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avaliação da resistência à compressão do concreto através ... - Unicap

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51Com relação <strong>à</strong> introdução <strong>da</strong> normalização <strong>do</strong> <strong>concreto</strong> arma<strong>do</strong> no Brasil, alinhamse,cronologicamente, com base na obra de Vasconcelos 60 :1905 – A primeira iniciativa no Brasil no tocante a normalização se deve ao notávelEng. Saturnino de Brito, com a publicação de suas “Cadernetas de Instruções eEspecificações para a Construção <strong>do</strong>s Esgotos”, em número de seis, para aComissão de Saneamento de Santos; considera<strong>da</strong>s pelo Eng. Ary Torres como asprimeiras realizações notáveis no campo <strong>da</strong>s especificações e normas;1929 – “Código de Obras Arthur Saboya”, conheci<strong>do</strong> como “Código Saboya”,desenvolvi<strong>do</strong> pelos engenheiros Arthur Saboya e Silvio Cabral de Noronha, seconstituiu no primeiro passo em direção <strong>à</strong> normalização <strong>do</strong> <strong>concreto</strong> arma<strong>do</strong> noBrasil; posto em vigor em São Paulo, em 19/11/1929, pela Lei nº 2427. Este código éabrangente sen<strong>do</strong> o <strong>concreto</strong> arma<strong>do</strong> trata<strong>do</strong> nos artigos 378 a 403;1930 – O passo seguinte na evolução <strong>da</strong>s normas se deu com a criação em janeirode 1930 no Rio de Janeiro <strong>da</strong> revista denomina<strong>da</strong> “Cimento Arma<strong>do</strong>” de proprie<strong>da</strong>de<strong>do</strong>s Engenheiros Mário Cabral e José Furta<strong>do</strong> Simas, ten<strong>do</strong> o Eng. HumbertoMenescal no cargo de re<strong>da</strong>tor responsável, que se constituiu na primeira publicaçãotécnica brasileira especializa<strong>da</strong> em <strong>concreto</strong> arma<strong>do</strong>. A partir desta revista surgiu aAssociação Brasileira de Concreto – ABC, com a publicação em 1931 <strong>do</strong> 1ºRegulamento para Estruturas de Concreto Arma<strong>do</strong>;1937 – Surge pela primeira vez a denominação de “norma”, com a publicação pelaAssociação Brasileira de Cimento Portland – ABCP, fun<strong>da</strong><strong>da</strong> em 1936, no Rio deJaneiro, <strong>da</strong>s “Normas para Execução e Cálculo de Concreto Arma<strong>do</strong>”, que passariaa ter âmbito nacional. Comenta Vasconcelos 60 , que essa norma <strong>da</strong> ABCP evoluiubastante em relação <strong>à</strong> anterior <strong>da</strong> ABC, corrigin<strong>do</strong> distorções existentes, entre asquais a eliminação <strong>da</strong> exigência <strong>da</strong> apresentação <strong>da</strong>s matrizes na resolução deestruturas hiperestáticas. Também, por iniciativa <strong>do</strong> Engenheiro Telêmaco VanLangen<strong>do</strong>nc, foram introduzi<strong>do</strong>s novos termos em substituição aos galicismosanteriores: cambamento em lugar de “flambage”, mísula em lugar de “voûte”, cinta<strong>do</strong>em lugar de “freta<strong>do</strong>”;1940 – Em 1940 foi cria<strong>da</strong> a Associação Brasileira de Normas técnicas – ABNT queresultou <strong>da</strong>s famosas reuniões <strong>do</strong>s Laboratórios Nacionais de Ensaios de Materiais,em número de três. Inicia<strong>da</strong>s em 1938 no Rio de Janeiro, em 1939 em São Paulo,culminan<strong>do</strong> na 3 a reunião, no Rio, com a fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> ABNT, em 24 de setembro de1940 por iniciativa <strong>do</strong> Eng. Paulo Sá. Este engenheiro havia apresenta<strong>do</strong> um

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