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avaliação da resistência à compressão do concreto através ... - Unicap

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42faces externas <strong>da</strong>s construções. Assim, conforme a obra traduzi<strong>da</strong> diretamente <strong>do</strong>latim de Vitruvius 46 , os romanos desenvolveram a sua tecnologia, <strong>da</strong>n<strong>do</strong> o nome de“concretus” a esse material que significa “fundi<strong>do</strong>” ou “mistura<strong>do</strong>”. Dispunham <strong>da</strong> calhidrata<strong>da</strong>, pozolana, areia e pedra, com as quais preparavam argamassas e<strong>concreto</strong>s (“opus cementicium”) aplica<strong>do</strong>s <strong>à</strong> construção de estruturas, atenden<strong>do</strong>aos requisitos de segurança (“firmitas”), utili<strong>da</strong>de (“utilitas”) e beleza (“venustas”).Segun<strong>do</strong> ain<strong>da</strong> a obra de Vitruvius, esses materiais reativos que compunham o<strong>concreto</strong> utiliza<strong>do</strong> em edificações, não devem ser confundi<strong>do</strong>s com a tradicionalpozolana originária <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de Pozzuoli, próxima <strong>à</strong> Nápolis, que era utiliza<strong>da</strong>exclusivamente em obras em contato com a água ou em fun<strong>da</strong>ções de pontes,conforme relata Isaia. A propósito, segun<strong>do</strong> observa Neville 47 , a sílica ativa e aalumina <strong>da</strong>s cinzas vulcânicas reagia com a cal produzin<strong>do</strong> o que hoje se conhececomo cimento pozolânico. Essas cinzas ou tufos vulcânicos eram provenientes <strong>do</strong>Vesúvio, localiza<strong>do</strong> na região de Pozzuoli acima referi<strong>da</strong>, estenden<strong>do</strong>-se assim,como comenta Souza Coutinho 48 , essa designação de pozolana ao conjunto demateriais naturais ou artificiais <strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s dessas proprie<strong>da</strong>des reativas.I<strong>do</strong>rn 49 faz referência que os romanos <strong>do</strong>minavam adequa<strong>da</strong>mente a utilização <strong>da</strong>spedras, tijolos e <strong>concreto</strong>-massa, não constatan<strong>do</strong>, no entanto, o emprego dearmaduras de ferro.Isaia 1 observa ain<strong>da</strong> que, diversas obras <strong>do</strong> Império Romano, resistem até hoje,algumas delas em ruínas, por ações de guerra e demolições, no entanto com oaglomerante ain<strong>da</strong> firme e resistente. Entre elas, o Coliseu Romano, construí<strong>do</strong> porVespasiano entre 69 e 79 d.C., a ponte Du Gard, próxima de Nimes, na França, e oaqueduto de Segóvia na Espanha. Destaca a obra <strong>do</strong> Pantheon, em Roma, citan<strong>do</strong>como: “obra executa<strong>da</strong> com perícia e <strong>do</strong>mínio tecnológico, com traços de <strong>concreto</strong><strong>do</strong>sa<strong>do</strong>s em diferentes densi<strong>da</strong>des, ergui<strong>do</strong> por Agripa em 27 a.C., destruí<strong>do</strong> pelofogo e reconstruí<strong>do</strong> novamente ao re<strong>do</strong>r de 120 d.C”. Observam Menucci ePriszkulnik 50 que a extraordinária durabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s diversas estruturas <strong>do</strong> ImpérioRomano, está intimamente vincula<strong>da</strong> ao emprego <strong>do</strong> aglomerante composto de calhidrata<strong>da</strong> e pozolana, que, em presença <strong>da</strong> água, <strong>à</strong> temperaturas ordinárias,resultam em compostos com proprie<strong>da</strong>des hidráulicas, resistentes e duráveis.Apresentam-se nas figuras a seguir, ilustrações <strong>da</strong>s obras <strong>do</strong> “Phanteon”, <strong>da</strong> “Pontdu Gard” e <strong>do</strong> “Coliseu” obti<strong>da</strong>s em sites nelas referi<strong>do</strong>s.

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