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Os recursos didácticos no processo de ensino-aprendizagem

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<strong>Os</strong> Recursos didácticos <strong>no</strong> <strong>processo</strong> <strong>de</strong> ensi<strong>no</strong>-<strong>aprendizagem</strong>Estudo <strong>de</strong> caso da escola secundária Cónego Jacintoquanto a situação permitir. É o ensi<strong>no</strong> quem dispõe as condições para que a construção que oalu<strong>no</strong> faz seja mais ampla ou mais restrita.»1.2 Interacção entre ensi<strong>no</strong> e <strong>aprendizagem</strong>Para <strong>de</strong>finir o ensi<strong>no</strong> e a <strong>aprendizagem</strong>, Gomes et Al. (s/d: 5), propõe a interacção entre essesdois conceitos, mostrando que o ensi<strong>no</strong> não <strong>de</strong>ve ser separado da <strong>aprendizagem</strong>. Significa quese há ensi<strong>no</strong> <strong>de</strong>ve haver <strong>aprendizagem</strong>.Assim, para ele, o ensi<strong>no</strong> é o conjunto <strong>de</strong> acções que se <strong>de</strong>stinam fornecer informações e atransmitir conhecimentos. Em relação ao ensi<strong>no</strong>-<strong>aprendizagem</strong> ele diz que é o conjunto <strong>de</strong>acções em que se articulam as activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> transmissão e <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> informações e <strong>de</strong>conhecimentos. A eficácia do ensi<strong>no</strong>-<strong>aprendizagem</strong> é medida pela quantida<strong>de</strong> e qualida<strong>de</strong> dosconhecimentos transmitidos e adquiridos. Neste caso, ser professor não po<strong>de</strong> limitar-se apenasa transmitir o saber, é também, facilitar e orientar a <strong>aprendizagem</strong>, <strong>de</strong>spertando o interesse eapoiar os alu<strong>no</strong>s na interacção entre os problemas, os conhecimentos e as experiências.O mesmo autor consi<strong>de</strong>ra quatro etapas fundamentais <strong>no</strong> <strong>de</strong>senvolvimento do <strong>processo</strong>ensi<strong>no</strong>-<strong>aprendizagem</strong>:a) A <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> objectivos;b) A escolha <strong>de</strong> conteúdos;c) A escolha <strong>de</strong> estratégias;d) A avaliação.Karling (1991: 24), sobre o mesmo conceito, diz que se fala tanto em ensinar e pouco emapren<strong>de</strong>r. Hoje, a situação está sendo invertida. Toda preocupação gira em tor<strong>no</strong> do educando,<strong>de</strong> sua <strong>aprendizagem</strong>. O alu<strong>no</strong> é o objecto e o agente da <strong>aprendizagem</strong>. A <strong>aprendizagem</strong>ocorre <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>le e através da sua acção, do seu pensamento. Por mais que um professor seesforce é difícil “incutir” na cabeça do alu<strong>no</strong>, se este não quiser. Para o mesmo, dizemos queuma pessoa apren<strong>de</strong>u quando ela mudar a sua maneira <strong>de</strong> agir, <strong>de</strong> pensar e <strong>de</strong> ser quando elapassa a ter atitu<strong>de</strong>s diferentes. Adquirir <strong>no</strong>vas atitu<strong>de</strong>s é certamente mais importante que a<strong>aprendizagem</strong> <strong>de</strong> qualquer conteúdo.19/69

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