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Anais VII SIC - UERN

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<strong>Anais</strong> do <strong>VII</strong> <strong>SIC</strong> 1031<br />

Em conformidade, os sujeitos de pesquisa afirmaram que fragilidades no conhecimento<br />

sobre ambas as terapêuticas dificultam a aplicabilidade na ESF. A falta de disciplinas específicas<br />

sobre este assunto durante a graduação em medicina e enfermagem foi a principal responsável por<br />

este resultado. Associado a isto, a ausência de capacitações para os profissionais que estão no<br />

serviço público de saúde como prevê a PNPIC também não ocorrem, o que contribui para um<br />

déficit de conhecimentos e, por conseguinte, de habilidades para trabalhar com plantas medicinais e<br />

fitoterapia. Outra dificuldade relatada foi a falta de estudos científicos concretos sobre a eficácia de<br />

algumas plantas medicinais e fitoterápicos e a divulgação aos profissionais que estão nos serviços<br />

de saúde.<br />

Ausência de insumos na UBSF<br />

A ausência dos insumos previstos pela PNPIC nas UBSF’s pesquisadas é outro<br />

empecilho encontrado pelos profissionais participantes desta pesquisa, uma vez que limita a<br />

recomendação, sobretudo, de fitoterápicos.<br />

Fragilidades do saber popular<br />

O déficit de conhecimento apresentado pela população também foi considerado uma<br />

dificuldade para recomendação de plantas medicinais e fitoterápicos, pois a maneira como as<br />

pessoas percebem/conhecem estas práticas interfere diretamente na sua aplicabilidade. A percepção<br />

errônea da população acerca dos produtos naturais pode, segundo os profissionais, desvirtuar a<br />

proposta das terapêuticas e ocasionar efeitos indesejáveis. Nesta perspectiva, a população necessita<br />

de intervenções educativas na tentativa de minimizar práticas errôneas e adequá-las da melhor<br />

maneira possível aos preceitos do uso racional e sustentável incentivados pela PNPMF.<br />

- Vantagens das terapêuticas<br />

Nesta categoria são apresentadas as vantagens e as facilidades do emprego de plantas<br />

medicinais e fitoterápicos na ESF de Caicó/RN segundo os enfermeiros e médicos pesquisados, nas<br />

seguintes subcategorias: Bom resultado terapêutico; Redução de custos e fácil acesso; União do<br />

saber científico à prática popular; Fundamentação teórica; e Vigilância ao consumo.<br />

Bom resultado terapêutico<br />

Os sujeitos de pesquisa afirmaram que as plantas medicinais e os fitoterápicos<br />

constituem boas opções de tratamento a serem utilizadas na ESF, por apresentarem melhores<br />

resultados que alguns medicamentos alopáticos, uma vez que provocam menos efeitos adversos e<br />

colaterais e evitam a dependência. Além disso, sua inserção na ESF seria interessante por serem<br />

considerados “mais leves”, indicados especialmente na atenção primária.<br />

Redução de custos e fácil acesso<br />

Uma facilidade e ao mesmo tempo uma vantagem apontada foi o fácil acesso e o baixo<br />

custo das plantas medicinais, pois o território brasileiro se mostra rico e favorável para o<br />

desenvolvimento destas terapêuticas. Além disso, a população pode adquirir as plantas no próprio<br />

“quintal” das residências, tornando-se economicamente mais viável para o consumidor e até para a<br />

SMS.<br />

União do saber científico à prática popular<br />

Outra vantagem/importância conferida à inserção da fitoterapia e plantas medicinais na<br />

ESF pelos profissionais enfermeiros foi a união do conhecimento popular ao científico. Para os<br />

pesquisados, isto consistiria numa forma de dialogar com a comunidade e aproximá-la de um saber<br />

científico que se mantém em constante crescimento, necessitando da prática popular enquanto fonte<br />

ISBN: 978-85-7621-031-3

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