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PAN pequenos cetáceos - CAR-SPAW-RAC

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Bastida et al., 2007Figura 11. Distribuição geográfica de T. truncatus.PEQUENOS CETÁCEOSfrequentemente em águas costeiras, penetrandoem estuários e rios (PINEDO et al., 1992).A taxonomia do gênero como um todoé bastante controversa, sendo que atualmentesão aceitas duas espécies: T. aduncus, quehabita águas costeiras da região indo-pacífica eT. truncatus, com distribuição cosmopolita (Rice,1998). Já foi observada a existência de formas e/ou estoques oceânicos e costeiros em diversoslocais do mundo (e.g. MEAD & POTTER,1995; WELLS & SCOTT, 1999) e, no Brasil,essa hipótese foi levantada, pelo menos paraSanta Catarina (SIMÕES-LOPES, 1996). Apesarde não haver ainda estudos que comprovem aseparação de estoques costeiros e oceânicos,estudos genéticos indicam que os animaisque ocorrem no Arquipélago de São Pedro eSão Paulo são uma população geneticamenteisolada das que ocorrem em outros locais dacosta brasileira (OLIVEIRA et al., 2008). Foiobservada uma separação latitudinal entre duasformas, com limites de distribuição relacionadoscom a área de influência da ConvergênciaSubtropical (BARRETO, 2000). As duas formasforam propostas inicialmente como subespécies,mas, após estudos da área de contato das duas,é provável que a forma austral seja uma espécieseparada: Tursiops gephyreus (BARRETO, 2004).O tamanho e o status populacional daespécie em nosso litoral são desconhecidos,embora existam estimativas de abundância einformações sobre o número de indivíduos fotoidentificadospara populações locais, em algunsestuários da região sul (Figura 12) (SIMÕES-LOPES, 1995; HOFFMAN, 1997; DALLA ROSA,1999; DAURA-JORGE; SIMÕES-LOPES, 2008).Apesar da ampla distribuição da espécie, essaspopulações locais, com número relativamentebaixo de indivíduos e alto grau de residência,são particularmente suscetíveis ao impacto deações antrópicas. Justamente por este motivoé incluída no grupo de espécies “vulneráveisem virtude de sua proximidade a atividadeshumanas” (REEVES & LEATHERWOOD, 1994;REEVES et al., 2003).Ameaças à espécieDevido a sua ampla distribuição em umadiversidade de hábitats distintos, a espécieprovavelmente está sujeita a diferentes pressõesantrópicas ao longo da costa brasileira (Figura13). Uma vez que utilizam áreas com grandeinfluência humana (BRITO et al., 1994; BRITTOet al., 2004), é provável que estejam vulneráveisa alterações do meio-ambiente.28PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS MAMÍFEROS AQUÁTICOS

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