166Na tabela 4.29, os valores <strong>da</strong> relação R (M/E) referem-se <strong>à</strong> comparação <strong>do</strong>s corpos-deprovapadrão cura<strong>do</strong>s úmi<strong>do</strong>s, com os testemunhos extraí<strong>do</strong>s, tanto <strong>do</strong>s blocoscura<strong>do</strong>s úmi<strong>do</strong>s, quanto <strong>do</strong>s blocos cura<strong>do</strong>s ao ar. Essas mesmas relações R (M/E) ,entre os corpos-de-prova de dimensões padroniza<strong>da</strong>s cura<strong>do</strong>s ao ar, comtestemunhos extraí<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s blocos cura<strong>do</strong>s nas mesmas condições, sãoapresenta<strong>da</strong>s na Tabela 4.30.Nas referi<strong>da</strong>s tabelas, encontram-se, destaca<strong>da</strong>s em negrito, as relações nas quaisa hipótese experimental, de diferença entre as médias <strong>do</strong>s grupos, foi confirma<strong>da</strong>estatisticamente, o que corresponde a 73% <strong>do</strong> total <strong>da</strong>s relações R (M/E) . Com oasterisco, estão assinala<strong>da</strong>s aquelas em que a hipótese experimental foi rejeita<strong>da</strong>,ou seja, nas quais as diferenças entre as médias podem ser relativas, meramente, aaleatorie<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s.Várias análises podem ser procedi<strong>da</strong>s com a extensa massa de <strong>da</strong><strong>do</strong>s disponível.Serão considera<strong>da</strong>s nessas análises, apenas as relações estatisticamentesignificativas que constitui a expressiva maioria.A 1ª análise diz respeito <strong>à</strong> variação <strong>do</strong> R (M/E) com as dimensões <strong>do</strong>s corpos-de-provapadroniza<strong>do</strong>s, previstos na normalização. Para o <strong>concreto</strong> de f ck 20MPa,comparan<strong>do</strong>-se, inicialmente, os corpos-de-prova de 15cm x 30cm cura<strong>do</strong>s úmi<strong>do</strong>s,com os testemunhos de iguais dimensões, para a i<strong>da</strong>de de 28 dias, o γ c2 assume osvalores de 1,07 para os blocos cura<strong>do</strong>s úmi<strong>do</strong>s, e de 1,10 para os blocos cura<strong>do</strong>s aoar, resultan<strong>do</strong> um valor médio de 1,09. Comparação análoga, toman<strong>do</strong>-se comobase os corpos-de-prova de 10cm x 20cm, resultam em valores respectivamente de1,11 e 1,17 com valor médio de 1,14. Observa-se, para a relação referente aoΦ 10cm, um aumento no valor de γ c2 , como um reflexo <strong>do</strong>s efeitos <strong>do</strong> broqueamento,de maior incidência nos testemunhos de Φ 10cm que nos de Φ 15cm, explica<strong>do</strong>spela relação <strong>da</strong> microfissuração com o menor diâmetro e volume <strong>do</strong>s testemunhos.Por outro la<strong>do</strong>, consideran<strong>do</strong>-se que não há diferenças estatisticamentesignificativas, ao nível de amostragem estu<strong>da</strong><strong>do</strong>, entre as <strong>resistência</strong>s <strong>do</strong>s corposde-provapadrão de Φ 15cm e Φ 10cm, permite-se o confronto, para o γ c2 , <strong>do</strong> CPmol<strong>da</strong><strong>do</strong> de Φ 10cm com testemunhos de Φ 15cm e vice-versa. Dessa forma,obtém-se um valor promédio final para o γ c2 de 1,09, para esse <strong>concreto</strong> de20MPa, obti<strong>do</strong> pelo coeficiente angular <strong>da</strong> reta ajusta<strong>da</strong> na correlação nº 04 <strong>do</strong>Gráfico 4.14, ao nível de significância de 1%, consideran<strong>do</strong>-se conjuntamente os 2
167tipos de corpos-de-prova e os 2 tipos de cura, para as relações estatisticamentesignificativas <strong>da</strong> tabela 4.29.São apresenta<strong>da</strong>s a seguir as correlações entre as <strong>resistência</strong>s médias <strong>do</strong>s corposde-provapadrão e <strong>do</strong>s seus pares-testemunhos referentes ao <strong>concreto</strong> de 20MPa.Essas correlações foram obti<strong>da</strong>s consideran<strong>do</strong>-se, isola<strong>da</strong>mente, os blocos cura<strong>do</strong>súmi<strong>do</strong>s, os blocos cura<strong>do</strong>s úmi<strong>do</strong>s e ao ar conjuntamente, e, por fim, a correlaçãogeral nº 04 supracita<strong>da</strong>. As correspondentes análises de significância constam <strong>do</strong>APÊNDICE I.Correlação entre (M 15x30) X (E 15x30) 20 MPay = 1,06xR 2 = 0,86M 15x30 Umi<strong>do</strong> (MPa)31,029,027,025,023,021,019,017,015,018,0 20,0 22,0 24,0 26,0 28,0 30,0E 15x30 Umi<strong>do</strong> (MPa)n=6Gráfico 4.11- Correlação nº 01 – <strong>concreto</strong> de 20MPa – <strong>resistência</strong>s médias <strong>do</strong>s CP padrão de15cm x 30cm (M) x <strong>resistência</strong> média de testemunhos de 15cm x 30cm (E) obti<strong>da</strong>s de blocos cura<strong>do</strong>súmi<strong>do</strong>sCorrelação entre (M 10x20) X (E 10x20) 20 MPa y = 1,11xR 2 = 0,69M 10x20 Umi<strong>do</strong> (MPa)31,029,027,025,023,021,019,017,015,018,0 20,0 22,0 24,0 26,0 28,0 30,0E 10x20 Umi<strong>do</strong> (MPa)n=6Gráfico 4.12- Correlação nº 02 – <strong>concreto</strong> de 20MPa – <strong>resistência</strong>s médias <strong>do</strong>s CP padrão de10cm x 20cm (M) x <strong>resistência</strong> média de testemunhos de 10cm x 20cm (E) obti<strong>da</strong>s de blocos cura<strong>do</strong>súmi<strong>do</strong>s
- Page 1 and 2:
JOSÉ ORLANDO VIEIRA FILHOAVALIAÇ
- Page 3 and 4:
JOSÉ ORLANDO VIEIRA FILHOAVALIAÇ
- Page 5 and 6:
iiiDedico este trabalho aos meus pa
- Page 7 and 8:
v• Ao Eng. Henrique Suassuna Fern
- Page 9 and 10:
VIEIRA FILHO, José Orlando. Avalia
- Page 11 and 12:
Evaluation of compressive strength
- Page 13 and 14:
xiLISTA DE FIGURASFIGURA 2.1 - Pant
- Page 15 and 16:
xiiiFIGURA 3.27 - Ensaios de dureza
- Page 17 and 18:
xvGRÁFICO 4.17 - Correlação nº
- Page 19 and 20:
xviiGRÁFICO 4.41- Correlação nº
- Page 21 and 22:
xixTABELA 4.5 - LOTE 04-Resumo dos
- Page 23 and 24:
xxiLISTA DE QUADROSQUADRO 2.1 - Mé
- Page 25 and 26:
xxiiiR (M/E) - relação entre os v
- Page 27 and 28:
xxv3 EXPERIMENTO ..................
- Page 29 and 30:
271 INTRODUÇÃO1.1 Importância e
- Page 31 and 32:
29Basicamente, os métodos de dimen
- Page 33 and 34:
31A análise comparativa do comport
- Page 35 and 36:
33aumento nas solicitações para e
- Page 37 and 38:
35avaliação da resistência à co
- Page 39 and 40:
37no importante núcleo do Institut
- Page 41 and 42:
39representam a resistência do con
- Page 43 and 44:
412 INTRODUÇÃO DA SEGURANÇA NO P
- Page 45 and 46:
43Figura 2.1- Panteão - (http://we
- Page 47 and 48:
45processo de Maurice de Saint-Lég
- Page 49 and 50:
47fundamentos teóricos sobre concr
- Page 51 and 52:
49relevantes ainda, conforme Blockl
- Page 53 and 54:
51Com relação à introdução da
- Page 55 and 56:
53pois estes passam a representar u
- Page 57 and 58:
55Na NB-1:1960 84 , os conceitos da
- Page 59 and 60:
57característico adotado. Assim na
- Page 61 and 62:
59γ f1 - parte do γ f que conside
- Page 63 and 64:
61projeto prevista no subitem 16.2.
- Page 65 and 66:
63γ c ≥ 1,50 para outros casos.P
- Page 67 and 68:
65As figuras a seguir apresentadas,
- Page 69 and 70:
67desconhecimentos relativos às va
- Page 71 and 72:
69A curva de densidade de probabili
- Page 73 and 74:
71NOTA: não se deve tomar para f c
- Page 75 and 76:
73Referindo-se especificamente aos
- Page 77 and 78:
75• Ensaios de resistência à pe
- Page 79 and 80:
77esclerômetro de recuo, ou de ref
- Page 81 and 82:
2 EV = C; (eq. 4.2)Dsendo:V = veloc
- Page 83 and 84:
81Tabela 2.7 - Classificação do c
- Page 85 and 86:
83estructuras de hormigón” ou Co
- Page 87 and 88:
851,40 (casos gerais) para γ c = 1
- Page 89 and 90:
87compressão da ordem de 40MPa, am
- Page 91 and 92:
89Com relação à consideração d
- Page 93 and 94:
91Todos os estudos comprovam que qu
- Page 95 and 96:
93testemunhos de 75mm apresentaram
- Page 97 and 98:
95testemunho. Tanto a norma brasile
- Page 99 and 100:
97realizaram estudos comparativos d
- Page 101 and 102:
99Sobre o assunto, Helene 17 aprese
- Page 103 and 104:
101Como dado informativo prático,
- Page 105 and 106:
103responsáveis pela segurança da
- Page 107 and 108:
105considerou-se o princípio citad
- Page 109 and 110:
107• moldagem dos blocosOs lotes
- Page 111 and 112:
109Para o Lote nº 04, suplementar,
- Page 113 and 114:
111• processos de cura adotadosFo
- Page 115 and 116:
113Figura 3.14 - Formas padronizada
- Page 117 and 118: 115Para os 2 blocos do Lote 04 de 6
- Page 119 and 120: 117• idades de rupturasFoi fixada
- Page 121 and 122: 119Figura 3.24 - Inspeção prévia
- Page 123 and 124: 121Figura 3.27 - Ensaios de dureza
- Page 125 and 126: 123Figura 3.31 - Ensaios de velocid
- Page 127 and 128: 125Concreto(Local demoldagem)LOTE 0
- Page 129 and 130: 1273.4 Procedimentos e métodos de
- Page 131 and 132: 129efetuadas por operadores experie
- Page 133 and 134: 1313.6 Ensaios de ruptura à compre
- Page 135 and 136: 133(15cm x 30cm) curados ao ar sobr
- Page 137 and 138: 135Figura 3.44 - Testemunho de Φ=1
- Page 139 and 140: 1374 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS4.1 R
- Page 141 and 142: 139Quadro 4.2 - Parâmetros estatí
- Page 143 and 144: 14170,0Resistência àcompressão(M
- Page 145 and 146: 14315,0Coeficiente devariação %LO
- Page 147 and 148: 145aos valores correspondentes de 4
- Page 149 and 150: 147• teste t:tcalculadospX2− X1
- Page 151 and 152: 149Tabela 4.1-LOTE 01-Resumo dos te
- Page 153 and 154: 151Tabela 4.5-LOTE 04-Resumo dos te
- Page 155 and 156: 153Tabela 4.8 - LOTE 02 - Testes n
- Page 157 and 158: 155Tabela 4.12 - LOTE 04 - Testes n
- Page 159 and 160: 157Tabela 4.16 - LOTE 01 - Testes n
- Page 161 and 162: 159Tabela 4.20 - LOTE 04 - Testes n
- Page 163 and 164: 161Tabela 4.23 - LOTE 03 - Testes n
- Page 165 and 166: 163Tabela 4.27 - LOTES 01, 02 e 03
- Page 167: 165Nas tabelas 4.29 e 4.30 seguinte
- Page 171 and 172: 169dos corpos-de-prova e dos testem
- Page 173 and 174: 171no entanto, serão considerados
- Page 175 and 176: 173Correlação entre (M 10x20) X (
- Page 177 and 178: 175testemunhos de menores dimensõe
- Page 179 and 180: 177Correlação entre (M 15x30 e 10
- Page 181 and 182: 179Correlação entre (M 15x30) X (
- Page 183 and 184: 181estruturas acabadas. Por oportun
- Page 185 and 186: 183testemunhos foi de 1,08, para o
- Page 187 and 188: 185Analogamente, para essas relaç
- Page 189 and 190: 187No Quadro 4.3 seguinte, constam
- Page 191 and 192: 189nº deParesLote nºf ckEvento de
- Page 193 and 194: 191Todas as correlações lineares
- Page 195 and 196: 1935.2 Conclusões propriamente dit
- Page 197 and 198: 195• a relação R (M/E) calculad
- Page 199 and 200: 197REFERÊNCIAS1. ISAIA, Geraldo C.
- Page 201 and 202: 22. CREMONINI, R. A. Análise de es
- Page 203 and 204: 41. RILEM. Coefficients de correspo
- Page 205 and 206: 66. PETERS, T. F. Time is Money: di
- Page 207 and 208: 20589. COMITÉ EURO-INTERNATIONAL D
- Page 209 and 210: 112. AMERICAN SOCIETY FOR TESTING A
- Page 211 and 212: 133. HAMASSAKI, L. T. Ensaios não-
- Page 213 and 214: 155. GUSTCHOW, C. A. ; DAL MOLIN,D.
- Page 215 and 216: 175. BARCENA DIAZ, J.M. E RAMIREZ O
- Page 217 and 218: 193. BUSSAB, W. O. e MORETTIN, P. A