16.11.2023 Views

Revista Newslab edição 180

Revista Newslab edição 180

Revista Newslab edição 180

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

INFORME DE MERCADO<br />

e sugerindo a necessidade de uma<br />

adequação dos intervalos de referência<br />

do TSH para valores abaixo<br />

de 2.5 uUI/ mL como desejáveis. 3<br />

Em relação ao ácido úrico, alguns<br />

estudos demonstraram que os valores<br />

desejáveis de ácido úrico provavelmente<br />

variam entre 2.5-4.5mg/<br />

dL, aproximadamente, embora os<br />

intervalos de referência comumente<br />

adotados pelos laboratórios sejam<br />

de 2.5-7mg/dL para homens e 2.5-<br />

6.0mg/dL para mulheres. 4 As evidências<br />

científicas demonstraram<br />

que valores de ácido úrico acima<br />

de 4.5mg/dL estão associados ao<br />

maior risco de desenvolvimento de<br />

doenças cardiovasculares e mortalidade.<br />

Assim como valores abaixo de<br />

2.5mg/dL estão associados ao estresse<br />

oxidativo, uma vez que o ácido<br />

úrico em níveis desejáveis apresenta<br />

ação antioxidante e, quando acima<br />

do desejável, também aumentam o<br />

estresse oxidativo.<br />

No contexto da medicina preventiva<br />

e envelhecimento saudável,<br />

interpretar corretamente os resultados<br />

das dosagens de homocisteína<br />

também é fundamental. Trata-se de<br />

um aminoácido sulfurado que, em<br />

níveis elevados, aumenta o risco<br />

de desenvolvimento de Alzheimer,<br />

Parkinson, demência, osteoporose,<br />

trombose, complicações cardiovasculares,<br />

retinopatia, doença renal<br />

crônica, disfunção erétil, câncer<br />

e mortalidade. Alguns estudos<br />

demonstraram que embora os<br />

intervalos de referência da homocisteína<br />

variem entre 5-15umol/L,<br />

resultados acima de 9umol/L<br />

podem aumentar o risco de complicações<br />

cardiovasculares e mortalidade,<br />

por exemplo. 5<br />

Em relação aos marcadores de lesão<br />

hepática, a gama GT também pode<br />

Inscrições e informações da Academia das Análises Clínicas pelo<br />

Instagram: @rodolfofernandesprof<br />

Investimento: 12 x R$59,90 ou R$599 à vista (Curso completo).<br />

ser interpretada como um marcador<br />

de estresse oxidativo e risco cardiovascular,<br />

uma vez que esta enzima<br />

ao participar da metabolização e<br />

reciclagem da glutationa (enzima<br />

antioxidante), gera um aumento<br />

do estresse oxidativo e, consequentemente,<br />

maior oxidação do<br />

LDL-colesterol e formação de placas<br />

de ateroma. Um estudo científico<br />

demonstrou que os níveis séricos<br />

de gama GT de 17U/L para mulheres<br />

e 27U/L para homens foram<br />

preditores do desenvolvimento de<br />

síndrome metabólica e, portanto,<br />

maior risco cardiometabólico.<br />

Cabe relembrar que a maioria dos<br />

laboratórios de análises clínicas<br />

considera valores normais de<br />

gama GT até 60U/L, em média. 6<br />

Segundo a American Heart Association<br />

(Associação Americana<br />

de Cardiologia), países com baixa<br />

incidência de doenças cardiovasculares,<br />

como os países africanos, em<br />

decorrência de desnutrição, e países<br />

asiáticos, devido a um padrão<br />

de dieta low carb, apresentam<br />

triglicerídeos abaixo de 100mg/<br />

dL na média populacional, faixa de<br />

resultados abaixo dos intervalos<br />

de referência tradicionalmente<br />

classificados como “normais” (ref.:<br />

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!