Revista Aquaculture Brasil 3ed.
Novembro/Dezembro 2016
Novembro/Dezembro 2016
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A pós o Mest rado no J apão, chegou a<br />
vez de dout orar-se na B élgica<br />
© Ronaldo Olivera Cavalli<br />
Na época do doutorado<br />
(Ghent, Bélgica)<br />
No doutorado, tive a<br />
oportunidade de vivenciar<br />
o jeito “europeu” de se<br />
fazer pesquisa, baseado<br />
não só em procurar respostas<br />
a questões de cunho<br />
também com a preocupação<br />
em atender as demandas do<br />
setor produtivo.<br />
“Depois de 5 anos na EMA/FURG,<br />
senti a necessidade de me aperfeiçoar.<br />
Como queria trabalhar com<br />
a interação nutrição/reprodução, acabei<br />
optando em fazer o Doutorado na<br />
Ghent University, Bélgica, sob a orientação<br />
do Dr. Patrick Sorgeloos, que contava<br />
com uma equipe de altíssimo nível.<br />
No doutorado, tive a oportunidade de<br />
vivenciar o jeito “europeu” de se fazer pesquisa, basepreocupação<br />
em atender as demandas do setor produtivo.<br />
Ter a oportunidade de estudar fora do país foi um diferencial na minha vida acadêmica,<br />
já que me abriu muitas portas. Outro diferencial foi o estudo do inglês, que só aconteceu por<br />
ter rodado na minha primeira prova, ainda no ensino fundamental... Se não fosse isso, talvez a<br />
minha história tivesse sido diferente. Hoje em dia, quando seleciono um estagiário ou bolsista,<br />
sempre pergunto, e recomendo fortemente sobre o inglês”.<br />
Após uma carreira consolidada como professor<br />
efetivo na Universidade Federal do Rio Grande<br />
– FURG (1991 a 2007), o que motivou você a<br />
Sul para trabalhar com piscicultura marinha<br />
em Pernambuco?<br />
dade o Nordeste do <strong>Brasil</strong>, queria fazer algo novo, e Pernambuco<br />
oferecia tudo isso. Óbvio que morar em Recife, uma cidade<br />
Ronaldo e sua equipe do Laboratório de Piscicultura<br />
Marinha da UFRPE (2013)<br />
era uma mudança extremamente interessante. Lá tive a oportunidade de começar uma linha de trabalho<br />
nova, pois, apesar da UFRPE ter o mais antigo curso de Engenharia de Pesca do <strong>Brasil</strong>, não havia a<br />
disciplina de Piscicultura Marinha. Consequentemente, haviam muito poucos trabalhos nessa área.”<br />
AQUACULTURE BRASIL - NOVEMBRO/DEZEMBRO 2016<br />
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