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Volume 6 - Quebrada? Cinema, vídeo e lutas sociais - Via: Ed. Alápis

Em Quebrada? Cinema, vídeo e lutas sociais, 6° volume da coleção CINUSP, pesquisadores e realizadores de diversas regiões do Brasil colocam suas inquietações sobre atores sociais emergentes, cujo lugar na historiografia do cinema brasileiro ainda é uma incógnita, apesar da calorosa discussão e presença laureada em festivais de cinema nacional e internacional.

Em Quebrada? Cinema, vídeo e lutas sociais, 6° volume da coleção CINUSP, pesquisadores e realizadores de diversas regiões do Brasil colocam suas inquietações sobre atores sociais emergentes, cujo lugar na historiografia do cinema brasileiro ainda é uma incógnita, apesar da calorosa discussão e presença laureada em festivais de cinema nacional e internacional.

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ADIRLEY QUEIRÓS<br />

LORENA DUARTE: Comente a sua trajetória, desde o seu contato<br />

inicial com o cinema até o momento atual, em que o seu filme mais<br />

recente venceu alguns prêmios do Festival de Brasília.<br />

ADIRLEY QUEIRÓS: Então, eu comecei no cinema em 2005. Já um pouco<br />

velho pra essa ideia de cinema. Comecei com 35 anos, hoje eu estou com<br />

44. Na verdade, eu tinha outra trajetória, fui jogador de futebol profissional.<br />

Joguei em vários times nacionais, assim, de segunda e terceira divisão, só<br />

em times pequenos, mas eu vivi com o futebol durante dez anos, até uns<br />

26 ou 27 anos. Daí, um tempo depois, consegui entrar na universidade, com<br />

outras intenções, eu nem era focado nessa questão de cinema, assim, entrei<br />

por acaso pro cinema. E até ter mais ou menos 32 ou 33 anos, eu nunca tinha<br />

pegado numa câmera mesmo, por exemplo, assim, não fazia parte da minha<br />

vida pensar em fazer cinema. Isso veio muito por acaso. E aí eu entrei, então<br />

com 35 anos, e de lá pra cá fiz seis filmes. Em 2005, fiz um filme chamado<br />

Rap – O Canto da Ceilândia, que até ganhou no Festival de Curta-metragem<br />

em Brasília. No ano seguinte, eu fiz o Dias de Greve, que foi um filme com<br />

um processo bem legal. Foi uma ficção que a gente fez filmada direto em 16<br />

e finalizada em 35, é um processo bem bonito, eu acho. Depois teve um Doc<br />

TV chamado Fora de Campo, que é um filme de futebol. Depois eu fiz um<br />

filme chamado A Cidade é Uma Só, que foi o último. Nesse intervalo, eu fiz<br />

também um filme chamado Nelson Prudêncio ou O que Voa, junto com um<br />

ENTREVISTAS – ADIRLEY QUEIRÓS 213

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