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Revista Aquaculture Brasil 3ed.

Novembro/Dezembro 2016

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efeitos negativos do vírus da mancha<br />

branca (WSSV), obrigou os<br />

produtores a mudar a origem da<br />

pós larva que comumente era utilizada<br />

para povoar as fazendas,<br />

pois a partir destes anos o produtor<br />

passou a depender 100% de<br />

pós-larvas de laboratório a partir<br />

de reprodutores maturados em<br />

cativeiro. As pós-larvas passaram<br />

por um melhoramento genético,<br />

e os laboratórios a oferecerem um<br />

produto de melhor qualidade. Em<br />

virtude disso, ao longo dos anos, as<br />

pós-larvas equatorianas passaram<br />

a ter uma boa aceitação e um<br />

reconhecimento a nível internacional,<br />

já que se obtiveram melhoras na<br />

resistência sobre as enfermidades<br />

10 anos depois de terem iniciado.<br />

Igualmente durante o ano<br />

de 1999, vários países asiáticos<br />

iniciaram a substituição das principais<br />

populações domesticadas<br />

de Penaeus monodon , e Penaeus<br />

japonicus, pelo camarão branco do<br />

Litopenaeus vannamei,<br />

sendo competência direta de nossa<br />

produção, gerando nova pressão<br />

ao produtor latino-americano, que<br />

em todos os sentidos, para seguir<br />

sendo competitivo em escala internacional.<br />

Na atualidade, Tailândia,<br />

Vietnã, Malásia, Índia, Coréia,<br />

China, Sumatra, Austrália e Nova<br />

Caledônia, contam com vários<br />

programas de domesticação e<br />

melhoramento genético para estas<br />

espécies.<br />

No Equador, a partir do<br />

ano de 2003, por pressões ambientais,<br />

se resolve por legislação, a<br />

restrição no uso de antibióticos,<br />

transformando a aquicultura em<br />

uma atividade mais responsável<br />

e amigável com o meio ambiente.<br />

Esse fato exigiu ao setor novas e<br />

rança para os sistemas de produção<br />

e como resultado dessas mudanças,<br />

além de boas práticas de manejo<br />

(BPM) orientadas a reduzir as<br />

condições de estresse dos cultivo,<br />

tivemos:<br />

· Redução da densidade de estocagem (12/<br />

m²);<br />

· Redução do consumo de antibióticos;<br />

· Otimização das práticas de fertilização,<br />

relação 18N:1P;<br />

· Desenvolvimento e utilização de probióticos<br />

- produção massiva de Lactobacillus spe<br />

Bacillus sp,<br />

· Desenvolvimento e aplicação de biorremerápida,<br />

melhorando a qualidade e o controle<br />

técnico da variável solo;<br />

· A utilização das normas do balanço iônico,<br />

que apesar de ser uma das ferramentas<br />

mais antigas era pouco usada, marcando<br />

uma importante mudança e sendo uma das<br />

ações mais importantes nas “soluções” que<br />

permitiram a muitos produtores sair à frente<br />

dessa gravíssima patologia, cujo momento<br />

mais crítico, afetou 100% da produção nacional;<br />

· Auxílio do melhoramento genético nas<br />

pós-larvas;<br />

· Correto uso dos probióticos;<br />

· Melhorias na qualidade dos alimentos concentrados<br />

e peletizados;<br />

· Constantes manejos feitos nas fazendas de<br />

modo a corrigir o desequilíbrio iônico do<br />

meio.<br />

© Jorge Chávez Rigaíl<br />

AQUACULTURE BRASIL - NOVEMBRO/DEZEMBRO 2016<br />

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