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pra é considerado inatividade. Com 75 dias, o vendedor<br />

que atende essa pessoa ou empresa deveria<br />

ser alertado de que o cliente está no período de<br />

pré-inatividade. Assim, ele teria a oportunidade de<br />

já se programar e tomar uma atitude – passando,<br />

inclusive, a ser monitorado por isso. Exemplos:<br />

Quantos clientes desse vendedor estão entrando<br />

em fase de pré-inatividade?<br />

Esses números estão acima da média do resto<br />

do grupo? Se sim, por quê?<br />

Qual é o percentual de clientes ativos na carteira<br />

do vendedor?<br />

O gatilho automático pré-inatividade funciona<br />

muito bem, mas, apesar de parecer meio óbvio, poucas<br />

empresas o utilizam, por isso é necessário reforçar<br />

o conceito. Não adianta muito falar de conceitos<br />

mais profundos se nem o óbvio está sendo feito.<br />

Note que não é bem uma recuperação de inativos<br />

– pelo contrário, estamos justamente tentando<br />

evitar que o cliente se torne inativo. Mas de nada<br />

adianta criar um belíssimo plano de recuperação<br />

de clientes se você não for inteligente, estratégico<br />

e organizado para agir antecipadamente e evitar<br />

ao máximo que isso ocorra.<br />

Caso o vendedor não consiga fechar uma venda<br />

com esse cliente pré-inativo, o cliente entra na lista<br />

de inativos e, aí, deve ser trabalhado pela própria<br />

empresa.<br />

Para quem tem vendedores terceirizados, vale<br />

exatamente a mesma lógica – o que significa, muitas<br />

vezes, uma necessidade urgente e muito importante<br />

não só de repensar o relacionamento com a<br />

equipe comercial terceirizada, mas também de<br />

assumir uma responsabilidade maior e uma função<br />

diferente na relação com clientes.<br />

Opinião do Raul:<br />

“Em nossas consultorias, vemos muitos casos em<br />

que a empresa que vende fica refém do relacionamento<br />

comercial com os clientes compradores,<br />

separada pela etapa intermediária da equipe terceirizada.<br />

Por estar distante, não consegue atuar<br />

de maneira proativa quando necessário, e isso é um<br />

erro estratégico, que felizmente pode ser facilmente<br />

resolvido com a decisão de criar uma célula ou<br />

um núcleo interno de acompanhamento e suporte<br />

aos vendedores terceirizados, mas também – e<br />

principalmente – com os clientes”, sinaliza.<br />

5. Segmente a carteira de inativos em prIORIDADES.<br />

Muita gente, uma vez definida a inatividade, passa<br />

imediatamente a pensar em um plano de ação sobre<br />

o que fazer para recuperar os clientes que estão<br />

naquela lista, geralmente envolvendo ferramentas/<br />

meios de comunicação, sobre os quais falaremos<br />

daqui a pouco.<br />

Mas, de forma geral, sair correndo sem saber<br />

exatamente para onde está indo raramente leva ao<br />

sucesso.<br />

Clientes ficam inativos por uma série de fatores.<br />

E nem todos eles positivos. Alguns clientes inativos,<br />

por exemplo, você nem quer reativar. É o caso dos<br />

inadimplentes ou desonestos, dos que demandam<br />

muito mais atenção do que o justificado pelo seu<br />

volume de compras, dos “complicadinhos” ou negativos,<br />

dos que morreram, <strong>quebra</strong>ram ou fecharam...<br />

Enfim, a lista é grande. Então, o que se recomenda<br />

é que, antes de agir, você faça uma segmentação da<br />

carteira de inativos. Uma das segmentações mais<br />

indicadas (inclusive pelos especialistas da Venda-<br />

Mais) é a que faz um cruzamento de dois fatores:<br />

a) Volume de vendas (uma curva ABC de inativos,<br />

basicamente).<br />

b) Motivos de inadimplência.<br />

Assim, você consegue fazer, via cruzamento,<br />

um levantamento que vai ajudar muito nas próximas<br />

etapas do planejamento da recuperação de<br />

inativos.<br />

Por exemplo, você pode descobrir clientes com<br />

alto volume de compra e que estão ficando inativos<br />

por algum motivo específico, pode descobrir que a<br />

maior parte dos inativos tem uma característica<br />

em comum, que a maior parte dos inativos está<br />

sendo atendida/trabalhada de uma forma comum<br />

e assim por diante. O fato é que são muitas as informações<br />

interessantes que surgem quando você<br />

segmenta sua carteira de inativos e começa a analisar<br />

seu perfil e os motivos da inatividade.<br />

6. Estabeleça metas de reativação.<br />

Um dos grandes benefícios do passo anterior é<br />

justamente que essa segmentação abre a possibilidade<br />

de você trabalhar com metas de reativação<br />

e faturamento, pois começa a ficar claro o potencial<br />

a ser trabalhado, quem “atacar”, como chegar<br />

nesses clientes, etc. Pensando nisso, é preciso<br />

definir:<br />

42<br />

vendamais.com.br - Janeiro 2016

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