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Anais VII SIC - UERN

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<strong>Anais</strong> do <strong>VII</strong> <strong>SIC</strong> 1003<br />

no número de antibiogramas de 2008 (4,22%) para 2009 (4,34%) e uma redução em relação a 2010<br />

(3,79%). Aconteceu o mesmo para o número de culturas realizadas, com aumento de 2008 (7,46%)<br />

para 2009 (10,33%), e com 9,27% em 2010.<br />

Em âmbito estadual e nacional, o número de estafilococcia aumentou em números<br />

absolutos, mas diminuiu quando comparados com outras infecções no decorrer desses anos, sendo<br />

responsável por 33,53% das infecções em 2008; 30,12% em 2009 e 29,18% em 2010, sendo<br />

semelhante nacionalmente com 36% em 2008; 33% em 2009 e 30% em 2010. Embora em valores<br />

absolutos o número de casos de infecções por estafilococcias tenha aumentado em âmbito local,<br />

estadual e nacional de um ano para outro, esse tipo de infecção não é a mais diagnosticada, tendo<br />

em vista que o número de estreptococcias é superior. Vale salientar que apesar de o número de<br />

estafilococcias ser menor, a taxa de mortalidade é maior, evidenciando a importância dessa<br />

infecção. Na região Nordeste, de maneira geral, o número de internações (Tabela 1) e de óbitos<br />

(Tabela 2) por estafilococcias foi mais expressivo quando comparado às demais regiões, embora o<br />

número de antibiogramas (Tabela 3) realizados serem incompatíveis com essa realidade.<br />

Tabela 1 – Número de internações por estafilococcia nas regiões brasileiras para os anos de 2008 a 2010.<br />

Regiões do Brasil 2008 2009 2010<br />

Região Norte 12% 12% 11%<br />

Região Nordeste 45% 44% 44%<br />

Região Sudeste 29% 31% 32%<br />

Região Sul 8% 7% 8%<br />

Região Centro-Oeste 6% 6% 6%<br />

Fonte: Site DATASUS – www.datasus.gov.br<br />

Tabela 2 – Número de óbitos por estafilococcia nas regiões brasileiras para os anos de 2008 a 2010.<br />

Regiões do Brasil 2008 2009 2010<br />

Região Norte 11% 7% 7%<br />

Região Nordeste 39% 40% 43%<br />

Região Sudeste 37% 42% 37%<br />

Região Sul 9% 9% 9%<br />

Região Centro-Oeste 4% 2% 5%<br />

Fonte: Site DATASUS – www.datasus.gov.br<br />

Tabela 3 – Número de antibiogramas nas regiões brasileiras para os anos de 2008 a 2010.<br />

Regiões do Brasil 2008 2009 2010<br />

Região Norte 3% 3% 4%<br />

Região Nordeste 11% 26% 12%<br />

Região Sudeste 56% 38% 44%<br />

Região Sul 26% 27% 34%<br />

Região Centro-Oeste 4% 5% 6%<br />

Fonte: Site DATASUS – www.datasus.gov.br<br />

A partir do exposto, ressalta-se que o transporte nasal de MRSA é um fator de risco para<br />

infecções de pele, e que o risco pode diminuir ao longo do tempo em relação aos portadores de<br />

S.aureus sensíveis à meticilina e os que não portam S. aureus. Nesse sentido, é fundamental<br />

reforçar o valor das práticas de higienização das mãos e outras medidas que têm sido recomendadas<br />

para evitar a propagação de MRSA dentro das famílias (STEVENS et. al., 2010). A prevalência de<br />

MRSA na Holanda está entre os mais baixos no mundo (EARSS, 2007) por causa de uma ativa<br />

política que busca eliminar o transporte entre pacientes e profissionais de saúde (MOLLEMA et al.<br />

ISBN: 978-85-7621-031-3

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