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Volume 6 - Quebrada? Cinema, vídeo e lutas sociais - Via: Ed. Alápis

Em Quebrada? Cinema, vídeo e lutas sociais, 6° volume da coleção CINUSP, pesquisadores e realizadores de diversas regiões do Brasil colocam suas inquietações sobre atores sociais emergentes, cujo lugar na historiografia do cinema brasileiro ainda é uma incógnita, apesar da calorosa discussão e presença laureada em festivais de cinema nacional e internacional.

Em Quebrada? Cinema, vídeo e lutas sociais, 6° volume da coleção CINUSP, pesquisadores e realizadores de diversas regiões do Brasil colocam suas inquietações sobre atores sociais emergentes, cujo lugar na historiografia do cinema brasileiro ainda é uma incógnita, apesar da calorosa discussão e presença laureada em festivais de cinema nacional e internacional.

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próprio conteúdo, não só criar, mas postar o material com certa facilidade<br />

também, com os celulares, os dispositivos móveis. Você faz um <strong>vídeo</strong> agora,<br />

caseiro, e de repente esse <strong>vídeo</strong> pode virar um puta de um sucesso, ou uma<br />

música, enfim. Então, hoje eu vejo assim, a televisão não tem uma referência,<br />

tanto é que se você pegar o jovem de hoje, não assiste televisão, ele<br />

não tá ligado em televisão, é tudo internet. Eu creio um pouco nisso, nessa<br />

diferença mesmo das pessoas que fazem <strong>vídeo</strong>s nas periferias ou não, mas<br />

que tem um cunho mais de protesto, de trazer uma mensagem, é mais por<br />

essa ideia mesmo.<br />

WILQ: Montanha e NEGRO JC, existe uma produção de quebrada, assim,<br />

uma produção periférica de audiovisual? O que vocês acham disso?<br />

MONTANHA: Tem, tem sim. Depois teve muita gente que continuou ainda<br />

com os editais, fazendo os trabalhos. Eu não digo só em produzir, mas em<br />

executar algumas coisas. O próprio Cine Campinho, aqui de Guaianases, que<br />

o pessoal executa muita coisa da hora, pelo menos eu acompanho. Eu curto<br />

os caras, eles cresceram com o barato, né, mano, acho da hora. Os meninos<br />

lá da zona sul, faz tempo que eu não acompanho, mas eu sei da competência<br />

deles, do Daniel, do NCA. Núcleo Cultural Ativo, né?<br />

WILQ: Núcleo de Comunicação Alternativa.<br />

MONTANHA: Isso mesmo. Eu sei da competência deles também em relação<br />

a fazer os trabalhos, enfim, e aí o louco…<br />

NEGRO JC: Uma minissérie. Eu esqueci o nome. É tipo de terror, uns baratos<br />

lá.<br />

WILQ: É a Thaís Scabio, do Cavalo Marinho Audiovisual. Eles estão<br />

fazendo uns videozinhos curtos de terror, né?<br />

NEGRO JC: Muito louco<br />

MONTANHA: E fora isso daí, hoje na internet – por mais que ela não tenha<br />

participado da nossa formação –, você tá vendo vários curtas, vários<br />

ENTREVISTAS – FILMAGENS PERIFÉRICAS 203

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