GUIA DE ORIENTAÇÕES PARA A INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ENSINO FUNDAMENTAL ANO II
Guia de Orientações para a Intervenção Pedagógica - Sedu
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péis enunciativos, envolvendo-se com cada um, a cada vez numa atividade colaborativa,<br />
podem ir construindo sua competência para posteriormente realizarem<br />
sozinhos todos os procedimentos envolvidos numa produção de textos. Nessas<br />
situações, o professor tem um papel decisivo tanto para definir os agrupamentos<br />
como para explicitar claramente qual a tarefa de cada aluno, além de oferecer a<br />
ajuda que se fizer necessária durante a atividade;<br />
A conversa entre professor e alunos é também uma importante estratégia didática<br />
em se tratando da prática de produção de textos: ela permite, por exemplo, a<br />
explicitação das dificuldades e a discussão de certas fantasias criadas pelas aparências.<br />
Uma delas é a da facilidade que os bons escritores (de livros) teriam para<br />
redigir. Quando está acabado, o texto praticamente não deixa traços de sua produção.<br />
Esse, muito mais que mostra, esconde o processo pelo qual foi produzido.<br />
Sendo assim, é fundamental que os alunos saibam que escrever, ainda que gratificante<br />
para muitos, não é fácil para ninguém;<br />
Transformar um gênero em outro: escrever um conto de mistério a partir de uma<br />
notícia e vice-versa; transformar uma entrevista em reportagem e vice-versa, etc;<br />
Produzir textos a partir de outros conhecidos: um bilhete ou carta que o personagem<br />
de um conto teria escrito a outro, um trecho do diário de um personagem,<br />
uma mensagem de alerta sobre os perigos de uma dada situação, uma notícia<br />
informando a respeito do desfecho de uma trama, uma crônica sobre acontecimentos<br />
curiosos, etc;<br />
Planejar coletivamente o texto (o enredo da história, por exemplo) para que depois<br />
cada aluno escreva a sua versão (ou que façam em pares ou trios).<br />
É importante que nunca se perca de vista que não há como criar do nada: é preciso<br />
ter boas referências. Por isso, formar bons escritores depende não só de uma prática<br />
continuada de produção de textos, mas de uma prática constante de leitura.<br />
Parâmetros Curriculares Nacionais – volume 2 – Ensino Fundamental Língua Portuguesa,<br />
pp. 65 a 70.<br />
Alfabetização e ensino da língua<br />
Que escrita cabe à escola ensinar<br />
É habitual pensar sobre a área de Língua Portuguesa como se ela fosse um foguete<br />
de dois estágios: o primeiro para se soltar da Terra e o segundo para navegar no espaço.<br />
O primeiro seria o que já se chamou de “primeiras letras”, hoje alfabetização, e<br />
o segundo, aí sim, o estudo da língua propriamente dita.<br />
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