16.02.2024 Views

Jornal das Oficinas 215

Na edição de fevereiro/março 2024 do Jornal das Oficinas Nº 215, o artigo de destaque é o sobre Big Data, um termo que se refere ao processamento e análise de conjuntos de dados extremamente grandes e complexos. A questão-chave será a capacidade de aceder ao veículo, assim como aos respetivos dados, para a oficina oferecer os seus serviços quando o veículo necessitar de manutenção. Nesta edição publicamos o Especial Lubrificantes, um trabalho completo sobre o mercado de lubrificantes em Portugal, com opiniões dos protagonistas, novidades e volumes de vendas. Lançada em 2016, a Automotive Data Publishers Association (ADPA) surge para garantir que a legislação europeia continua a salvaguardar os interesses e a competitividade de todo o mercado independente de pós-venda automóvel e dos consumidores finais. Para perceber mais sobre a atividade da associação nestes oito anos, falámos com o presidente, Ralf Pelkmann, e com o diretor-geral, Pierre Thibaudat. Transição para a mobilidade ecológica. Embora as projeções sugiram que os veículos elétricos possam representar mais de 50% dos veículos produzidos até ao final da presente década, os veículos com motor de combustão continuarão a representar dois terços da frota até ao final da próxima década.

Na edição de fevereiro/março 2024 do Jornal das Oficinas Nº 215, o artigo de destaque é o sobre Big Data, um termo que se refere ao processamento e análise de conjuntos de dados extremamente grandes e complexos. A questão-chave será a capacidade de aceder ao veículo, assim como aos respetivos dados, para a oficina oferecer os seus serviços quando o veículo necessitar de manutenção. Nesta edição publicamos o Especial Lubrificantes, um trabalho completo sobre o mercado de lubrificantes em Portugal, com opiniões dos protagonistas, novidades e volumes de vendas. Lançada em 2016, a Automotive Data Publishers Association (ADPA) surge para garantir que a legislação europeia continua a salvaguardar os interesses e a competitividade de todo o mercado independente de pós-venda automóvel e dos consumidores finais. Para perceber mais sobre a atividade da associação nestes oito anos, falámos com o presidente, Ralf Pelkmann, e com o diretor-geral, Pierre Thibaudat. Transição para a mobilidade ecológica. Embora as projeções sugiram que os veículos elétricos possam representar mais de 50% dos veículos produzidos até ao final da presente década, os veículos com motor de combustão continuarão a representar dois terços da frota até ao final da próxima década.

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

THIERRY VAN DER BREMPT, DIRETOR GERAL IBÉRICO DA BASF<br />

E FILIPE PERDIZ, DIRETOR COMERCIAL DA BASF EM PORTUGAL<br />

Glasurit e R-M, as marcas premium de repintura<br />

automóvel da BASF, são líderes em tecnologia<br />

e ecoeficiência há mais de 100 anos.<br />

O sistema de duas cama<strong>das</strong> oferece uma combinação<br />

única de qualidade, velocidade de processo e<br />

benefícios ecológicos aos clientes para aumentar a<br />

rentabilidade. É a isto que a marca chama de ecoeficiência.<br />

Para além dos produtos de repintura as<br />

marcas Glasurit e R-M oferecem ferramentas de<br />

cor inovadoras, apoio técnico e uma vasta gama de<br />

produtos de consultoria que aumentam a eficiência,<br />

bem um centro de formação de última geração<br />

que ajuda as oficinas a obterem resultados de repintura<br />

perfeitos da forma mais eficiente possível<br />

e a garantir o sucesso a longo prazo.<br />

Como têm evoluído os materiais e os sistemas de<br />

fabrico <strong>das</strong> vossas tintas?<br />

O nosso foco é a ecoeficiência, oferecer produtos<br />

eficientes aos nossos clientes, oferecer algo com<br />

uma boa rentabilidade, mas também, que sejam<br />

sustentáveis. Essencialmente, esse é o nosso objetivo.<br />

Para além da sustentabilidade ser uma <strong>das</strong><br />

nossas principais prioridades, também revela ser<br />

uma grande vantagem, porque conseguimos ter<br />

produtos que desde o início da cadeia de produção<br />

são feitos através de matéria prima renovável, em<br />

vez de matéria prima fóssil. No domínio do custo<br />

de energia, importa também mencionar a nossa<br />

gama de produtos com tecnologia UV, que permite<br />

reduzir substancialmente o tempo de secagem.<br />

desenvolvimento tecnológico <strong>das</strong> cores e materiais<br />

aos nossos clientes e parceiros, quer sejam distribuidores<br />

ou clientes diretos, na presença de formadores<br />

especializados. Além disso, possuímos uma<br />

equipa de técnicos com muita experiência que vai<br />

às oficinas ajudar no que for preciso. Em Portugal,<br />

também temos uma parceria com o CEPRA, Centro<br />

de Formação Profissional da Reparação Automóvel,<br />

onde fazemos grande parte <strong>das</strong> formações<br />

quando não nos é possível deslocar a Espanha.<br />

Como é constituída a rede de distribuidores <strong>das</strong><br />

tintas Glasurit e R-M e como tem sido o seu<br />

desempenho?<br />

Temos três distribuidores da marca Glasurit e seis<br />

PARA ALÉM DOS PRODUTOS DE REPINTURA AS MARCAS GLASURIT<br />

E R-M OFERECEM FERRAMENTAS DE COR INOVADORAS, APOIO TÉCNICO<br />

E UMA VASTA GAMA DE PRODUTOS DE CONSULTORIA QUE AUMENTAM<br />

A EFICIÊNCIA, BEM UM CENTRO DE FORMAÇÃO DE ÚLTIMA GERAÇÃO<br />

Quais os mais recentes produtos lançados pelas<br />

vossas marcas de tintas auto?<br />

Foi há cerca de dois anos que lançamos a nova base<br />

da série 100 da Glasurit e Agilis da R-M, que agora<br />

também vão ficar disponível em Portugal. Estamos<br />

muito felizes por lançar este produto porque, na<br />

nossa opinião, do ponto de vista da eficiência e da<br />

sustentabilidade, é o melhor que há no mercado.<br />

Trata-se de uma linha de cores base, que neste caso<br />

é para as duas marcas, tanto para a Glasurit como<br />

para a R-M. Não vem substituir as existentes, mas<br />

vem fazer um upgrade na tecnologia <strong>das</strong> cores que<br />

temos no mercado.<br />

Da esquerda para a direita: Filipe Perdiz<br />

(diretor Comercial), Fernando Teixeira (gestor<br />

de contas), Erik-Jan van de Wiel (director<br />

comercial), Thierry Van der Brempt (diretor<br />

Ibérico BASF Coatings Services)<br />

Desta forma, conseguimos reduzir o impacto ambiental<br />

e o consumo de energia.<br />

Como caracteriza as soluções de gestão digital da<br />

cor que disponibilizam para as oficinas de colisão?<br />

Nós temos três prioridades: a rentabilidade, a sustentabilidade<br />

e a digitalização. Estamos a trabalhar<br />

ativamente neste momento, a nível global, no desenvolvimento<br />

de uma plataforma holística digital para<br />

os nossos clientes com a expetativa de a introduzir<br />

ainda no decorrer deste ano em Portugal. Este novo<br />

software, que se denomina Refinity, irá permitir que<br />

toda a informação possa ficar alojada na cloud, de<br />

forma o cliente poder aceder a qualquer momento.<br />

Ou seja, informações como o fornecimento de KPI’s,<br />

rentabilidade, leitura <strong>das</strong> cores e a escolha da melhor<br />

tonalidade, passam a estar disponíveis à distância,<br />

através do telemóvel ou computador.<br />

A procura da rentabilidade em cada reparação é<br />

a principal preocupação <strong>das</strong> oficinas de colisão.<br />

Como as vossas marcas Glasurit e R-M têm conseguido<br />

ajudar as oficinas a serem mais rentáveis?<br />

Temos um centro de formação em Guadalajara,<br />

Espanha, que oferece um acesso direto a todo o<br />

da marca R-M, que cobrem todo o país e complementamos<br />

isso também com a venda direta que<br />

é sobretudo focada na área de Lisboa e Porto, os<br />

grandes centros urbanos. E o empenho <strong>das</strong> duas<br />

áreas é muito positivo. Na venda direta temos todo<br />

o tipo de oficinas, desde os grandes concessionários<br />

ao cliente da pequena oficina. Ou seja, temos um<br />

leque muito vasto na tipologia de clientes. Estamos<br />

a falar em grosso modo de 200 oficinas no país.<br />

Como funciona o vosso serviço de assistência<br />

técnica?<br />

Possuímos uma equipa comercial na venda direta,<br />

mas também temos uma equipa técnica, constituída<br />

por quatro técnicos, dois na zona norte e<br />

dois na zona sul. Acompanham as oficinas, dando<br />

assistência, formação e aconselhamento sobre a<br />

melhor forma de utilizar os nossos produtos, para<br />

que sejam rentáveis, eficientes e económicos. Não<br />

queremos ser apenas um fornecedor de tintas, pois<br />

também oferecemos um serviço de apoio e consultoria.<br />

Os nossos técnicos têm uma agenda programada<br />

com as necessidades que os clientes vão<br />

transmitindo. Por exemplo, uma cor que não ficou<br />

bem definida ou dificuldades na aplicação, e nós<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I Março 2024 65

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!