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Revista Newslab edição 180

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CITOMETRIA DE FLUXO<br />

CONTROLES EM CITOMETRIA DE FLUXO<br />

Por Helena Varela de Araújo, Rafaele Loureiro Azevedo, Fernanda Vitelli Lins e Bruna Garcia Nogueira<br />

Em experimentos utilizando<br />

citometria de fluxo, os controles<br />

desempenham papel<br />

fundamental na obtenção de<br />

resultados confiáveis. Eles são<br />

responsáveis por distinguir<br />

informações reais de inespecificidade<br />

e background.<br />

Explicaremos aqui os tipos de<br />

controles que podem ser utilizados<br />

em seus experimentos, para<br />

que você obtenha resultados<br />

ainda melhores.<br />

Controle não marcado<br />

Controles não marcados são<br />

importantes para ajudar a<br />

definir suas populações celulares<br />

e otimizar o citômetro de<br />

fluxo para a sua análise, sendo<br />

fundamentais para ajustar as<br />

voltagens dos PMTs. Além disso,<br />

têm papel fundamental na verificação<br />

da autofluorescência das<br />

células do seu experimento.<br />

amostras marcadas com todos<br />

os fluoróforos do painel que<br />

você usará na marcação da sua<br />

amostra teste, assim como as<br />

células da sua amostra teste,<br />

menos um deles. Esse tipo de<br />

controle é utilizado para definir<br />

o limite superior do sinal emitido,<br />

identificando e bloqueando<br />

populações positivas em experimentos<br />

com múltiplas cores<br />

de fluorescências. Os FMOs são<br />

necessários e têm um importante<br />

papel quando os positivos<br />

não estão claramente separados<br />

dos negativos, graças ao nível<br />

baixo de expressão do antígeno<br />

marcado. Uma vez validado o<br />

painel, alguns dos FMOs podem<br />

ser eliminados e apenas aqueles<br />

para populações mais difíceis<br />

de serem detectadas são subsequentemente<br />

analisados.<br />

Controles de viabilidade celular<br />

Restos celulares possuem um<br />

alto nível de autofluorescência<br />

e marcações inespecíficas com<br />

anticorpos, podendo gerar<br />

resultados falso positivos.<br />

Dessa forma, a qualidade da<br />

amostra vai determinar a qualidade<br />

dos dados obtidos. Em<br />

um gráfico utilizando SSC x<br />

FSC podemos excluir debris e<br />

algumas células mortas, porém<br />

não todas. Devido a isso um<br />

controle de viabilidade celular<br />

deve ser incluído no painel.<br />

O primeiro tipo de controle de<br />

viabilidade é o que se liga ao<br />

DNA (como Iodeto de Propidio,<br />

DAPI e 7-AAD). Eles se ligam ao<br />

ácido nucleico, mas não conseguem<br />

atravessar a membrana<br />

celular intacta. O outro tipo<br />

Figura 1. Populações negativas para PE em gráfico tipo dot-plot demonstrando maior<br />

dispersão em painel multicolor, requerendo assim um controle FMO para identificação<br />

precisa de populações positivas.<br />

Fluorescência menos um (FMO)<br />

Fluorescência menos um (do<br />

inglês Fluorescence Minus One)<br />

é o termo usado para falar sobre<br />

um tipo de Controle utilizado<br />

em Citometria de Fluxo. São<br />

Referência da imagem:<br />

https://www.uth.edu/imm/service-centers/flow-cytometry/gfx/FMO.png?language_id=1<br />

166 <strong>Revista</strong> NewsLab Edição <strong>180</strong> | Novembro 2023

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