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Volume 6 - Quebrada? Cinema, vídeo e lutas sociais - Via: Ed. Alápis

Em Quebrada? Cinema, vídeo e lutas sociais, 6° volume da coleção CINUSP, pesquisadores e realizadores de diversas regiões do Brasil colocam suas inquietações sobre atores sociais emergentes, cujo lugar na historiografia do cinema brasileiro ainda é uma incógnita, apesar da calorosa discussão e presença laureada em festivais de cinema nacional e internacional.

Em Quebrada? Cinema, vídeo e lutas sociais, 6° volume da coleção CINUSP, pesquisadores e realizadores de diversas regiões do Brasil colocam suas inquietações sobre atores sociais emergentes, cujo lugar na historiografia do cinema brasileiro ainda é uma incógnita, apesar da calorosa discussão e presença laureada em festivais de cinema nacional e internacional.

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FILMAGENS PERIFÉRICAS<br />

WILQ VICENTE: Falem um pouco da Cidade Tiradentes.<br />

NEGRO JC: Falar da Cidade Tiradentes é falar de um bairro que tem muita<br />

história pra contar, que tem tanto coisas boas quanto coisas negativas.<br />

A gente, por exemplo, mora aqui desde o início do bairro, vimos muitas<br />

transformações, muitas mudanças positivas, de infraestrutura. Pra mim, a<br />

Cidade Tiradentes é, resumindo, um bairro como outro qualquer, onde tem<br />

coisas boas, coisas ruins, um lugar bom de se viver, né? E aqui no nosso<br />

bairro hoje, por exemplo, temos muita coisa próximo de nós – além das<br />

nossas famílias, filhos, enfim –, muitas coisas estão vindo pra cá. Infelizmente<br />

é longe pra caramba do centro, fica longe de várias outras coisas importantes<br />

da capital de São Paulo, mas é um bairro que eu tenho orgulho<br />

de morar. Foi daqui que surgiram muitas coisas na minha vida, tanto na<br />

carreira profissional quanto na vida pessoal. Aqui foi onde nasceu a Filmagens<br />

Periféricas, né, meu? Foi onde a gente também teve a oportunidade<br />

de trabalhar pela primeira vez com <strong>vídeo</strong>, aliás, de ter o primeiro contato<br />

com <strong>vídeo</strong>. Foi onde que a gente se aproximou mesmo dessa questão.<br />

MONTANHA: É um bairro muito grande, tem muito prédio, muita gente,<br />

muito coração amargurado, mas que vem evoluindo. E com essa evolução<br />

as pessoas também têm evoluído bastante, têm crescido. A gente vê<br />

ENTREVISTAS – FILMAGENS PERIFÉRICAS 193

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