5) Deficits Introspectivos – ID (8, 21, 26, 33, 40, 44, 51, 60, 77): Reenvia paradificuldades em reconhecer sentimentos e emoções, para o me<strong>do</strong> e confusão afectiva.6) Desregulação Emocional – ED (67, 70, 72, 79, 81, 83, 85, 90): Acede à tendência paraa instabilidade emocional, impulsividade, imprudência, raiva e auto-destruição.7) Perfeccionismo – P (13, 29, 36, 43, 52, 63): Reenvia para níveis eleva<strong>do</strong>s e rigorososde desempenho, estabeleci<strong>do</strong>s pelo próprio ou pelos outros.8) Ascetismo – A (66, 68, 75, 78, 82, 86, 88): Acede à tendência para procurar virtudeatravés da busca de ideais espirituais, tais como a auto-disciplina, auto-regulação,auto-restrição, auto-sacrifício e controlo <strong>do</strong>s impulsos corporais.9) Me<strong>do</strong> da Maturidade – MF (3, 6, 14, 22, 35, 39, 48, 58): Reenvia para o desejo deregressar à segurança da infância.Relativamente aos seis compósitos, estes são construí<strong>do</strong>s através da soma d<strong>as</strong> not<strong>as</strong> T d<strong>as</strong>diferentes subescal<strong>as</strong> e referem-se a constructos psicológicos gerais à excepção de um, o qualreenvia para <strong>as</strong> PCA (Tapadinh<strong>as</strong>, 2009):1) Risco de Perturbação <strong>do</strong> Comportamento Alimentar (EDRC): é composto pel<strong>as</strong>subescal<strong>as</strong> DT, B e BD2) Ineficácia (IC): é composto pel<strong>as</strong> subescal<strong>as</strong> LSE e PA3) Problem<strong>as</strong> Interpessoais (IPC): é composto pel<strong>as</strong> subescal<strong>as</strong> II e IA4) Problem<strong>as</strong> Afectivos (APC): é composto pel<strong>as</strong> subescal<strong>as</strong> ID e ED5) Excesso de Controlo (OC): é composto pel<strong>as</strong> subescal<strong>as</strong> P e A6) Desajustamento Psicológico Geral (GPMC): é composto por tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> subescal<strong>as</strong>psicológic<strong>as</strong> <strong>do</strong> EDI-3.Ao nível da cotação, os itens são avalia<strong>do</strong>s numa escala tipo Likert de seis pontos, ten<strong>do</strong>em conta a frequência com que ocorrem os comportamentos. Contu<strong>do</strong>, na análise realizadapelo investiga<strong>do</strong>r, apen<strong>as</strong> é considerada uma escala tipo Likert de 4 pontos (0 - “nunca”; 0 -“raramente”; 1 - “às vezes”; 2 - “com frequência”; 3 - “qu<strong>as</strong>e sempre”; 4 - “sempre”). Poroutro la<strong>do</strong>, deve-se ter em consideração que os itens 1, 12, 15, 17, 19, 20, 22, 23, 26, 30, 31,37, 39, 42, 50, 55, 57, 58, 62, 69, 73, 76, 80, 89 e 91 são cota<strong>do</strong>s de forma inversa (432100) eque o item 71 não é cota<strong>do</strong>.Após a cotação da escala, procede-se ao cálculo d<strong>as</strong> not<strong>as</strong> brut<strong>as</strong> d<strong>as</strong> 12 subescal<strong>as</strong> quecompõe o EDI-3, <strong>as</strong> quais são obtid<strong>as</strong> através da soma <strong>do</strong>s diferentes itens que <strong>as</strong> compõem.Posteriormente, transformam-se <strong>as</strong> not<strong>as</strong> brut<strong>as</strong> em not<strong>as</strong> T através de tabel<strong>as</strong> que têm emconta o grupo populacional e a faixa etária. Devi<strong>do</strong> ao facto da amostra em estu<strong>do</strong> não ter9
nenhum diagnóstico de PCA, <strong>as</strong> not<strong>as</strong> brut<strong>as</strong> foram transformad<strong>as</strong> ten<strong>do</strong> em conta o grupocom PCASOE.Para a cotação <strong>do</strong>s compósitos, em primeiro lugar, calculam-se <strong>as</strong> not<strong>as</strong> brut<strong>as</strong> a partir d<strong>as</strong>oma d<strong>as</strong> not<strong>as</strong> T d<strong>as</strong> diferentes subescal<strong>as</strong> que os compõem. De seguida, ess<strong>as</strong> not<strong>as</strong> sãotransformad<strong>as</strong> em not<strong>as</strong> T com b<strong>as</strong>e n<strong>as</strong> tabel<strong>as</strong> já referid<strong>as</strong>.Deste mo<strong>do</strong>, através da interpretação d<strong>as</strong> not<strong>as</strong> T n<strong>as</strong> diferentes subescal<strong>as</strong> e compósitos,é possível cl<strong>as</strong>sificá-l<strong>as</strong> em três níveis clínicos: Nível eleva<strong>do</strong>, Nível Típico e Nível Baixo.Para avaliar a fiabilidade <strong>do</strong> EDI-3 na amostra em estu<strong>do</strong>, procedeu-se à análise da suaconsistência interna, procuran<strong>do</strong> compará-la com a consistência interna obtida na amostra devalidação da escala (Tapadinh<strong>as</strong>, 2009) (Tabela 2).Tabela 2. Fiabilidade <strong>do</strong> Inventário de Perturbação <strong>do</strong> Comportamento Alimentar (EDI-3)Escala Subescala α α(Tapadinh<strong>as</strong>, 2009)Obsessão por Emagrecer (DT) 0,902 0.85Bulimia (B) 0,818 0,85Insatisfação Corporal (BD) 0,890 0,90Baixa Auto-Estima (LSE) 0,792 0,79Inventário dePerturbação <strong>do</strong>ComportamentoAlimentar(EDI-3)Alienação Pessoal (PA) 0,806 0,75Insegurança Interpessoal (II) 0,718 0,79Alienação Interpessoal (IA) 0,556 0,65Deficits Introspectivos (ID) 0,867 0,76Desregulação Emocional (ED) 0,710 0.71Perfeccionismo (P) 0,595 0,58Ascetismo (A) 0,654 0,60Me<strong>do</strong> de Maturidade (MF) 0,689 0.70Risco de PCA (EDRC) 0,799 0,92Ineficácia (IC) 0,870 0,86Problem<strong>as</strong> Interpessoais (IPC) 0,758 0,82Problem<strong>as</strong> Afectivos (APC) 0,709 0,83Excesso de Controlo (OC) 0,437 0,68Desajustamento Psicológico Geral (GPMC) 0,836 0,92Tal como se pode observar na Tabela 2, para amb<strong>as</strong> <strong>as</strong> amostr<strong>as</strong>, <strong>as</strong> subescal<strong>as</strong> DT, B,BD, LSE, PA, II, ID, ED e os compósitos EDRC, IC, IPC, APC e GPMC, apresentam umaforte consistência interna (α>0,70). Relativamente às subescal<strong>as</strong> A e MF, est<strong>as</strong> revelam umaconsistência interna moderada/razoável (0,6
- Page 1 and 2: A RELAÇÃO ENTRE FACTORES PSICOLÓ
- Page 3: AGRADECIMENTOSEm primeiro lugar, n
- Page 7 and 8: LISTA DE TABELASTabela 1. Análise
- Page 9 and 10: Neste sentido, face às intensas al
- Page 11 and 12: 2. MÉTODO2.1. Delineamento de Inve
- Page 13 and 14: Sozinho/a 5 6,3%Colégio 1 1,3%Esta
- Page 15: Perturbação do Comportamento Alim
- Page 19 and 20: 2) Aceitação Social - AC (2. 10,
- Page 21 and 22: entanto, segundo Spence (1997), é
- Page 23 and 24: Para a análise das PCA, Insatisfa
- Page 25 and 26: Quanto ao Sexo, verificaram-se dife
- Page 27 and 28: Tabela 6. Distribuição da Compet
- Page 29 and 30: Para a Raça, foram encontradas dif
- Page 31 and 32: 4. DISCUSSÃOO primeiro objectivo e
- Page 33 and 34: vários estudos, segundo os quais,
- Page 35 and 36: Observa-se também que o Autoconcei
- Page 37 and 38: Perturbações de Ansiedade General
- Page 39 and 40: poderão estar relacionados com o f
- Page 41 and 42: 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASAssu
- Page 43 and 44: Croll, J. (2005). Body Image and Ad
- Page 45 and 46: Lewis-Fernandez, R., Hinton, D., La
- Page 47 and 48: Shaw, H., Ramirez, J., Trost, A., R
- Page 49 and 50: ANEXO A“Revisão de Conceitos”C
- Page 51 and 52: Associadas às mudanças pubertári
- Page 53 and 54: De acordo com a perspectiva de Erik
- Page 55 and 56: modificada por factores pessoais (e
- Page 57 and 58: CAPÍTULO III - PERTURBAÇÕES DO C
- Page 59 and 60: Perturbações do Comportamento Ali
- Page 61 and 62: Outro aspecto que parece estar rela
- Page 63 and 64: atribuído pela pessoa a essa mesma
- Page 65 and 66: categorias; 2) é multidimensional,
- Page 67 and 68:
comportamentais. Por outro lado, o
- Page 69 and 70:
A ansiedade patológica pode ser re
- Page 71 and 72:
de perder o controlo ou de enlouque
- Page 73 and 74:
ou tensão interior; 2) Fadiga fác
- Page 75 and 76:
Candeias, M. (1999). A auto-represe
- Page 77 and 78:
Grogan, S. (2008). Body Image: Unde
- Page 79 and 80:
Russo, J., Brennan, L., Walkley, J.
- Page 81 and 82:
ANEXO B“Consentimento Informado
- Page 83 and 84:
II. Perceived Competence for Adoles
- Page 85 and 86:
Exacta/ComoeuMais ouMenoscomoeuםם
- Page 87 and 88:
III Inventário de Perturbação do
- Page 89 and 90:
NuncaRaramenteÀs vezesComfrequênc
- Page 91 and 92:
NuncaÀs VezesFrequentementeSempre1
- Page 93 and 94:
Fiabilidade dos InstrumentosReliabi
- Page 95 and 96:
ValidNíveis de Autoconceito Global
- Page 97 and 98:
Estado CivílTests of NormalityKolm
- Page 99 and 100:
Test Statistics aCE AS CA AR C AI A
- Page 101 and 102:
CEASCAAFARCAIAETests of NormalityPr
- Page 103 and 104:
scasT SA SP PA GAMann-Whitney U 361
- Page 105 and 106:
Análise da Relação entre Imagem
- Page 107:
Model Summary bModel R R Square Adj