100Também, em trabalho apresenta<strong>do</strong> no Simpósio sobre Normalização de Cimento,Concreto e Agrega<strong>do</strong>s, o referi<strong>do</strong> autor apresenta a compilação de três tabelas dediversos pesquisa<strong>do</strong>res, referente ao crescimento <strong>da</strong> <strong>resistência</strong> por perío<strong>do</strong>s de até50 anos, que são registra<strong>da</strong>s a seguir:Tabela 2.13 – Coeficientes médios de crescimento <strong>da</strong> <strong>resistência</strong> com a i<strong>da</strong>de – Cimento Portland 17I<strong>da</strong>deInvestiga<strong>do</strong>r7d 14d 28d 3m 6m 1a 2a 5a 10a 25a 50aPetrucci 0,72 - 1,00 1,11 - 1,23 - - - - -Washa e Wend 0,60 - 1,00 - - 1,45 - 2,13 2,28 2,33 2,50Petersons 0,70 0,89 1,00 1,10 1,15 1,18 1,20 1,20 - - -Concrete Society - - 1,001,00a1,201,00a1,301,00a1,35- - - - -Tobio 0,70 0,85 1,00 1,10 1,15 1,18 - - - - -Montoya 0,65 - 1,00 1,20 - 1,35 - - - - -Neville - - 1,00 1,15 1,20 1,24 - - - - -Tabela 2.14 – Coeficientes médios de crescimento <strong>da</strong> <strong>resistência</strong> com a i<strong>da</strong>de – Cimentos de AltaResistência Inicial 17 .I<strong>da</strong>deInvestiga<strong>do</strong>r7d 14d 28d 3m 6m 1a 2a 5a 10a 25a 50ªPetrucci 0,78 - 1,00 1,12 - 1,20 - - - - -Petersons 0,80 0,92 1,00 1,10 1,12 1,13 1,14 1,15 - - -Montoya 0,75 - 1,00 1,15 - 1,20 - - - - -Tabela 2.15 – Coeficientes médios de crescimento <strong>da</strong> <strong>resistência</strong> com a i<strong>da</strong>de – Cimentos AF, POZ,MRS e MCH 17I<strong>da</strong>deInvestiga<strong>do</strong>rPetrucciPetersons7d 14d 28d 3m 6m 1a 2a 5a 10a 25a 50a0,59 - 1,00 1,37 - 1,48 - - - - -0,70 - 1,00 1,40 1,50 1,60 1,65 1,70 - - -
101Como <strong>da</strong><strong>do</strong> informativo prático, <strong>do</strong> efeito <strong>da</strong> i<strong>da</strong>de sobre a <strong>resistência</strong> <strong>do</strong> <strong>concreto</strong>,Vieira Filho 146 encontrou, em estu<strong>do</strong> experimental sobre <strong>avaliação</strong> estrutural depavimento de <strong>concreto</strong> no Recife, em 1991, a relação de 1,23 entre as <strong>resistência</strong>smédias de testemunhos extraí<strong>do</strong>s de 100mm de diâmetro e de índice de esbeltezentre 1,5 e 2,0, devi<strong>da</strong>mente corrigi<strong>do</strong>s e de corpos-de-prova cilíndricos de 15cm x30cm mol<strong>da</strong><strong>do</strong>s, na fase de controle <strong>da</strong> obra, 15 anos antes. Na construção destepavimento utilizou-se cimento Portland comum, na época CP-320. Nesse estu<strong>do</strong>experimental, realizaram-se também, “in situ” e em laboratório, ensaiosesclerométricos e ultrassônicos e ain<strong>da</strong> ensaios de reconstituição <strong>do</strong> traço <strong>do</strong><strong>concreto</strong> endureci<strong>do</strong>; e ensaios dinâmicos, em campo, com o “Falling WeightDeflectometer”(FWD), para determinação <strong>da</strong>s características mecânicas <strong>do</strong><strong>concreto</strong>. Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s apresentaram excelente grau de coerência com o<strong>concreto</strong> ensaia<strong>do</strong> na pista e com os testemunhos extraí<strong>do</strong>s e ain<strong>da</strong> nas correlaçõesobti<strong>da</strong>s.Outro estu<strong>do</strong> experimental em Pernambuco, com a meto<strong>do</strong>logia de extração detestemunhos, em <strong>concreto</strong> de alto desempenho, de importante registro, foi realiza<strong>do</strong>,em 2001 por Andrade 187 , que em sua dissertação de mestra<strong>do</strong> apresenta<strong>da</strong> <strong>à</strong>EPUSP, encontrou, após 16 anos de i<strong>da</strong>de, um coeficiente de 1,26 entre a<strong>resistência</strong> média bruta(sem qualquer correção) de testemunhos de 10cm x 20cmextraí<strong>do</strong>s e a <strong>resistência</strong> média <strong>do</strong>s corpos-de-prova de 15cm x 30cm normaliza<strong>do</strong>s,quan<strong>do</strong> <strong>da</strong> execução <strong>da</strong> obra, referente ao <strong>concreto</strong> protendi<strong>do</strong> <strong>do</strong>s <strong>do</strong>rmentes <strong>do</strong>Metrô <strong>do</strong> Recife. Aplica<strong>da</strong>s as correções devi<strong>da</strong>s: ao processo de cura acelera<strong>da</strong> <strong>da</strong>fabricação <strong>do</strong>s <strong>do</strong>rmentes, <strong>à</strong> relação entre os tamanhos <strong>do</strong>s cilindros ensaia<strong>do</strong>s, <strong>à</strong>sdiferentes condições de umi<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s mesmos e aos “efeitos estima<strong>do</strong>s <strong>do</strong>broqueamento”; o coeficiente encontra<strong>do</strong> por esse pesquisa<strong>do</strong>r, passou a variar nointervalo de 1,28 a 1,42, com um nível de significância de 95%.No tocante <strong>à</strong> influência <strong>da</strong> cura, não se conhecen<strong>do</strong>, na grande maioria <strong>do</strong>s casos,as reais condições <strong>da</strong> mesma na estrutura <strong>da</strong> qual foram extraí<strong>do</strong>s os testemunhos,é incerto considerar o seu efeito sobre a <strong>resistência</strong> <strong>do</strong>s cilindros extraí<strong>do</strong>s. Noentanto, é aceito entre os pesquisa<strong>do</strong>res, que, para <strong>concreto</strong>s de mo<strong>do</strong> geral, nãorealizar nenhum procedimento de cura, significa reduzir o seu desempenho. Apropósito Couto et al. 188 concluiu que a ausência de processo de cura reduz aperformance <strong>do</strong> cobrimento <strong>do</strong> <strong>concreto</strong>, diminuin<strong>do</strong>, portanto a sua durabili<strong>da</strong>de. Nocaso de estruturas cura<strong>da</strong>s de acor<strong>do</strong> com as recomen<strong>da</strong>ções, conforme foi cita<strong>do</strong>
- Page 1 and 2:
JOSÉ ORLANDO VIEIRA FILHOAVALIAÇ
- Page 3 and 4:
JOSÉ ORLANDO VIEIRA FILHOAVALIAÇ
- Page 5 and 6:
iiiDedico este trabalho aos meus pa
- Page 7 and 8:
v• Ao Eng. Henrique Suassuna Fern
- Page 9 and 10:
VIEIRA FILHO, José Orlando. Avalia
- Page 11 and 12:
Evaluation of compressive strength
- Page 13 and 14:
xiLISTA DE FIGURASFIGURA 2.1 - Pant
- Page 15 and 16:
xiiiFIGURA 3.27 - Ensaios de dureza
- Page 17 and 18:
xvGRÁFICO 4.17 - Correlação nº
- Page 19 and 20:
xviiGRÁFICO 4.41- Correlação nº
- Page 21 and 22:
xixTABELA 4.5 - LOTE 04-Resumo dos
- Page 23 and 24:
xxiLISTA DE QUADROSQUADRO 2.1 - Mé
- Page 25 and 26:
xxiiiR (M/E) - relação entre os v
- Page 27 and 28:
xxv3 EXPERIMENTO ..................
- Page 29 and 30:
271 INTRODUÇÃO1.1 Importância e
- Page 31 and 32:
29Basicamente, os métodos de dimen
- Page 33 and 34:
31A análise comparativa do comport
- Page 35 and 36:
33aumento nas solicitações para e
- Page 37 and 38:
35avaliação da resistência à co
- Page 39 and 40:
37no importante núcleo do Institut
- Page 41 and 42:
39representam a resistência do con
- Page 43 and 44:
412 INTRODUÇÃO DA SEGURANÇA NO P
- Page 45 and 46:
43Figura 2.1- Panteão - (http://we
- Page 47 and 48:
45processo de Maurice de Saint-Lég
- Page 49 and 50:
47fundamentos teóricos sobre concr
- Page 51 and 52: 49relevantes ainda, conforme Blockl
- Page 53 and 54: 51Com relação à introdução da
- Page 55 and 56: 53pois estes passam a representar u
- Page 57 and 58: 55Na NB-1:1960 84 , os conceitos da
- Page 59 and 60: 57característico adotado. Assim na
- Page 61 and 62: 59γ f1 - parte do γ f que conside
- Page 63 and 64: 61projeto prevista no subitem 16.2.
- Page 65 and 66: 63γ c ≥ 1,50 para outros casos.P
- Page 67 and 68: 65As figuras a seguir apresentadas,
- Page 69 and 70: 67desconhecimentos relativos às va
- Page 71 and 72: 69A curva de densidade de probabili
- Page 73 and 74: 71NOTA: não se deve tomar para f c
- Page 75 and 76: 73Referindo-se especificamente aos
- Page 77 and 78: 75• Ensaios de resistência à pe
- Page 79 and 80: 77esclerômetro de recuo, ou de ref
- Page 81 and 82: 2 EV = C; (eq. 4.2)Dsendo:V = veloc
- Page 83 and 84: 81Tabela 2.7 - Classificação do c
- Page 85 and 86: 83estructuras de hormigón” ou Co
- Page 87 and 88: 851,40 (casos gerais) para γ c = 1
- Page 89 and 90: 87compressão da ordem de 40MPa, am
- Page 91 and 92: 89Com relação à consideração d
- Page 93 and 94: 91Todos os estudos comprovam que qu
- Page 95 and 96: 93testemunhos de 75mm apresentaram
- Page 97 and 98: 95testemunho. Tanto a norma brasile
- Page 99 and 100: 97realizaram estudos comparativos d
- Page 101: 99Sobre o assunto, Helene 17 aprese
- Page 105 and 106: 103responsáveis pela segurança da
- Page 107 and 108: 105considerou-se o princípio citad
- Page 109 and 110: 107• moldagem dos blocosOs lotes
- Page 111 and 112: 109Para o Lote nº 04, suplementar,
- Page 113 and 114: 111• processos de cura adotadosFo
- Page 115 and 116: 113Figura 3.14 - Formas padronizada
- Page 117 and 118: 115Para os 2 blocos do Lote 04 de 6
- Page 119 and 120: 117• idades de rupturasFoi fixada
- Page 121 and 122: 119Figura 3.24 - Inspeção prévia
- Page 123 and 124: 121Figura 3.27 - Ensaios de dureza
- Page 125 and 126: 123Figura 3.31 - Ensaios de velocid
- Page 127 and 128: 125Concreto(Local demoldagem)LOTE 0
- Page 129 and 130: 1273.4 Procedimentos e métodos de
- Page 131 and 132: 129efetuadas por operadores experie
- Page 133 and 134: 1313.6 Ensaios de ruptura à compre
- Page 135 and 136: 133(15cm x 30cm) curados ao ar sobr
- Page 137 and 138: 135Figura 3.44 - Testemunho de Φ=1
- Page 139 and 140: 1374 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS4.1 R
- Page 141 and 142: 139Quadro 4.2 - Parâmetros estatí
- Page 143 and 144: 14170,0Resistência àcompressão(M
- Page 145 and 146: 14315,0Coeficiente devariação %LO
- Page 147 and 148: 145aos valores correspondentes de 4
- Page 149 and 150: 147• teste t:tcalculadospX2− X1
- Page 151 and 152: 149Tabela 4.1-LOTE 01-Resumo dos te
- Page 153 and 154:
151Tabela 4.5-LOTE 04-Resumo dos te
- Page 155 and 156:
153Tabela 4.8 - LOTE 02 - Testes n
- Page 157 and 158:
155Tabela 4.12 - LOTE 04 - Testes n
- Page 159 and 160:
157Tabela 4.16 - LOTE 01 - Testes n
- Page 161 and 162:
159Tabela 4.20 - LOTE 04 - Testes n
- Page 163 and 164:
161Tabela 4.23 - LOTE 03 - Testes n
- Page 165 and 166:
163Tabela 4.27 - LOTES 01, 02 e 03
- Page 167 and 168:
165Nas tabelas 4.29 e 4.30 seguinte
- Page 169 and 170:
167tipos de corpos-de-prova e os 2
- Page 171 and 172:
169dos corpos-de-prova e dos testem
- Page 173 and 174:
171no entanto, serão considerados
- Page 175 and 176:
173Correlação entre (M 10x20) X (
- Page 177 and 178:
175testemunhos de menores dimensõe
- Page 179 and 180:
177Correlação entre (M 15x30 e 10
- Page 181 and 182:
179Correlação entre (M 15x30) X (
- Page 183 and 184:
181estruturas acabadas. Por oportun
- Page 185 and 186:
183testemunhos foi de 1,08, para o
- Page 187 and 188:
185Analogamente, para essas relaç
- Page 189 and 190:
187No Quadro 4.3 seguinte, constam
- Page 191 and 192:
189nº deParesLote nºf ckEvento de
- Page 193 and 194:
191Todas as correlações lineares
- Page 195 and 196:
1935.2 Conclusões propriamente dit
- Page 197 and 198:
195• a relação R (M/E) calculad
- Page 199 and 200:
197REFERÊNCIAS1. ISAIA, Geraldo C.
- Page 201 and 202:
22. CREMONINI, R. A. Análise de es
- Page 203 and 204:
41. RILEM. Coefficients de correspo
- Page 205 and 206:
66. PETERS, T. F. Time is Money: di
- Page 207 and 208:
20589. COMITÉ EURO-INTERNATIONAL D
- Page 209 and 210:
112. AMERICAN SOCIETY FOR TESTING A
- Page 211 and 212:
133. HAMASSAKI, L. T. Ensaios não-
- Page 213 and 214:
155. GUSTCHOW, C. A. ; DAL MOLIN,D.
- Page 215 and 216:
175. BARCENA DIAZ, J.M. E RAMIREZ O
- Page 217 and 218:
193. BUSSAB, W. O. e MORETTIN, P. A