1644.4 Análise quanto ao critério de normali<strong>da</strong>deObservan<strong>do</strong>-se as tabelas 4.1 a 4.5 e os testes de nº 01 a 70 constantes <strong>do</strong>APÊNDICE A, verifica-se que, em somente 1 caso <strong>da</strong>s 70 distribuições analisa<strong>da</strong>s,correspondente ao teste nº 35, ocorreu o expurgo de apenas 2 valores, em umaamostragem de 126 testemunhos de Φ 2,5cm resultan<strong>do</strong> esta amostragem com 124elementos. Saliente-se o rigoroso nível de significância de 1% a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>, conforme oscritérios <strong>da</strong> ASTM E 178/12 e <strong>do</strong> ACI 214.4R-03. Esse bom comportamento,ilustra<strong>do</strong> nos gráficos normal de probabili<strong>da</strong>de, constantes <strong>do</strong> APÊNDICE A,demonstram a natureza “gaussiana” <strong>da</strong>s distribuições de freqüências <strong>da</strong> variável<strong>resistência</strong> <strong>à</strong> <strong>compressão</strong> <strong>do</strong> <strong>concreto</strong>, premissa fun<strong>da</strong>mental para odesenvolvimento e confiabili<strong>da</strong>de desse estu<strong>do</strong> experimental.4.5 Análises <strong>da</strong>s relações R (M/E) obti<strong>da</strong>sA relação R (M/E) , que se pretende quantificar, como objetivo principal desta tese,corresponde <strong>à</strong> relação entre a <strong>resistência</strong> <strong>do</strong>s corpos-de-prova padrão mol<strong>da</strong><strong>do</strong>s,denomina<strong>da</strong> <strong>resistência</strong> potencial, e a <strong>resistência</strong> <strong>do</strong>s testemunhos extraí<strong>do</strong>s, querepresenta a <strong>resistência</strong> efetiva <strong>do</strong> <strong>concreto</strong> na estrutura. Essa relação, quan<strong>do</strong>obti<strong>da</strong> de corpos-de-prova e testemunhos de mesmas dimensões, quantifica osefeitos causa<strong>do</strong>s pelo processo de broqueamento na <strong>resistência</strong> <strong>do</strong>s testemunhos.Na presente pesquisa experimental, foram a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s corpos-de-prova padrão de10cm x 20cm e 15cm x 30cm, cura<strong>do</strong>s úmi<strong>do</strong>s, para comparação com testemunhosde Φ 15cm; Φ 10cm; Φ 7,5cm; Φ 5cm; Φ 2,5cm, extraí<strong>do</strong>s de blocos cura<strong>do</strong>súmi<strong>do</strong>s, por molhagem por um perío<strong>do</strong> de cerca de 23 dias, e igualmente de blocoscura<strong>do</strong>s ao ar, nas condições ambientais, situação esta, comum, na prática, emestruturas que não recebem cura por molhagem sistemática. Ain<strong>da</strong>, para estu<strong>do</strong>comparativo, foram igualmente relaciona<strong>do</strong>s, corpos-de-prova padrão de 10cm x20cm e 15cm x 30cm, cura<strong>do</strong>s ao ar, com os respectivos testemunhos de Φ 15cm;Φ 10cm; Φ 7,5cm; Φ 5 m; Φ 2,5cm, extraí<strong>do</strong>s de blocos também cura<strong>do</strong>s ao ar nasmesmas condições ambientais.
165Nas tabelas 4.29 e 4.30 seguintes, constam os resumos <strong>da</strong>s relações R (M/E) , lista<strong>da</strong>snas tabelas 4.6 a 4.20, cujos cálculos, por sua vez, encontram-se no APÊNDICE B.Tabela 4.29 - Resumo <strong>da</strong>s relações R (M/E) toman<strong>do</strong>-se como base corpos-de-prova padrão cura<strong>do</strong>súmi<strong>do</strong>s segun<strong>do</strong> a NBR-5738Lotef ck0120MPaCORPOS-DE-R (M/E) = fc M /fc EPROVA DEREFERÊNCIA Testemunhos (Blocos cura<strong>do</strong>s úmi<strong>do</strong>s)Testemunhos (Blocos cura<strong>do</strong>s ao ar)(cura<strong>do</strong>s úmi<strong>do</strong>s)15x30 10x20 7,5x15 5x10 2,5x5 15x30 10x20 7,5x15 5x10 2,5x510 x 20 1,10 1,11 1,17 1,14 0,95 1,15 1,17 1,23 1,20 1,04*15 x 30 1,07 1,08 1,14 1,10 0,92 1,10 1,12 1,18 1,15 1,00*0250MPa0370MPa0465MPa28 dias10 x 20 1,01* 1,01* 1,05 1,04 0,96 1,03* 1,04 1,07 1,05 0,98*15 x 30 1,02* 1,02 1,06 1,05 0,97* 1,06 1,08 1,10 1,09 1,01*10 x 20 1,05 1,04 1,08 1,05 1,00* 1,13 1,09 1,11 1,12 1,0615 x 30 1,03* 1,03* 1,06 1,03* 0,98* 1,11 1,07 1,10 1,10 1,0410 x 20 1,14 1,14 1,13 1,03* 0,93 1,19 1,16 1,10 1,04* 0,96*15 x 30 1,17 1,17 1,16 1,06 0,96 1,23 1,19 1,13 1,07 0,99*0465MPa90 dias10 x 20 1,12 1,06* 1,05 1,10 0,97* 1,13 1,03* 1,06 1,11 0,98*15 x 30 1,12 1,06* 1,05* 1,10 0,97* 1,00* 0,92 0,94 0,99* 0,88(*) Rejeita<strong>da</strong> a hipótese experimentalTabela 4.30 - Resumo <strong>da</strong>s relações R (M/E) toman<strong>do</strong>-se como base corpos-de-prova padrão cura<strong>do</strong>sao arLotefck0120MPaCORPOS-DE-PROVA DEREFERÊNCIA(cura<strong>do</strong>s ao ar)10 x 2015 x 3015x301,131,1010x201,141,12R (M/E) = fc M /fc ETestemunhos (Blocos cura<strong>do</strong>s ao ar)7,5x151,201,185x101,171,152,5x51,02*1,00*0250MPa10 x 2015 x 301,03*1,04*1,041,061,071,081,051,070,98*1,00*0370MPa10 x 2015 x 301,101,121,061,081,091,101,091,101,031,040465MPa28 dias10 x 2015 x 301,211,231,181,201,121,141,05*1,070,97*0,99*0465MPa90 dias10 x 2015 x 301,101,131,01*1,03*1,041,061,081,110,96*0,98*(*) Rejeita<strong>da</strong> a hipótese experimental
- Page 1 and 2:
JOSÉ ORLANDO VIEIRA FILHOAVALIAÇ
- Page 3 and 4:
JOSÉ ORLANDO VIEIRA FILHOAVALIAÇ
- Page 5 and 6:
iiiDedico este trabalho aos meus pa
- Page 7 and 8:
v• Ao Eng. Henrique Suassuna Fern
- Page 9 and 10:
VIEIRA FILHO, José Orlando. Avalia
- Page 11 and 12:
Evaluation of compressive strength
- Page 13 and 14:
xiLISTA DE FIGURASFIGURA 2.1 - Pant
- Page 15 and 16:
xiiiFIGURA 3.27 - Ensaios de dureza
- Page 17 and 18:
xvGRÁFICO 4.17 - Correlação nº
- Page 19 and 20:
xviiGRÁFICO 4.41- Correlação nº
- Page 21 and 22:
xixTABELA 4.5 - LOTE 04-Resumo dos
- Page 23 and 24:
xxiLISTA DE QUADROSQUADRO 2.1 - Mé
- Page 25 and 26:
xxiiiR (M/E) - relação entre os v
- Page 27 and 28:
xxv3 EXPERIMENTO ..................
- Page 29 and 30:
271 INTRODUÇÃO1.1 Importância e
- Page 31 and 32:
29Basicamente, os métodos de dimen
- Page 33 and 34:
31A análise comparativa do comport
- Page 35 and 36:
33aumento nas solicitações para e
- Page 37 and 38:
35avaliação da resistência à co
- Page 39 and 40:
37no importante núcleo do Institut
- Page 41 and 42:
39representam a resistência do con
- Page 43 and 44:
412 INTRODUÇÃO DA SEGURANÇA NO P
- Page 45 and 46:
43Figura 2.1- Panteão - (http://we
- Page 47 and 48:
45processo de Maurice de Saint-Lég
- Page 49 and 50:
47fundamentos teóricos sobre concr
- Page 51 and 52:
49relevantes ainda, conforme Blockl
- Page 53 and 54:
51Com relação à introdução da
- Page 55 and 56:
53pois estes passam a representar u
- Page 57 and 58:
55Na NB-1:1960 84 , os conceitos da
- Page 59 and 60:
57característico adotado. Assim na
- Page 61 and 62:
59γ f1 - parte do γ f que conside
- Page 63 and 64:
61projeto prevista no subitem 16.2.
- Page 65 and 66:
63γ c ≥ 1,50 para outros casos.P
- Page 67 and 68:
65As figuras a seguir apresentadas,
- Page 69 and 70:
67desconhecimentos relativos às va
- Page 71 and 72:
69A curva de densidade de probabili
- Page 73 and 74:
71NOTA: não se deve tomar para f c
- Page 75 and 76:
73Referindo-se especificamente aos
- Page 77 and 78:
75• Ensaios de resistência à pe
- Page 79 and 80:
77esclerômetro de recuo, ou de ref
- Page 81 and 82:
2 EV = C; (eq. 4.2)Dsendo:V = veloc
- Page 83 and 84:
81Tabela 2.7 - Classificação do c
- Page 85 and 86:
83estructuras de hormigón” ou Co
- Page 87 and 88:
851,40 (casos gerais) para γ c = 1
- Page 89 and 90:
87compressão da ordem de 40MPa, am
- Page 91 and 92:
89Com relação à consideração d
- Page 93 and 94:
91Todos os estudos comprovam que qu
- Page 95 and 96:
93testemunhos de 75mm apresentaram
- Page 97 and 98:
95testemunho. Tanto a norma brasile
- Page 99 and 100:
97realizaram estudos comparativos d
- Page 101 and 102:
99Sobre o assunto, Helene 17 aprese
- Page 103 and 104:
101Como dado informativo prático,
- Page 105 and 106:
103responsáveis pela segurança da
- Page 107 and 108:
105considerou-se o princípio citad
- Page 109 and 110:
107• moldagem dos blocosOs lotes
- Page 111 and 112:
109Para o Lote nº 04, suplementar,
- Page 113 and 114:
111• processos de cura adotadosFo
- Page 115 and 116: 113Figura 3.14 - Formas padronizada
- Page 117 and 118: 115Para os 2 blocos do Lote 04 de 6
- Page 119 and 120: 117• idades de rupturasFoi fixada
- Page 121 and 122: 119Figura 3.24 - Inspeção prévia
- Page 123 and 124: 121Figura 3.27 - Ensaios de dureza
- Page 125 and 126: 123Figura 3.31 - Ensaios de velocid
- Page 127 and 128: 125Concreto(Local demoldagem)LOTE 0
- Page 129 and 130: 1273.4 Procedimentos e métodos de
- Page 131 and 132: 129efetuadas por operadores experie
- Page 133 and 134: 1313.6 Ensaios de ruptura à compre
- Page 135 and 136: 133(15cm x 30cm) curados ao ar sobr
- Page 137 and 138: 135Figura 3.44 - Testemunho de Φ=1
- Page 139 and 140: 1374 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS4.1 R
- Page 141 and 142: 139Quadro 4.2 - Parâmetros estatí
- Page 143 and 144: 14170,0Resistência àcompressão(M
- Page 145 and 146: 14315,0Coeficiente devariação %LO
- Page 147 and 148: 145aos valores correspondentes de 4
- Page 149 and 150: 147• teste t:tcalculadospX2− X1
- Page 151 and 152: 149Tabela 4.1-LOTE 01-Resumo dos te
- Page 153 and 154: 151Tabela 4.5-LOTE 04-Resumo dos te
- Page 155 and 156: 153Tabela 4.8 - LOTE 02 - Testes n
- Page 157 and 158: 155Tabela 4.12 - LOTE 04 - Testes n
- Page 159 and 160: 157Tabela 4.16 - LOTE 01 - Testes n
- Page 161 and 162: 159Tabela 4.20 - LOTE 04 - Testes n
- Page 163 and 164: 161Tabela 4.23 - LOTE 03 - Testes n
- Page 165: 163Tabela 4.27 - LOTES 01, 02 e 03
- Page 169 and 170: 167tipos de corpos-de-prova e os 2
- Page 171 and 172: 169dos corpos-de-prova e dos testem
- Page 173 and 174: 171no entanto, serão considerados
- Page 175 and 176: 173Correlação entre (M 10x20) X (
- Page 177 and 178: 175testemunhos de menores dimensõe
- Page 179 and 180: 177Correlação entre (M 15x30 e 10
- Page 181 and 182: 179Correlação entre (M 15x30) X (
- Page 183 and 184: 181estruturas acabadas. Por oportun
- Page 185 and 186: 183testemunhos foi de 1,08, para o
- Page 187 and 188: 185Analogamente, para essas relaç
- Page 189 and 190: 187No Quadro 4.3 seguinte, constam
- Page 191 and 192: 189nº deParesLote nºf ckEvento de
- Page 193 and 194: 191Todas as correlações lineares
- Page 195 and 196: 1935.2 Conclusões propriamente dit
- Page 197 and 198: 195• a relação R (M/E) calculad
- Page 199 and 200: 197REFERÊNCIAS1. ISAIA, Geraldo C.
- Page 201 and 202: 22. CREMONINI, R. A. Análise de es
- Page 203 and 204: 41. RILEM. Coefficients de correspo
- Page 205 and 206: 66. PETERS, T. F. Time is Money: di
- Page 207 and 208: 20589. COMITÉ EURO-INTERNATIONAL D
- Page 209 and 210: 112. AMERICAN SOCIETY FOR TESTING A
- Page 211 and 212: 133. HAMASSAKI, L. T. Ensaios não-
- Page 213 and 214: 155. GUSTCHOW, C. A. ; DAL MOLIN,D.
- Page 215 and 216: 175. BARCENA DIAZ, J.M. E RAMIREZ O
- Page 217 and 218:
193. BUSSAB, W. O. e MORETTIN, P. A