Edição Especial - Faap
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aumentaria de US$ 137,4 milhões para US$ 227,8 milhões. Deve-se levar em<br />
conta, no entanto, que, por ser um produto mais perecível, os custos envolvidos<br />
na exportação de iogurtes certamente são maiores que para exportar creme de leite<br />
ou leite condensado, de forma que o aumento líquido de receita deve ser menor.<br />
No caso de lácteos, parece plausível uma análise dessa natureza, dado que<br />
as exportações brasileiras do produto no mercado internacional são<br />
relativamente pequenas, de forma que um aumento de suas exportações não<br />
deve provocar queda nos preços internacionais.<br />
No caso da Argentina, 79% das exportações do complexo de lácteos têm<br />
sido na forma de leite em pó, e 13,8% na forma de queijos, os dois produtos de<br />
maior valor agregado. O faturamento total com a exportação foi de US$ 507,5<br />
milhões em 2004 (Tabela 7). Se o país, no entanto, convertesse todas as suas<br />
exportações de leite em pó para queijos, seu faturamento total aumentaria em<br />
média US$ 73,6 milhões, para US$ 581,0 milhões (mantendo as exportações<br />
dos outros produtos).<br />
2.2.5. Cadeias de carnes – bovina e frango<br />
O Brasil vem se destacando no mercado internacional de carnes, tendo<br />
assumido a posição de maior exportador mundial de carne bovina e de frango<br />
em 2004. Nesse ano, o país produziu 8,3 milhões de toneladas e exportou 1,8<br />
milhão de toneladas.<br />
Em 1980, a exportação argentina representava um percentual bem<br />
superior ao da exportação brasileira. Já em 2000 a participação do Brasil<br />
superou a da Argentina e, a partir daí, o diferencial entre os países tem<br />
aumentado consideravelmente (Figura 7). Em 2004 o Brasil assumiu a posição<br />
de maior exportador mundial de carnes.<br />
Em termos de produção, desde 1980, a participação brasileira no total<br />
mundial é superior à da Argentina (1980) (Figura 7).<br />
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Revista de Economia & Relações Internacionais, vol.5(edição especial), 2006