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Untitled - Ministério do Meio Ambiente

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AGENDA POSITIVA PARA O SETOR FLORESTAL DO BRASIL<br />

PROGRAMA NACIONAL DE FLORESTAS<br />

países. Gana cobra uma taxa uniforme “Taxa Silvicultural” sobre a extração de cada ano<br />

(Gray 1983). Na Nigéria uma taxa uniforme por hectare incide sobre a área aprovada<br />

para extração a cada ano, denominada “Encargo de Área”, é cobrada por diversos esta<strong>do</strong>s<br />

(Gray 1981). Esses encargos são coleta<strong>do</strong>s depois da extração.<br />

92<br />

92<br />

PONTOS FORTES E PONTOS FRACOS DOS ENCARGOS BASEADOS NA ÁREA EXPLORADA<br />

A simplicidade da administração é a principal vantagem de um encargo por hectare<br />

da área explorada. A mão de obra e os custos administrativos são baixos, o encargo é<br />

simples e fácil de coletar e a sonegação ou evasão é mínima. Um encargo basea<strong>do</strong> na<br />

área explorada pode incentivar a melhor recuperação da madeira de áreas exploradas.<br />

Eles são mais adequa<strong>do</strong>s para vendas de madeira plantada.<br />

O principal ponto fraco de um encargo sobre a área é que ele não pode refletir plenamente<br />

o valor da madeira. Como resulta<strong>do</strong>, esse encargo não é apto para arrecadar tanta<br />

receita quanto os encargos que estão mais estritamente relaciona<strong>do</strong>s com aquele valor.<br />

Isso pode ser contabiliza<strong>do</strong> se o encargo sobre a área é combina<strong>do</strong> com preços de extração<br />

basea<strong>do</strong>s no volume. Existem vantagens de utilização e administrativas de tal combinação.<br />

Encargos de área sobre a área anual explorada, combina<strong>do</strong>s com preços de extração<br />

da madeira colhida, podem servir para refletir parte <strong>do</strong> valor de extração da madeira<br />

vendida e, assim, permitir preços de extração mais baixos sobre a madeira cortada. Juntamente<br />

com os preços de extração basea<strong>do</strong>s no volume, eles servem como um preço<br />

de extração de “duas partes”, um encargo fixo por hectare e um encargo mais baixo por<br />

metro cúbico sobre o corte da madeira. O encargo por hectare combina<strong>do</strong> com um<br />

encargo mais baixo por metro cúbico de madeira cortada estimulará a utilização mais<br />

intensiva e a maior recuperação da madeira de áreas exploradas. Juntos, os <strong>do</strong>is estão<br />

aptos a capturar uma maior parcela <strong>do</strong> valor da madeira.<br />

4. 4. V<br />

V<br />

M<br />

M<br />

4. VEND END ENDAS END AS DE DE MMADEIRA<br />

M ADEIRA MMEDIANTE<br />

M EDIANTE PPAGAMENT<br />

P AGAMENT AGAMENTO AGAMENT ÚÚNICO<br />

ÚNICO<br />

NICO TTOTAL<br />

T AL<br />

No âmbito de uma venda de madeira mediante pagamento único total todas as árvores<br />

comercializáveis em uma área ou aquelas marcadas para corte são vendidas por um<br />

determina<strong>do</strong> preço único e total. O compra<strong>do</strong>r então corta tantas árvores quantas ele<br />

escolher (ou quantas forem as árvores marcadas), e utiliza tanto de cada árvore quanto<br />

desejar. Nenhum pagamento adicional é requeri<strong>do</strong>. Assim o compra<strong>do</strong>r tem um incentivo<br />

para usar tantas árvores e tanto de cada árvore quanto for financeiramente<br />

comercializável.<br />

Vendas de madeira mediante pagamento único total requerem um inventário detalha<strong>do</strong><br />

da área. A madeira contida na área é então vendida em bloco. Se o talhão florestal é<br />

de corte raso, toda a madeira é vendida. Se ele deve ser corta<strong>do</strong> sob um sistema de<br />

silvicultura seletiva, as árvores a serem cortadas são marcadas e somente as árvores<br />

marcadas são vendidas.<br />

A madeira pode ser vendida a um preço único total avalia<strong>do</strong> e administrativamente<br />

Regime de Propriedade Florestal e Valoração de Florestas Públicas no Brasil<br />

P<br />

Ú<br />

T

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