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Revista Aquaculture Brasil 3ed.

Novembro/Dezembro 2016

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Novas tecnologias para<br />

a rápida avaliação<br />

de alternativas à<br />

farinha de peixe:<br />

Os subprodutos da indústria<br />

de animais terrestres são<br />

derivados do processamento dos<br />

descartes considerados inadequados<br />

para o consumo humano,<br />

mas de composição nutricional<br />

notável. Como tal, a utilização<br />

desses subprodutos é de interesse<br />

para os fabricantes de alimentos,<br />

dada a sua pronta disponibilidade<br />

e favorável composição de aminoácidos.<br />

No entanto, esses subprodutos<br />

estão sujeitos a uma elevada<br />

variação na digestibilidade, em<br />

grande parte atribuída a métodos<br />

de processamento inconsistentes<br />

e à qualidade das matérias-primas<br />

recebidas. A qualidade da farinha<br />

desses subprodutos, portanto,<br />

difere de lote para lote, exigindo<br />

uma avaliação contínua através<br />

de experimentos de alimentação<br />

para determinar a digestibilidade<br />

da mesma para a subsequente formulação<br />

de alimentos que irão<br />

ocasionar um desempenho ideal do<br />

animal. Esses experimentos consomem<br />

tempo e são logisticamente<br />

volvimento de novas metodologias<br />

de digestibilidade “laboratorial”<br />

in vitro para a rápida avaliação<br />

da farinha. As abordagens in vitro<br />

oferecem potencialmente uma<br />

variedade de benefícios em relação<br />

aos métodos de avaliação mais<br />

tradicionais, incluindo desenhos<br />

experimentais mais simples, rendimento<br />

mais rápido, custos mais<br />

baixos e a rápida avaliação de<br />

uma ampla gama de parâmetros<br />

Usando esta<br />

tecnologia<br />

inovadora, o<br />

pH ambiental, a<br />

temperatura, a duração<br />

do processo de digestão<br />

e a quantidade de enzimas<br />

que estão sendo<br />

usadas podem ser<br />

controladas...<br />

A colaboração do NuSea.<br />

Lab com o parceiro do setor industrial,<br />

a Ridley Aquafeed, e a Universidade<br />

de Almeria – Espanha,<br />

permitiu o desenvolvimento de<br />

câmaras de digestibilidade in vitro<br />

personalizadas para o rápido<br />

rastreio de uma variedade de<br />

matérias-primas. Usando extratos<br />

testino, a câmara de digestibilidade<br />

permite que as matérias-primas<br />

sejam digeridas em um ambiente<br />

idêntico ao estômago “ácido” e às<br />

fases “alcalinas” da digestão intestinal<br />

das espécies de peixe-alvo. As<br />

farinhas são digeridas e divididas<br />

continuamente a partir da fase de<br />

digestão e removidas da câmara<br />

tecnologia inovadora, o pH ambiental,<br />

a temperatura, a duração do<br />

processo de digestão e a quantidade<br />

de enzimas que estão sendo usadas<br />

podem ser controladas, permitindo<br />

uma “imitação” do processo de<br />

digestão. Com a pesquisa contínua,<br />

o objetivo principal é avaliar uma<br />

calibrar uma Espectroscopia de infravermelho<br />

próximo (em inglês<br />

“Near-Infrared-Spectroscopy ”)<br />

que irá escanear as matérias-primas<br />

recebidas e prever a digestibilidade<br />

sem nenhuma avaliação adicional.<br />

AQUACULTURE BRASIL - NOVEMBRO/DEZEMBRO 2016<br />

31<br />

© David S. Francis

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