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a relação entre factores psicológicos e as perturbações do ...

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são <strong>as</strong>pectos fundamentais para a auto-estima e construção da identidade na a<strong>do</strong>lescência esão fortemente influencia<strong>do</strong>s pela imagem corporal (Cole, Cole & Lightfoot, 2005; Coleman& Hendry, 2003; Sprinthall & Collins, 2011).No que diz respeito à Competência Atlética, importa referir que os a<strong>do</strong>lescentes quepraticam exercício regularmente apresentam níveis superiores de competência percebida.Deste mo<strong>do</strong>, embora não se observe uma relação <strong>entre</strong> a Prática de Exerício Físico e <strong>as</strong> PCA,estan<strong>do</strong> esta <strong>as</strong>sociada a maior Competência Atlética percebida e esta, por sua vez, <strong>as</strong>sociadaao Risco de PCA, Obsessão por Emagrecer, Bulimia e Insatisfação Corporal, pode-se colocara hipótese de que a prática regular de exercício está relacionada com a diminuição dess<strong>as</strong>variáveis.Vários estu<strong>do</strong>s têm procura<strong>do</strong> compreender a relação <strong>entre</strong> o exercício físico e <strong>as</strong> PCA.Segun<strong>do</strong> Goñi e Fernandez (2007), a prática regular de exercício físico está <strong>as</strong>sociada a níveisinferiores de insatisfação corporal e menor risco de PCA. No mesmo senti<strong>do</strong>, de acor<strong>do</strong> comMati<strong>as</strong> et al. (2010), os a<strong>do</strong>lescentes mais activos apresentaram níveis superiores de satisfaçãocorporal. No entanto, apesar <strong>do</strong>s seus beneficios, a prática inadequada de exercício físico podeser prejudicial para a saúde e um factor a ter em consideração na compreensão d<strong>as</strong> PCA.Assim, de acor<strong>do</strong> com o estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> por Assunção, Cordás e Araújo (2002), apreocupação com o peso e a insatisfação corporal precederam o início de actividade física e aprática de exercício excessiva foi considerada como um comportamento fortemente volta<strong>do</strong>para o controlo de peso. Por outro la<strong>do</strong>, o estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> por Goodwin, Haycraft, Willis eMeyer (2011), demonstrou que, nos rapazes, a obsessão por emagrecer foi um <strong>do</strong>s maiorespredictores de exercício compulsivo e que, n<strong>as</strong> raparig<strong>as</strong>, a obsessão por emagrecer, bulimia einsatisfação corporal foram <strong>do</strong>s principais <strong>factores</strong> predictivos de exercício compulsivo.Parecem existir poucos estu<strong>do</strong>s que relacionem a competência escolar e <strong>as</strong> PCA. Noentanto, de acor<strong>do</strong> com os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s por Yanover e Thompson (2008a), ainterferência <strong>do</strong>s sintom<strong>as</strong> de PCA e insatisfação corporal na <strong>as</strong>siduidade, atenção em sala deaula e realização de trabalhos de c<strong>as</strong>a mostrou-se forte e negativamente relacionada com odesempenho académico, sobretu<strong>do</strong> nos participantes que obtiveram pontuações mais elevad<strong>as</strong>n<strong>as</strong> PCA e insatisfação corporal, m<strong>as</strong> também significativamente relacionada com a obsessãopor emagrecer, bulimia e insatisfação corporal. Desta forma, os autores sugerem que odecréscimo no desempenho académico pode ser uma consequência nos indivíduos queexperimentam problem<strong>as</strong> alimentares e perturbações da imagem corporal (Yanover &Thompson, 2008a; Yanover & Thompson, 2008b).27

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