Untitled - Ministério do Meio Ambiente
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AGENDA POSITIVA PARA O SETOR FLORESTAL DO BRASIL<br />
PROGRAMA NACIONAL DE FLORESTAS<br />
<strong>do</strong>s na venda de madeiras de terras públicas.<br />
Leilões competitivos são também usa<strong>do</strong>s em vários outros países, como os países<br />
europeus. São usa<strong>do</strong>s seletivamente em alguns países em desenvolvimento, em situações<br />
onde haja garantia de competição. Exemplos incluem a venda de madeira plantada<br />
em diversos esta<strong>do</strong>s da Nigéria, em Sabah na Malásia e em diversos esta<strong>do</strong>s da Malásia<br />
Peninsular, bem como em plantações na Tailândia (Gray 1983). Leilões competitivos têm<br />
si<strong>do</strong> recomenda<strong>do</strong>s para uso em outros lugares (Gray 1990; Grut, Gray e Egli 1991).<br />
94<br />
94<br />
PONTOS FORTES E PONTOS FRACOS DOS BÔNUS DE LICITAÇÃO COMPETITIVA<br />
Licitação competitiva é um mecanismo de receita relativamente fácil de administrar,<br />
desde que a competição entre concorrentes seja conseguida. Pode funcionar melhor<br />
para refletir os valores da madeira comercializável, mas não está apto a refletir valores<br />
não-comercializáveis. Possibilitará distribuir áreas para uso mais valioso da madeira e<br />
gerar receitas que refletem o valor da área.<br />
Se licitação competitiva para vendas de madeira e outros regimes de propriedade de<br />
curto prazo são introduzi<strong>do</strong>s onde há competição entre possíveis concorrentes, as licitações<br />
competitivas resolverão uma eventualmente difícil decisão de distribuição, possibilitará<br />
a distribuição imparcial de escassos recursos florestais para o uso financeiramente<br />
mais valioso. Permite que a alta administração distancie-se de decisões de distribuição<br />
de madeira. Além disso, bônus de licitação competitiva gerarão receitas que refletem o<br />
valor da madeira, também oferecen<strong>do</strong> uma medida <strong>do</strong> valor da madeira independente,<br />
baseada no merca<strong>do</strong>. Isso pode ser útil no estabelecimento <strong>do</strong>s níveis de encargos florestais<br />
em outros regimes de propriedade ou dentro de condições menos competitivas.<br />
Há oportunidades para, e benefícios de, pelo menos um uso limita<strong>do</strong> de licitações competitivas.<br />
6. 6. E<br />
E<br />
P<br />
6. ENCARGOS<br />
NCARGOS NCARGOS SOBRE SOBRE PPRODUT<br />
P RODUT RODUTOS<br />
RODUT OS FFLOREST<br />
F OREST ORESTAIS OREST AIS SSECUNDÁRIOS<br />
S ECUNDÁRIOS<br />
F<br />
Produtos florestais secundários incluem uma variedade de produtos madeireiros primários<br />
produzi<strong>do</strong>s de tocos ou nas estradas na floresta: postes, estacas, <strong>do</strong>rmentes ferroviários,<br />
mourões, etc. Produtos florestais não-madeireiros, considera<strong>do</strong>s em outros<br />
lugares, incluem uma variedade de outros produtos coleta<strong>do</strong>s ou colhi<strong>do</strong>s: frutas, castanhas,<br />
plantas medicinais, folhas, plantas trepadeiras, bambus, etc.<br />
Encargos sobre produtos florestais secundários são basea<strong>do</strong>s em taxas por unidade<br />
ou por item, sobre os próprios produtos. Taxas diferidas são cobradas sobre postes,<br />
mourões, estacas, <strong>do</strong>rmentes ferroviários, etc., e sobre diferentes tamanhos, comprimentos,<br />
classes ou categorias. Freqüentemente existe uma profusão de encargos e as<br />
tabelas de encargos de produtos florestais secundários algumas vezes se estendem por<br />
diversas páginas.<br />
Volumes de madeira roliça não são facilmente mensuráveis quan<strong>do</strong> são produzi<strong>do</strong>s<br />
na floresta ou na estrada. Conseqüentemente os encargos sobre produtos madeireiros<br />
secundários servem como um substituto aos preços de extração da própria madeira<br />
Regime de Propriedade Florestal e Valoração de Florestas Públicas no Brasil<br />
S