1043 EXPERIMENTO3.1 Planejamento <strong>do</strong> experimentoCom o objetivo principal de quantificar a diferença entre as <strong>resistência</strong>s <strong>à</strong><strong>compressão</strong> de corpos-de-prova mol<strong>da</strong><strong>do</strong>s (M) e de testemunhos extraí<strong>do</strong>s (E), pormeio <strong>da</strong> relação entre elas R (M/E) , correspondente aos efeitos causa<strong>do</strong>s peloprocesso de broqueamento <strong>do</strong>s testemunhos, foi elabora<strong>do</strong> o presente programaexperimental, conforme detalhamento apresenta<strong>do</strong> a seguir.• definição <strong>do</strong>s lotes de <strong>concreto</strong>Foram previstos um total de 4 lotes de <strong>concreto</strong> produzi<strong>do</strong>s pela central <strong>do</strong>sa<strong>do</strong>ra <strong>da</strong>MARÉ CIMENTO Lt<strong>da</strong>. – POLIMIX, situa<strong>da</strong> no município de Olin<strong>da</strong>, na divisa com oRecife, no esta<strong>do</strong> de Pernambuco – Brasil, a qual fornece <strong>concreto</strong> para a regiãometropolitana <strong>do</strong> Recife. Para os 3 primeiros lotes, identifica<strong>do</strong>s como Lote 01, Lote02 e Lote 03, correspondentes respectivamente a 20MPa, 50MPa e 70MPa, foramprevistos a mol<strong>da</strong>gem de blocos no pátio <strong>da</strong> referi<strong>da</strong> central <strong>do</strong>sa<strong>do</strong>ra. Para o Lote04, considera<strong>do</strong> como amostragem suplementar, correspondente a 65MPa, foramprevistos a mol<strong>da</strong>gem de blocos com o <strong>concreto</strong> forneci<strong>do</strong> pela mesma central, nocanteiro-de-obras <strong>do</strong> edifício Sansara, <strong>da</strong> construtora Romarco, situa<strong>do</strong> <strong>à</strong> beira-mar,na Av. Ministro Marcos Freire, em Olin<strong>da</strong>/PE.• tamanho <strong>da</strong> amostragem por lotePara os lotes em estu<strong>do</strong>, ca<strong>da</strong> população em análise foi defini<strong>da</strong>: pela <strong>resistência</strong> <strong>à</strong><strong>compressão</strong> <strong>do</strong> <strong>concreto</strong> aos 28 dias de i<strong>da</strong>de, pelo processo de cura utiliza<strong>do</strong> epelas dimensões <strong>do</strong>s corpos-de-prova de referência e <strong>do</strong>s testemunhos extraí<strong>do</strong>s.Essa <strong>resistência</strong> é referencia<strong>da</strong> pelas centrais produtoras de <strong>concreto</strong>, para efeito depedi<strong>do</strong> <strong>do</strong> mesmo, como <strong>resistência</strong> <strong>à</strong> <strong>compressão</strong> característica f ck , de acor<strong>do</strong> coma NBR 7212:1984 192 , nomenclatura a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong> nesta tese. Para os lotes nº 01, 02 e 03esta população é constituí<strong>da</strong> por no mínimo uma amostragem de 36 elementos(corpos-de-prova ou testemunhos). Na fixação desta amostragem mínima
105considerou-se o princípio cita<strong>do</strong> por diversos estatísticos, entre eles, Bussab eMorettin 193 que consideram que, para amostras com mais de 30 elementos, aaproximação <strong>da</strong> distribuição normal é considera<strong>da</strong> muito boa se a população originaltiver comportamento aproxima<strong>da</strong>mente gaussiano.Para o lote nº 04, em função <strong>do</strong> espaço disponível para a mol<strong>da</strong>gem <strong>do</strong>s blocos nocanteiro-de-obras, a amostra foi constituí<strong>da</strong> por 6 elementos por populaçãoconsidera<strong>da</strong>, correspondentes a corpos-de-prova mol<strong>da</strong><strong>do</strong>s, testemunhos extraí<strong>do</strong>s,condições de cura e i<strong>da</strong>de de 28 dias, assim como para a i<strong>da</strong>de de 90 dias paraefeito de comparação.• Projeto <strong>da</strong>s formasPara os lotes nº 01 a nº 03 foram previstos 2 tipos de blocos com dimensões de145cm de comprimento por 90cm de altura e 25cm de profundi<strong>da</strong>de e de 75cm x90cm x 35cm respectivamente, o primeiro para a extração de testemunhos dediâmetro de 10cm; 7,5cm, 5cm e φ 2,5cm, e, o segun<strong>do</strong>, com profundi<strong>da</strong>de de 35cm,destina<strong>do</strong> <strong>à</strong> extração de testemunhos de 15cm x 30cm. No projeto para fabricação<strong>da</strong>s formas de madeira, garantiu-se a distância mínima <strong>da</strong> bor<strong>da</strong> <strong>do</strong> bloco <strong>à</strong>extremi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> testemunho, de 1Φ, <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> testemunho. Para o lote nº 04 aforma foi projeta<strong>da</strong>, também em madeira, para um único tipo de bloco, comdimensões de 2,1m x 1,35m x 0,35m, possibilitan<strong>do</strong> a extração, em número mínimode 6 para ca<strong>da</strong> Φ, de to<strong>do</strong>s os testemunhos supramenciona<strong>do</strong>s.As figuras 3.1 a 3.3 ilustram os desenhos <strong>da</strong>s referi<strong>da</strong>s formas.15,015,015,015,010,010,010,017,016,517,017,07,57,57,525,0 cm90,0cm∅ 10,0 cm ∅ 7,5 cm145,0 cm∅ 2,5 cm∅ 5,0 cm19,018,518,519,05,05,05,021,020,020,521,02,52,52,515 010,0 10,0 7,5 7,5 2,5 5,0 5,010,010,010,0Figura 3.1 – Representação esquemática <strong>da</strong> forma destina<strong>da</strong> ao bloco tipo 1mol<strong>da</strong><strong>do</strong> no pátio <strong>da</strong> central <strong>do</strong>sa<strong>do</strong>ra de <strong>concreto</strong>10,010,0 7,57,52,515,0Dimensões em cm
- Page 1 and 2:
JOSÉ ORLANDO VIEIRA FILHOAVALIAÇ
- Page 3 and 4:
JOSÉ ORLANDO VIEIRA FILHOAVALIAÇ
- Page 5 and 6:
iiiDedico este trabalho aos meus pa
- Page 7 and 8:
v• Ao Eng. Henrique Suassuna Fern
- Page 9 and 10:
VIEIRA FILHO, José Orlando. Avalia
- Page 11 and 12:
Evaluation of compressive strength
- Page 13 and 14:
xiLISTA DE FIGURASFIGURA 2.1 - Pant
- Page 15 and 16:
xiiiFIGURA 3.27 - Ensaios de dureza
- Page 17 and 18:
xvGRÁFICO 4.17 - Correlação nº
- Page 19 and 20:
xviiGRÁFICO 4.41- Correlação nº
- Page 21 and 22:
xixTABELA 4.5 - LOTE 04-Resumo dos
- Page 23 and 24:
xxiLISTA DE QUADROSQUADRO 2.1 - Mé
- Page 25 and 26:
xxiiiR (M/E) - relação entre os v
- Page 27 and 28:
xxv3 EXPERIMENTO ..................
- Page 29 and 30:
271 INTRODUÇÃO1.1 Importância e
- Page 31 and 32:
29Basicamente, os métodos de dimen
- Page 33 and 34:
31A análise comparativa do comport
- Page 35 and 36:
33aumento nas solicitações para e
- Page 37 and 38:
35avaliação da resistência à co
- Page 39 and 40:
37no importante núcleo do Institut
- Page 41 and 42:
39representam a resistência do con
- Page 43 and 44:
412 INTRODUÇÃO DA SEGURANÇA NO P
- Page 45 and 46:
43Figura 2.1- Panteão - (http://we
- Page 47 and 48:
45processo de Maurice de Saint-Lég
- Page 49 and 50:
47fundamentos teóricos sobre concr
- Page 51 and 52:
49relevantes ainda, conforme Blockl
- Page 53 and 54:
51Com relação à introdução da
- Page 55 and 56: 53pois estes passam a representar u
- Page 57 and 58: 55Na NB-1:1960 84 , os conceitos da
- Page 59 and 60: 57característico adotado. Assim na
- Page 61 and 62: 59γ f1 - parte do γ f que conside
- Page 63 and 64: 61projeto prevista no subitem 16.2.
- Page 65 and 66: 63γ c ≥ 1,50 para outros casos.P
- Page 67 and 68: 65As figuras a seguir apresentadas,
- Page 69 and 70: 67desconhecimentos relativos às va
- Page 71 and 72: 69A curva de densidade de probabili
- Page 73 and 74: 71NOTA: não se deve tomar para f c
- Page 75 and 76: 73Referindo-se especificamente aos
- Page 77 and 78: 75• Ensaios de resistência à pe
- Page 79 and 80: 77esclerômetro de recuo, ou de ref
- Page 81 and 82: 2 EV = C; (eq. 4.2)Dsendo:V = veloc
- Page 83 and 84: 81Tabela 2.7 - Classificação do c
- Page 85 and 86: 83estructuras de hormigón” ou Co
- Page 87 and 88: 851,40 (casos gerais) para γ c = 1
- Page 89 and 90: 87compressão da ordem de 40MPa, am
- Page 91 and 92: 89Com relação à consideração d
- Page 93 and 94: 91Todos os estudos comprovam que qu
- Page 95 and 96: 93testemunhos de 75mm apresentaram
- Page 97 and 98: 95testemunho. Tanto a norma brasile
- Page 99 and 100: 97realizaram estudos comparativos d
- Page 101 and 102: 99Sobre o assunto, Helene 17 aprese
- Page 103 and 104: 101Como dado informativo prático,
- Page 105: 103responsáveis pela segurança da
- Page 109 and 110: 107• moldagem dos blocosOs lotes
- Page 111 and 112: 109Para o Lote nº 04, suplementar,
- Page 113 and 114: 111• processos de cura adotadosFo
- Page 115 and 116: 113Figura 3.14 - Formas padronizada
- Page 117 and 118: 115Para os 2 blocos do Lote 04 de 6
- Page 119 and 120: 117• idades de rupturasFoi fixada
- Page 121 and 122: 119Figura 3.24 - Inspeção prévia
- Page 123 and 124: 121Figura 3.27 - Ensaios de dureza
- Page 125 and 126: 123Figura 3.31 - Ensaios de velocid
- Page 127 and 128: 125Concreto(Local demoldagem)LOTE 0
- Page 129 and 130: 1273.4 Procedimentos e métodos de
- Page 131 and 132: 129efetuadas por operadores experie
- Page 133 and 134: 1313.6 Ensaios de ruptura à compre
- Page 135 and 136: 133(15cm x 30cm) curados ao ar sobr
- Page 137 and 138: 135Figura 3.44 - Testemunho de Φ=1
- Page 139 and 140: 1374 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS4.1 R
- Page 141 and 142: 139Quadro 4.2 - Parâmetros estatí
- Page 143 and 144: 14170,0Resistência àcompressão(M
- Page 145 and 146: 14315,0Coeficiente devariação %LO
- Page 147 and 148: 145aos valores correspondentes de 4
- Page 149 and 150: 147• teste t:tcalculadospX2− X1
- Page 151 and 152: 149Tabela 4.1-LOTE 01-Resumo dos te
- Page 153 and 154: 151Tabela 4.5-LOTE 04-Resumo dos te
- Page 155 and 156: 153Tabela 4.8 - LOTE 02 - Testes n
- Page 157 and 158:
155Tabela 4.12 - LOTE 04 - Testes n
- Page 159 and 160:
157Tabela 4.16 - LOTE 01 - Testes n
- Page 161 and 162:
159Tabela 4.20 - LOTE 04 - Testes n
- Page 163 and 164:
161Tabela 4.23 - LOTE 03 - Testes n
- Page 165 and 166:
163Tabela 4.27 - LOTES 01, 02 e 03
- Page 167 and 168:
165Nas tabelas 4.29 e 4.30 seguinte
- Page 169 and 170:
167tipos de corpos-de-prova e os 2
- Page 171 and 172:
169dos corpos-de-prova e dos testem
- Page 173 and 174:
171no entanto, serão considerados
- Page 175 and 176:
173Correlação entre (M 10x20) X (
- Page 177 and 178:
175testemunhos de menores dimensõe
- Page 179 and 180:
177Correlação entre (M 15x30 e 10
- Page 181 and 182:
179Correlação entre (M 15x30) X (
- Page 183 and 184:
181estruturas acabadas. Por oportun
- Page 185 and 186:
183testemunhos foi de 1,08, para o
- Page 187 and 188:
185Analogamente, para essas relaç
- Page 189 and 190:
187No Quadro 4.3 seguinte, constam
- Page 191 and 192:
189nº deParesLote nºf ckEvento de
- Page 193 and 194:
191Todas as correlações lineares
- Page 195 and 196:
1935.2 Conclusões propriamente dit
- Page 197 and 198:
195• a relação R (M/E) calculad
- Page 199 and 200:
197REFERÊNCIAS1. ISAIA, Geraldo C.
- Page 201 and 202:
22. CREMONINI, R. A. Análise de es
- Page 203 and 204:
41. RILEM. Coefficients de correspo
- Page 205 and 206:
66. PETERS, T. F. Time is Money: di
- Page 207 and 208:
20589. COMITÉ EURO-INTERNATIONAL D
- Page 209 and 210:
112. AMERICAN SOCIETY FOR TESTING A
- Page 211 and 212:
133. HAMASSAKI, L. T. Ensaios não-
- Page 213 and 214:
155. GUSTCHOW, C. A. ; DAL MOLIN,D.
- Page 215 and 216:
175. BARCENA DIAZ, J.M. E RAMIREZ O
- Page 217 and 218:
193. BUSSAB, W. O. e MORETTIN, P. A