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Moholy-Nagy, El Lissitsky, Alexander Rodtchenko, entre outros. Duarte Belo, Fotógrafo<br />
e Arquitecto, apresentou no Seminário um vasto conjunto de fotografias<br />
que tinha realizado em Portugal nos últimos dez anos. O seu texto é um breve reflexo<br />
desse momento em que afirmou que tenta compreender «que fascínio exerce<br />
a terra e, provavelmente, sempre exerceu, sobre quem a olha, sobre o viajante, ou<br />
sobre quem, em tempos muito recuados, aí terá chegado na procura de um local<br />
para habitar». O artigo do Investigador e Professor desta Universidade Jorge Croce<br />
Rivera, começa por explicar como o pensamento se constitui através de dificuldades.<br />
Interrogando o enigma do sentir na comoção estética, analisa duas obras<br />
do Museu Nacional de Arte Antiga, entre elas o conhecido Ecce Homo, do século<br />
XV, e aplica a noção de jogo proposta pelo antropólogo René Callois ao domínio<br />
artístico da Apresentação e da Representação. Filipe Rocha da Silva, Pintor e também<br />
Professor desta Universidade, abordou várias questões em torno da criação de<br />
imagens, terminando com a tradução livre do testamento de Maria Helena Vieira<br />
da Silva. Pedro Portugal, que na altura assinava Pedro Porttugal, igualmente Pintor<br />
e Professor da Universidade de Évora, iniciou assim a sua invulgar palestra: «A<br />
minha experiência (prefiro falar de litania) académica de 12 meses é caracterizada<br />
pela assunção» e prossegue explicando-a. Lamentamos não publicar a excelente<br />
conferência do Professor da Universidade Católica do Porto, José António Falcão,<br />
intitulada «Visões do invisível. A salvaguarda e a valorização dos bens culturais da<br />
Diocese de Beja». Ana Luísa Barão, Professora da Faculdade de Belas Artes do Porto,<br />
considerou a Teoria e Crítica de Arte em Portugal na primeira metade do século<br />
XIX. Dividindo o estudo em duas partes, na primeira deteve-se, em particular,<br />
sobre dois textos: O ensaio sobre a crítica de Alexander Pope, e Reflexões sobre a<br />
arte crítico-pictórica de Michael Angelo Prunetti. Na segunda abordou a recepção<br />
crítica da Exposição da Academia de Belas Artes de Lisboa de 1843. Diogo Félix,<br />
Pintor e Professor, mostrou na sua conferência um conjunto de reproduções do<br />
seu trabalho, entre as quais algumas peças de duas séries: árvores e casa. No texto<br />
revela parte do seu processo criativo até chegar ao que ambiciona como estética<br />
do silêncio. O artigo da Arquitecta e na época Professora da Universidade Nova de<br />
Lisboa, Elisabeth Évora Nunes, percorre os caminhos do Urbanismo em Portugal<br />
incidindo no caso de Évora. Partindo da sua ampla experiência pessoal, sublinha<br />
que para se entender o desenho do território é necessário compreender vários<br />
legados, desde a herança romana até às novas políticas de ordenamento. Paulo Simões<br />
Rodrigues, Investigador e Professor da Universidade de Évora, apresentou<br />
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