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Prosa (2) - Academia Brasileira de Letras

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Paulo Roberto PereiraQuando Antônio Joaquim Anselmo publicou a Bibliografia das Obras Impressasem Portugal no Século XVI, 46 <strong>de</strong>dicou um precioso capítulo ao editor MarcosBorges. Lá <strong>de</strong>screveu os livros Paradoxo ou Sentença Filosófica contra a Opinião doVulgo e Católica e Religiosa Admoestação a Sujeitar o Homem, sem Entendimento à Obediênciada Fé. No seu fundamental trabalho, o cioso bibliógrafo português <strong>de</strong>monstrounão ter visto exemplares dos livros <strong>de</strong> João Cointha, colhendo as informações<strong>de</strong> segunda mão.Rubens Borba <strong>de</strong> Moraes, na sua monumental Bibliographia Brasiliana, estudandoos dois livros <strong>de</strong> Bolés, não consegue precisar o número <strong>de</strong> exemplares.Quanto ao Paradoxo, afirma ele que “existem algumas cópias da segunda edição,<strong>de</strong> 1566, <strong>de</strong>ntre elas a que se encontra na Biblioteca Nacional do Rio <strong>de</strong>Janeiro”. 47 Sobre a obra Católica e Religiosa Admoestação, transcreve o comentário<strong>de</strong> Anselmo <strong>de</strong>monstrando <strong>de</strong>sconhecê-la completamente. Francisco Leite <strong>de</strong>Faria, no seu imprescindível Livros Impressos em Portugal no Século XVI Existentes naBiblioteca Nacional do Rio <strong>de</strong> Janeiro, 48 constata a existência <strong>de</strong> apenas dois exemplaresdo livro Paradoxo. Portanto, o incansável pesquisador português não conheceuo terceiro exemplar, que tivemos o privilégio <strong>de</strong> examinar e que também seencontra na principal biblioteca do Brasil.Quanto à localização dos exemplares conhecidos <strong>de</strong>sses dois livros <strong>de</strong> Cointha,a situação atual é a seguinte: do Paradoxo, o primeiro exemplar impresso,encontra-se no Fundo Fernando Palha, da Biblioteca da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Harvard,editado em Lisboa por Marcos Borges, sem data, em que, pelo colofão,vê-se que se trata da primeira edição. Os outros quatro exemplares impressosem segunda edição, saídos em Lisboa, também pelo impressor Marcos Borges,46 ANSELMO, Antônio Joaquim. Bibliografia das Obras Impressas em Portugal no Século XVI. Lisboa:Biblioteca Nacional, 1915, pp. 99 e 337-338.47 MORAES, Rubens Borba <strong>de</strong>. Bibliografia Brasiliana. Revised and enlarged edition. Los Angeles:UCLA Latin American Center Publications / Rio <strong>de</strong> Janeiro: Kosmos, 1983, 2 vols. Vol. I, p. 189.Cit.: “A few copies exist of the second edition, of 1566, amongst them, the one in the BibliotecaNacional in Rio <strong>de</strong> Janeiro.”48 FARIA, Francisco Leite <strong>de</strong>. Livros Impressos em Portugal no Século XVI Existentes na Biblioteca Nacional doRio <strong>de</strong> Janeiro. Coimbra: Coimbra Editora, 1979, p. 17.36

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