Revista Aquaculture Brasil 3ed.
Novembro/Dezembro 2016
Novembro/Dezembro 2016
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Mercado do<br />
pescado<br />
C<br />
om captura de peixes relativamente escultura<br />
tem mostrado ainda mais sua importância<br />
no mercado do pescado. Em 2015<br />
com 77,3 milhões de toneladas no mundo<br />
(FAO, 2016).<br />
A aquicultura brasileira<br />
continua em crescimento,<br />
com todos os 27<br />
Estados apresentado dados<br />
sobre essa atividade,<br />
e sua produção gerando<br />
em 2015, mais de R$ 4,39<br />
bilhões, sendo quase 70%<br />
(R$ 3,64 bilhões) proveniente<br />
da criação de peixes<br />
(IBGE, 2015). Desde 2013,<br />
o IBGE começou a computar<br />
os dados da aquicultura em suas estatísticas,<br />
entre elas está a produção de<br />
peixes, bem como de camarões; alevinos;<br />
larvas e pós-larvas de camarões; ostras, vieiras<br />
e mexilhões. A produção de peixes saiu<br />
© Giovanni Lemos de Mello<br />
A diversidade de sequências de DNA<br />
é reconhecidamente uma ferramenta para<br />
distinção entre espécies. Cerca de 40 anos<br />
pela eletroforese de proteínas em gel de amido.<br />
A abordagem com DNA mitocondrial<br />
passou a predominar na sistemática molecular<br />
nas décadas de 1970 e 1980 (Avise, 1994).<br />
Segundo Hebert et al., (2003) na tentativa<br />
de padronizar o marcador utilizado na<br />
em 2003, pesquisadores da Universidade de<br />
Guelph (Ontário, Canadá) propuseram a<br />
criação de um sistema diagnóstico universal,<br />
baseado em um fragmento de aproximadamente<br />
650 pares de bases (pb), a partir da<br />
base 58 da extremidade 5’ do gene COI. Esse<br />
marcador foi denominado DNA Barcode,<br />
pois sequências desse gene funcionariam<br />
de 392 mil toneladas em 2013, para 483 mil<br />
toneladas em 2015, tendo um aumento de<br />
18,8% (IBGE 2013; 2014; 2015). O peixe que<br />
mais é produzido no <strong>Brasil</strong> é a tilápia, com<br />
219,33 mil toneladas.<br />
Dados da FAO (2013; 2014; 2016)<br />
mostram que, com o crescimento da população,<br />
o consumo de proteína<br />
animal, principalmente<br />
do pescado, vem aumentando<br />
também. No <strong>Brasil</strong>, o<br />
pescado é em sua maioria<br />
comercializado inteiro, fresco<br />
ou refrigerado congelado,<br />
e uma pequena parce-<br />
Na América do Sul, o<br />
consumo de quilos de pescado<br />
por habitante ao ano é menor do que o<br />
recomendado pela OMS, que é de 12 quilos.<br />
No <strong>Brasil</strong>, o consumo chega a 14,50 quilos<br />
por habitante/ano de acordo com o levantamento<br />
feito em 2013 (FAO, 2014; 2016).<br />
O código de barras<br />
do DNA<br />
como um código de barras.<br />
A idéia é a mesma do código de barras<br />
universal de produtos do mercado varejista,<br />
que emprega 10 números alternados em<br />
11 posições para gerar 100 bilhões de identipode<br />
haver até quatro possibilidades de nucleotídeos<br />
(adenina, citosina, guanina e timina)<br />
em cada posição, mas com uma cadeia de<br />
sítios mais longa que 11 posições (Figura 1).<br />
A combinação de apenas 15 dessas posições<br />
de nucleotídeos, por exemplo, criaria um<br />
bilhão de códigos únicos, um número muito<br />
maior do que o de espécies conhecidas,<br />
que é de aproximadamente 15 milhões. Isso<br />
apresentar uma sequência única de DNA<br />
Barcode (Hebert et al., 2003).<br />
AQUACULTURE BRASIL - NOVEMBRO/DEZEMBRO 2016<br />
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