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Anais VII SIC - UERN

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<strong>Anais</strong> do <strong>VII</strong> <strong>SIC</strong> 983<br />

ESTUDO REPRODUTIVO in vitro DE Arrabidaea pulchra (Cham.) Sandwith<br />

(Bignoniaceae)<br />

Eleneide Pinto Gurgel 1 ; Cynthia Cavalcanti de Albuquerque 2 ; Mara Líbia<br />

Costa de Oliveira 3 ; Fabiana Gomes Rodrigues da Silva 4 ; Kathia Maria Barbosa e<br />

Silva 5<br />

RESUMO: O objetivo deste trabalho foi estabelecer protocolos de desinfestação e calogênese in vitro de<br />

Arrabidaea pulchra. Para a desinfestação os explantes foram imersos no hipoclorito de sódio em<br />

diferentes concentrações e tempo de imersão, T1 (sem hipoclorito de sódio); T2 (1,5% por 2 min.); T3<br />

(3,0% por 2 min.); T4 (1,5% por 4 min.); T5 (3,0% por 4 min.); T6 (1,5% por 8 min.) e T7 (3,0% por 8<br />

min.). Os explantes foram inoculados em tubos de ensaio contendo meio MS acrescido de 3% de sacarose<br />

e 0,65% de Agar. Para a calogênese os explantes foram inoculados em meio obedecendo à mesma<br />

composição do experimento de desinfestação, sendo este suplementado com diferentes<br />

fitorreguladores conforme os seguintes tratamentos: T1 (sem fitorreguladores); T2 (1,25 mg L -1 AIB); T3<br />

(2,5 mg L -1 AIB); T4 (3,75 mg L -1 AIB); T5 (5,0 mg L -1 AIB); T6 (2,0 mg L -1 BAP); T7 (1,25 mg L -1 AIB +<br />

2,0 mg L -1 BAP); T8 (2,5 mg L -1 AIB + 2,0 mg L -1 BAP); T9 (3,75 mg L -1 AIB + 2,0 mg L -1 BAP); T10<br />

(5,0 mg L -1 AIB + 2,0 mg L -1 BAP); T11 (1,0 mg L -1 2,4-D); T12 (2,0 mg L -1 2,4-D); T13 (3,0 mg L -1 2,4-<br />

D) e T14 (4,0 mg L -1 2,4-D). Ambos os experimentos foram realizados em DIC, e 30 dias após a<br />

montagem do experimento foram avaliadas as seguintes variáveis: percentagem de contaminação,<br />

oxidação e sobrevivência (para a desinfestação) e de calos friáveis (para a calogênese), sendo os dados<br />

comparados pelo teste de Tukey, 5% de probabilidade. Para a desinfestação recomendam-se os<br />

procedimentos realizados no T4 e para a calogênese T11, T12, T13 e T14.<br />

PALAVRAS-CHAVE: Ácido ursólico; Calogênese; Desinfestação.<br />

INTRODUÇÃO<br />

Desde os tempos antigos o homem vem utilizado plantas para a cura de suas<br />

enfermidades (Reis, 2009), isso graças à existência de alguns compostos biologicamente<br />

ativos que são produzidos pelo metabolismo destes vegetais. Esses compostos<br />

provenientes do metabolismo secundário das plantas em geral exercem importantes<br />

papéis de proteção contra microorganismos, herbívoros, intempéries ambientais, além<br />

de interferirem em processos simbióticos e atração de polinizadores (Souza et al. 2011).<br />

Apesar da importância dos estudos com plantas medicinais estima-se que<br />

apenas 5% das espécies vegetais descritas tenham sido estudadas fitoquimicamente<br />

(Castro et al. 2004). O estudo da propagação de espécies utilizadas na medicina popular<br />

tem sido intensificado nos últimos anos, devido ao crescente investimento em pesquisas<br />

para a descoberta de novos fármacos e da utilização da fitoterapia como meio<br />

alternativo. Em plantas medicinais, a cultura de tecidos tem auxiliado na propagação<br />

clonal de diversos genótipos, permitindo a conservação do germoplasma; a obtenção de<br />

1 Discente do curso Ciências Biológicas da Faculdade de Ciências Exatas e Naturais, Campus Central, <strong>UERN</strong>. E-mail:<br />

elengurgel27@yahoo.com.br<br />

2 Doutora em Botânica, docente do Departamento de Ciências Biológicas da Faculdade de Ciências Exatas e Naturais,<br />

Campus Central, <strong>UERN</strong>. E-mail: cycavalcanti@gmail.com<br />

3 Discente do curso Ciências Biológicas da Faculdade de Ciências Exatas e Naturais, Campus Central, <strong>UERN</strong>. E-mail:<br />

mara.projovem23@gmail.com<br />

4 Aluna de iniciação científica júnior da Escola Estadual Professor José Nogueira, EEPJN. E-mail: fabianaracional@hotmail.com<br />

5 Doutora em Agronomia, docente do Departamento de Ciências Biológicas da Faculdade de Ciências Exatas e<br />

Naturais, Campus Central, <strong>UERN</strong>. E-mail:kmbsbarbosa@yahoo.com.br<br />

ISBN: 978-85-7621-031-3

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