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Download do livro em PDF - CHAIA - Universidade de Évora

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de maior relevância os trabalhos de Hélder Adegar Fonseca (O Alentejo no Século<br />

XIX. Economia e Atitudes Económicas), Ana Maria Cardoso Matos (Ciência, tecnologia e<br />

desenvolvimento industrial no Portugal oitocentista. O caso dos lanifícios do Alentejo), Maria<br />

Teresa Rios Fonseca (Absolutismo e Municipalismo em Évora, 1750-1810), Maria<br />

Ana Bernardo (Sociabilidade e práticas de distinção em Évora na segunda metade do século<br />

XIX), Fernando Gameiro (Ensino e Educação no Alentejo Oitocentista, 1850-1910)<br />

e Alice Mendonça (Crises de Mortalidade no Concelho de Évora, 1850-1900). Todos<br />

estes estudos ajudam-nos a compreender o enquadramento sócio-cultural, político<br />

e económico das transformações operadas na malha e na imagem da cidade, em<br />

particular no que respeita à organização das elites e às relações que estabeleceram<br />

com as instituições locais, principalmente com o poder municipal, instrumento estruturador<br />

da organização urbana. Mas também até que grau as novidades técnicas<br />

trazidas pela industrialização e suas consequências económicas tiveram capacidade<br />

de determinar, ou não, uma nova maneira de viver, olhar e conceber a cidade. Finalmente,<br />

a vertente demográfica, essencial enquanto factor de desenvolvimento<br />

ou atrofiamento do espaço urbano.<br />

Outro dos eixos fundamentais do nosso projecto de trabalho é o patrimonial. Ou<br />

melhor, a atitude (de preservação estrita, de compromisso ou de indiferença) veiculada<br />

pelos agentes da modernização do espaço e dos espaços da cidade para com<br />

o já construído. Dedicado à temática da conservação monumental, concernente ao<br />

universo estrito da cidade de Évora, destacamos a dissertação de mestrado de Maria<br />

da Conceição Lopes Aleixo Fernandes, intitulada Os “restauros” e a memória da cidade<br />

de Évora (1836-1896). Depois, no enquadramento ainda mais específico do restauro<br />

do templo romano, temos o artigo de António Carlos Silva, “A «Restauração» do<br />

Templo Romano de Évora” e outro da nossa autoria, “Giuseppe Cinatti e o restauro<br />

do Templo Romano de Évora”.<br />

Uma última chamada de atenção para os textos contemporâneos do nosso objecto<br />

de estudo, da autoria de Augusto Filipe Simões, António Francisco Barata e Gabriel<br />

Pereira, entre outros, que embora possam ser encarados actualmente com algum<br />

cepticismo no que respeita às metodologias usadas e à leitura crítica da informação<br />

apresentada, continuam a ser um repositório precioso de fontes para os investigadores.<br />

Perante este panorama bibliográfico, qual poderá ser então a validade científica da<br />

perspectiva do nosso trabalho sobre um assunto abordado com alguma regularidade,<br />

pelo menos parcialmente? Acontece que, como tivemos ocasião de notar pelo<br />

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