Jornal das Oficinas 166
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COMO CONTROLAR<br />
O SEU NEGÓCIO<br />
Numa época de grandes mudanças no mercado, com novas tecnologias a serem lança<strong>das</strong> a um ritmo<br />
quase diário, veículos com diversos tipos de motorizações a circularem nas estra<strong>das</strong> e novos<br />
conceitos de mobilidade, os empresários da reparação debatem-se com muitas incertezas<br />
relativamente ao futuro dos seus negócios. Que modelo de negócio devo implementar na minha<br />
oficina para ser rentável no futuro? É a questão que muitos proprietários de oficinas nos colocam.<br />
Não conseguimos prever o futuro, mas perante a evolução a que estamos a assistir, é fácil constatar que o<br />
tradicional negócio da reparação automóvel vai mudar bastante.<br />
Tradicionalmente, as oficinas independentes divulgam os respetivos serviços nas áreas onde estão localiza<strong>das</strong> e<br />
os condutores telefonam ou visitam-nas para solicitarem um serviço de manutenção do veículo ou o diagnóstico<br />
de um problema e a reparação do mesmo. Uma vez iniciado o trabalho, a cadeia de ações leva à obtenção da<br />
informação técnica necessária para realizar o trabalho no veículo, à encomenda <strong>das</strong> peças de substituição e, por<br />
fim, à instalação <strong>das</strong> mesmas.<br />
Tem sido esta a base do modelo de negócio <strong>das</strong> oficinas independentes. No entanto, o cenário está a começar a<br />
mudar. O futuro está a ficar muito mais relacionado com a mobilidade e com os seus serviços. E, isto, terá um impacto<br />
enorme no modelo de negócio existente. Já está a acontecer e é influenciado por<br />
diversos fatores, sendo o mais importante a mudança de propriedade<br />
do próprio veículo. As gerações mais novas preferem os veículos de<br />
leasing ou renting à compra de um e, portanto, toda uma nova<br />
gama de serviços de mobilidade está a ser concebida. Isto significa<br />
que o proprietário do veículo deixa de ser o indivíduo para<br />
passar a ser uma organização ou até continuar a ser o próprio<br />
fabricante do veículo. Este fator está a alterar de modo fundamental<br />
a forma como a manutenção e a reparação dos veículos<br />
é efetuada, o que, por sua vez, altera o modelo de negócio <strong>das</strong><br />
oficinas independentes.<br />
As empresas de leasing e renting que gerem grandes frotas serão<br />
os novos clientes <strong>das</strong> oficinas e quererão negociar preços baixos<br />
dos serviços e <strong>das</strong> peças utiliza<strong>das</strong> nas reparações. Precisam,<br />
também, de um contacto centralizado e uma função de administração,<br />
o que, numa oficina individual independente,<br />
será difícil de proporcionar.<br />
Integrar uma rede oficinal é uma solução, tendo em<br />
consideração a estrutura e a estratégia da organização<br />
à qual se possa juntar, dado que necessita de muito<br />
mais do que apenas um projeto de oficina. Irá necessitar<br />
de uma abordagem orientada para o negócio, na<br />
qual as negociações possam ser realiza<strong>das</strong> em nome<br />
dos membros da rede, com funções de administração<br />
coordena<strong>das</strong> centralmente. À medida que estes novos<br />
serviços de mobilidade se tornem parte dos modelos<br />
de propriedade dos veículos, elementos cruciais do<br />
negócio <strong>das</strong> oficinas serão fortemente influenciados<br />
pelas exigências destas organizações proprietárias<br />
de veículos. l<br />
João Vieira | Diretor<br />
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