate) e açúcares totais (% de glicose). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema<br />
fatorial 2X6, com 3 repetições. Apesar de ambos os tratamentos terem sido eficientes na conservação dos frutos até o<br />
final do armazenamento, o tratamento com 1-MCP-24h conservou melhor os ácidos orgânicos e açúcares solúveis dos<br />
tomates, até o final do experimento.<br />
PALAVRAS-CHAVE: Lycopersicon esculentum Mill; 1-MCP; Pós-Colheita.<br />
INTRODUÇÃO<br />
O tomate (Lycopersicon esculentum Mill.) é um fruto que possui uma freqüente<br />
oscilação de preços. Essa instabilidade esta vinculada pela ocorrência de perdas pós-colheita<br />
proveniente de danos mecânicos, patológicos e fisiológicos. O tomate é um fruto climatérico,<br />
continuando seu amadurecimento após sua colheita. Nos frutos climatéricos, o etileno é<br />
considerado o principal hormônio indutor do amadurecimento, ocasionando um aumento na taxa<br />
respiratória que por sua vez fornecem o suporte energético para as rápidas transformações na<br />
aparência, no aroma e na textura, tornando os frutos aptos para o consumo (SENHOR et al.,<br />
2009). No entanto, o controle da taxa de etileno significa um provável aumento da vida útil do<br />
fruto provocando uma redução nas perdas pós-colheitas e, consequentimente, nos preços.<br />
Uma forma de regular o amadurecimento do fruto é a utilização do 1-<br />
Metilciclopropeno. Ele compete com os sítios receptores do etileno e impede prolongadamente a<br />
sua ação em tecidos vegetais (SISLER & SEREK, 1997). Nesse contexto, este trabalho teve como<br />
objetivo avaliar o efeito de diferentes tempos de exposição do tomate ao 1-MCP na preservação de<br />
suas características.<br />
MATERIAL E MÉTODOS<br />
1 Voluntária PIBIC/CNPq, discente do curso de Ciências Biológicas da Faculdade de Ciências Exatas e Naturais-FANAT, Campos<br />
Central, <strong>UERN</strong>. Email: isa_bel_costta@hotmail.com.<br />
2 Doutora em Ciência e Tecnologia de Alimentos, docente do Departamento de Ciências Biológicas da Faculdade de Ciências<br />
Exatas e Naturais-FANAT, Campus Central, <strong>UERN</strong>. Email: martauern@yahoo.com.br.<br />
3 Bolsista PIBIC/CNPq, discente do Curso de Ciências Biológicas da Faculdade de Ciências Exatas e Naturais-FANAT, Campus<br />
Central, <strong>UERN</strong>. Email: aline.ci@hotmail.com.<br />
4<br />
Doutor em Engenharia Química, docente da Unidade Acadêmica de Tecnologia de Alimentos, UFCG. Email:<br />
machadoav@ccta.ufcg.br<br />
ISBN: 978-85-7621-031-3