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Os recursos didácticos no processo de ensino-aprendizagem

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<strong>Os</strong> Recursos didácticos <strong>no</strong> <strong>processo</strong> <strong>de</strong> ensi<strong>no</strong>-<strong>aprendizagem</strong>Estudo <strong>de</strong> caso da escola secundária Cónego Jacinto<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r com outra pessoa ou com que a criança seria capaz <strong>de</strong> executar com a ajuda <strong>de</strong>um por mais <strong>de</strong>senvolvido.Daí a importância da selecção <strong>de</strong> <strong>recursos</strong> didácticos que ajudam <strong>no</strong> <strong>de</strong>senvolvimento dascapacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r e <strong>de</strong> fazer, concretizando o que apren<strong>de</strong>u.Para Vygotsky (2003: 47), a <strong>aprendizagem</strong> interage com o <strong>de</strong>senvolvimento, produzindoabertura nas zonas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento proximal – ZPD (distância entre aquilo que a criançafaz sozinha e o que ela é capaz <strong>de</strong> fazer com a intervenção <strong>de</strong> um adulto; potencialida<strong>de</strong>s paraapren<strong>de</strong>r, que não é a mesma para todas as pessoas; ou seja, distância entre o nível <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento real e o potencial).O <strong>de</strong>senvolvimento cognitivo é produzido pelo <strong>processo</strong> <strong>de</strong> internalização da interacção socialcom materiais fornecidos pela cultura, sendo que o <strong>processo</strong> se constrói <strong>de</strong> fora para <strong>de</strong>ntro.Em suma, aceitando os postulados vygotskia<strong>no</strong>s, po<strong>de</strong>mos assumir que a <strong>aprendizagem</strong>, porexemplo, <strong>de</strong> uma língua estrangeira, po<strong>de</strong>-se dar em qualquer ida<strong>de</strong>, com ou sem estruturascognitivas importantes é que o alu<strong>no</strong> esteja envolvido em actos <strong>de</strong> cognição, mediados pelalinguagem, num <strong>processo</strong> dialéctico, em que haja uma interacção significativa entreprofessor/alu<strong>no</strong> e alu<strong>no</strong>/professor, com o professor auxiliando o alu<strong>no</strong> e explorando aspotencialida<strong>de</strong>s da ZPD.Ainda nessa perspectiva, Vygotsky afirma que o aprendizado cria a zona <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentoproximal, <strong>de</strong>spertando <strong>de</strong> vários procedimentos inter<strong>no</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento que po<strong>de</strong>moperar somente quando há interacção entre pessoas <strong>no</strong> seu meio. O aprendizadoa<strong>de</strong>quadamente organizado, resultando em <strong>de</strong>senvolvimento mental, põe em movimentovários <strong>processo</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento. Daí a importância da <strong>no</strong>ção <strong>de</strong> ZPD (aprendizado <strong>de</strong>veser orientado para o futuro e não para o passado).Segundo Zabala (1998:19), para que este <strong>processo</strong> se <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ie, não basta que os alu<strong>no</strong>s seencontrem frente a conteúdos para apren<strong>de</strong>r. É necessário que diante <strong>de</strong>stes, possam actualizarseus esquemas <strong>de</strong> conhecimento, comparando com o que é <strong>no</strong>vo, i<strong>de</strong>ntificando semelhanças ediferenças e integrá-las em seus esquemas. Comprovar que o resultado tem certa coerência,requer afirmar que se está produzindo uma <strong>aprendizagem</strong> significativa dos conteúdosapresentados.31/69

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