25.08.2015 Views

avaliação da resistência à compressão do concreto através ... - Unicap

avaliação da resistência à compressão do concreto através ... - Unicap

avaliação da resistência à compressão do concreto através ... - Unicap

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

96submersos em água por 40 horas ou mais. Mills 183 explica essa per<strong>da</strong> de <strong>resistência</strong><strong>do</strong>s testemunhos submersos como uma conseqüência <strong>do</strong> enfraquecimento <strong>do</strong>s géis<strong>do</strong> cimento, ao absorverem água, diminuin<strong>do</strong> as forças de coesão entre as partículassóli<strong>da</strong>s.Os que seguem a indicação para a ruptura <strong>do</strong>s testemunhos no esta<strong>do</strong> satura<strong>do</strong>,justificam, obviamente, pela condição de uniformi<strong>da</strong>de e homogenei<strong>da</strong>de para efeitode comparação.A nossa NBR 7680:1983 10 admite, para estruturas em contato permanente com aágua, que os testemunhos sejam rompi<strong>do</strong>s satura<strong>do</strong>s após 48 horas em imersão emágua satura<strong>da</strong> de cal na temperatura de 23 + 3ºC, e, para estruturas expostas ao ar,recomen<strong>da</strong> que os testemunhos sejam manti<strong>do</strong>s em ambientes com umi<strong>da</strong>derelativa superior a 50%, no intervalo de temperatura de 23 + 3ºC, pelo mesmoperío<strong>do</strong> mínimo de tempo. A NM 69:96 11 prescreve que, quan<strong>do</strong> o <strong>concreto</strong> seapresentar seco no local onde é realiza<strong>da</strong> a extração, os testemunhos devem sermanti<strong>do</strong>s durante 48 horas em ambientes de laboratório (temperatura compreendi<strong>da</strong>entre 20ºC + 5ºC) e devem ser ensaia<strong>do</strong>s <strong>à</strong> <strong>compressão</strong> com a umi<strong>da</strong>de resultantedeste tratamento. Quan<strong>do</strong>, nas condições de serviço o <strong>concreto</strong> <strong>da</strong> estrutura estivermais <strong>do</strong> que superficialmente umedeci<strong>do</strong>, os testemunhos devem ser submersos emuma solução satura<strong>da</strong> de hidróxi<strong>do</strong> de cálcio, <strong>à</strong> temperatura 23 + 2ºC, durante, nomínimo, as 40 horas que precedem <strong>à</strong> realização <strong>do</strong> ensaio. A propósito <strong>da</strong> rupturanas condições existentes na obra, afirma Cánovas 58 (1988, p. 522):“...realizar a ruptura <strong>do</strong>s corpos-de-prova nas condições em que o <strong>concreto</strong> estátrabalhan<strong>do</strong> em obra é fun<strong>da</strong>mental, visto que, em muitos casos, estes testes tratamde conhecer na<strong>da</strong> mais <strong>do</strong> que <strong>resistência</strong> real <strong>do</strong> <strong>concreto</strong> <strong>da</strong> obra, e mal se podeconhecê-las se o <strong>concreto</strong> é ensaia<strong>do</strong> em condições diferentes”.Outros fatores de fun<strong>da</strong>mental importância para a confiabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s deruptura são as condições de preparação <strong>da</strong>s faces inferior e superior <strong>do</strong>stestemunhos. Estas devem se constituir em superfícies planas, rigorosamente lisas,paralelas entre si e perpendiculares ao eixo <strong>do</strong> testemunho. São efetua<strong>do</strong>s cortescom serra diamanta<strong>da</strong> apropria<strong>da</strong> e capeamentos em cama<strong>da</strong>s delga<strong>da</strong>s, de misturaa base de enxofre, quartzo moí<strong>do</strong> e cimento, em ambas as faces. Sobre ocapeamento com enxofre Meneghetti et al. 184 , em trabalho experimental, concluemser esse o mais adequa<strong>do</strong>, executa<strong>do</strong> em cama<strong>da</strong>s finas para a correção <strong>da</strong>simperfeições e para uma melhor confiabili<strong>da</strong>de nos resulta<strong>do</strong>s. De Marco et al. 185

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!