Jornal das Oficinas 215

FOLHA
DE SERVIÇO
IPSIS
VERBIS
THIERRY VAN DER BREMPT
DIRETOR GERAL IBÉRICO DA BASF
A FORMAÇÃO DE NOVOS PINTORES
TEM SIDO UMA GRANDE APOSTA
NOS GRANDES GRUPOS, MAS
AINDA HÁ FALTA DE PROFISSIONAIS
DISPONÍVEIS. NECESSITAMOS
DE REALIZAR AÇÕES MAIS
ABRANGENTES, JUNTANDO TODOS
OS PLAYERS DO MERCADO,
ASSOCIAÇÕES E ENTIDADES
LIGADAS AO PÓS-VENDA
AUTOMÓVEL
ALDO MACHADO
DIRETOR-GERAL NEX TYRES
A TENDÊNCIA DO PNEU BARATO
É CLARA E AS DIFICULDADES
FINANCEIRAS DOS CIDADÃOS
VÃO-SE FAZER REFLETIR AÍ.
A PROCURA NOS SEGMENTOS
MAIS BARATOS VAI CONTINUAR
A CRESCER E O PREÇO DOS
PRODUTOS ASIÁTICOS VAI VOLTAR
A APROXIMAR-SE AO PREÇO DOS
EUROPEUS NO CURTO PRAZO
CHALLENGE OFICINAS 2024 JÁ ARRANCOU
A
Competição Challenge Oficinas 2024 dedicada às oficinas de rede está agora na 1ª fase das
inscrições, onde as oficinas têm de responder a um questionário de auto avaliação. Se é uma
oficina em rede, ainda está a tempo de aproveitar esta oportunidade para participar num evento
único e desafiante, onde apenas os melhores conseguem chegar à final. Coloque à prova a competência da
sua equipa e demonstre que é a Melhor Oficina do Ano. Convidamos as oficinas de rede a participarem
nesta Competição, cujo objetivo, para além de vencerem é também poderem partilhar conhecimentos e
experiências com outras oficinas. Increva-se em www.challengeoficinas.pt e habilite-se a ser uma das dez
oficinas selecionadas para a grande final que se irá realizar no próximo dia 18 de maio, nas instalações da
Pro4Matic Car Service, em Montemor-o-Velho.
SEMÁFORO
PIERRE THIBAUDAT
DIRETOR GERAL ADPA - AUTOMOTIVE
DATA PUBLISHERS ASSOCIATION
O MVBER É BOM, MAS “INÚTIL”,
SE OS FABRICANTES DE VEÍCULOS
O IGNORAREM. O MERCADO
PÓS-VENDA DEVE LUTAR PELA
SUA APLICAÇÃO, ALERTANDO,
EM PORTUGAL, A AUTORIDADE
DA CONCORRÊNCIA PARA TODAS
AS INFRAÇÕES. AS ASSOCIAÇÕES
NACIONAIS E EUROPEIAS, PODEM
DESEMPENHAR UM PAPEL
FUNDAMENTAL, AJUDANDO
AS EMPRESAS A IDENTIFICAR
E A CONSTRUIR POSSÍVEIS
PROCESSOS
Mar Vermelho afeta aftermarket
Os sucessivos ataques a embarcações
no Mar Vermelho estão a causar grande
turbulência nos transportes e a afetar
vários setores de atividade económica
devido ao encarecimento dos fretes (os
custos triplicaram) e aos atrasos nas
entregas causados pelas mudanças de
rota que os navios estão a ser obrigados
a fazer. O setor automóvel, o têxtil, as
exportações ou o fluxo de cereais da
Ucrânia estão a ser fortemente afetados
pelos ataques das milícias Houthis. Está
a desenhar-se um aumento exponencial
do preço dos contentores de mercadorias,
que necessariamente terá de se refletir
no preço final de alguns produtos,
nomeadamente peças auto, pois muitas
empresas não terão capacidade para
absorver tais acréscimos de custos.
Crédito difícil reduz investimento
A baixa execução dos fundos
comunitários de apoio, a subida
das taxas de juros e consequente
aumento dos custos de financiamento,
a conjuntura incerta em termos
políticos e internacionais são fatores
que estão a fazer com que as empresas
recorram menos ao crédito, e, por
arrasto, reduzam o investimento.
Caso este nível de financiamento se
traduza num cenário prolongado de
menor investimento em inovação,
infraestruturas e capital humano, há
um risco de perda de produtividade
e competitividade que afetará não só
as empresas, como toda a economia
portuguesa. É necessário um alívio
fiscal e uma ação mais forte do Banco
de Fomento no sentido de capitalizar as
empresas.
PIB cresceu acima do esperado
A economia portuguesa cresceu 2,3% no
ano de 2023, de acordo com a estimativa
divulgada pelo INE, acima do previsto
tanto pelo Ministério das Finanças
como de instituições diversas, Banco de
Portugal incluído.
O último trimestre de 2023 registou uma
subida de 0,8% em cadeia, o que evitou
uma recessão, mas o balanço total do
ano confirmou a forte desaceleração
face ao crescimento de 6,8% registado
em 2022. Recorde-se que as previsões
do Governo demissionário apontavam
para um crescimento de 2,2% do PIB em
2023 (como está inscrito no Orçamento
do Estado para 2024), enquanto o Banco
de Portugal estimava um crescimento
menor, de 2,1%.
4 Fevereiro I Março 2024 www.jornaldasoficinas.com