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Edição Especial - Faap

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que em 2002 situou-se em 18%, considerando a faixa etária de 18 a 24 anos.<br />

Este seria o percentual da demanda potencial que estaria suprida caso todos<br />

demandassem o ensino superior na faixa etária esperada. Esse percentual está<br />

próximo do México (21%), porém é um terço da taxa da Argentina (56%) e<br />

menos da metade da taxa do Chile (42%) 11.<br />

No tocante à taxa de escolarização líquida, o Brasil possui apenas 10% dos<br />

estudantes de 18 a 24 anos ocupando uma vaga na universidade.<br />

Comparativamente, o México tem 17%, a Argentina 31%, o Reino Unido 36%,<br />

os EUA 41%, a Irlanda 41%, e a Coréia do Sul 61%.<br />

Com relação ao investimento público do Brasil no ensino superior, este se<br />

situa muito próximo da média dos países mais desenvolvidos. O país gasta em<br />

torno de 0,8% do PIB, enquanto a média dos países da OCDE é de 1% do PIB.<br />

Entretanto, com a mesma capacidade de investimento, nosso ensino superior<br />

poderia estar absorvendo um volume de alunos maior, próximo ao da média<br />

OCDE, que é de 50% dos jovens em idade apropriada para este nível de ensino<br />

(cerca de 20 anos). A taxa de ingresso ao ensino superior, no Brasil, é pouco<br />

mais da metade disso, ou 27% dos jovens com idade de 20 anos (Gráfico 6).<br />

Olhando a situação pelo indicador de sucesso do sistema, o Brasil continua<br />

muito aquém dos países mais desenvolvidos, embora próximo de países da<br />

América do Sul. A proporção de graduados na população de 25 a 34 anos é da<br />

ordem de 7% no Brasil, 9% na Argentina e 11% no Chile. A média dos países da<br />

OCDE é de 18% na mesma faixa etária; a Coréia do Sul chega a 25%. Isto<br />

significa que para uma proporção de investimento semelhante, o Brasil<br />

apresenta uma taxa de sucesso muito baixa no ensino superior, situação que não<br />

está muito diferente de vizinhos como o Chile e a Argentina (Gráfico 7).<br />

11 WORLD BANK, World Development Indicators 2005. Disponível em .<br />

178<br />

Revista de Economia & Relações Internacionais, vol.5(edição especial), 2006

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