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PAN pequenos cetáceos - CAR-SPAW-RAC

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capturados incidentalmente são descartadosinteiros ou aproveitados para consumo humanoou utilizados como isca na pesca de espinhel.Em alguns casos, abastecem um comércio deolhos e genitália para atender crendices popularesda cultura amazônica (SICILIANO, 1994; TOSI,2005; GRAVENA et al., 2008).Marcos C. de O. SantosNo norte do Rio de Janeiro P.blainvillei e S. guianensis são as espéciesmais impactadas pelas capturas em redes deemalhe (DI BENEDITTO, 2003).PEQUENOS CETÁCEOSEduardo DittOutras espécies de cetáceos tambémsão capturadas incidentalmente na atividadepesqueira, como Stenella longirostris e S.attenuata (Figuras 26 e 27), Steno bredanensis(Figura 28), no Ceará (MONTEIRO-NETOet al., 2000) e no Rio de Janeiro (SICILIANOet al., 1998; ALVES et al., 2004), e Tursiopstruncatus no Rio Grande do Sul (Moreno et al.,2001; FRUET et al., 2004) em Santa Catarina(BARRETO et al., 2005) e no Rio de Janeiro(SICILIANO, 1994; DI BENEDITTO & RAMOS,2001) e, em pequena escala, na pesca industrialdo sudeste do Brasil (ZERBINI & KOTAS, 1998).Interações de cetáceos com outras artes depesca também foram relatadas por Asano-filhoet al., (2004), de Globicephala sp e Delphinussp capturados em espinhel pelágico de derivana costa norte do Brasil e por DALLA ROSA eSECCHI (2007), de uma fêmea de Orcinusorca, presa em espinhel colocado para atum eespadarte no sudeste/sul do Brasil. Interaçõesentre cachalotes e orcas com a pesca de espinhelFigura 26. Golfinho-rotador, S. longirostris, capturadoincidentalmente na atividade pesqueira.Figura 27. Golfinho pantropical, S. attenuatta, capturadoincidentalmente na atividade pesqueira no Estado de São Paulo.para a merluza negra, Dissostichus eleginoides,também foram observadas na região das IlhasMalvinas/Falklands (NOLAN & LIDDLE, 2000) ede cachalotes na pesca de espinhel para o peixecarvão-do-pacíficono Golfo do Alasca e IlhasAleutas (SIGLER et al., 2007).Dispositivos acústicos, acoplados àsredes de pesca, têm sido testados no mundotodo para avaliar a potencial redução decaptura incidental. Entretanto, as respostastêm variado de comportamento atrativo,de indiferença ou de retirada (MONTEIRO-NETO et al., 2004). Experimentos conduzidoscom P. phocoena, no Canadá (LIEN et al.,1995; CULIK et al., 2001), e P. blainvillei,na Argentina (BORDINO et al., 2002),demonstraram uma redução significativade capturas incidentais com a utilização dedispositivos acústicos nas redes. C. hectori,na Nova Zelândia (Stone et al., 1999) e S.fluviatilis, no Ceará, Brasil (MONTEIRO-NETOet al., 2004), demonstraram evitar os locaiscom ruídos dos dispositivos. Entretanto, paraos lobos-marinhos, esses alarmes funcionaraminversamente, servindo como atrativos para adepredação das redes e do pescado por essesanimais. Portanto, a utilização de alarmes comesse resultado não agradaria os pescadores(BORDINO et al., 2002).A natureza de algumas interaçõesoperacionais pode mudar ao longo do tempo. Emalgumas pescarias, os cetáceos são primeiramente42PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS MAMÍFEROS AQUÁTICOS

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