A Atividade de Trabalho em uma Empresa Comercial
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3 O CONTEXTO E A METODOLOGIA<br />
Este capítulo está organizado <strong>em</strong> duas seções. A primeira situa concretamente nossa<br />
investigação, e nela apresentamos, inicialmente, o contexto mais abrangente da pesquisa,<br />
nomeadamente a <strong>em</strong>presa comercial. A partir <strong>de</strong> <strong>uma</strong> abordag<strong>em</strong> histórica <strong>de</strong>sse espaço<br />
laboral, <strong>de</strong> conceitos e caracterizações, chegamos às especificida<strong>de</strong>s da <strong>em</strong>presa <strong>de</strong> parafusos,<br />
on<strong>de</strong> nosso estudo teve seu contexto particular. Na segunda seção, tratamos dos<br />
procedimentos metodológicos, focalizando a pesquisa qualitativa e o seu planejamento.<br />
Preocupamo-nos também <strong>em</strong> aprofundar a entrevista e a observação <strong>de</strong> campo, que foram<br />
<strong>em</strong>pregadas neste estudo.<br />
3.1 O CONTEXTO: A EMPRESA<br />
Nossa pesquisa partiu da <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> <strong>uma</strong> <strong>em</strong>presa comercial <strong>de</strong> <strong>uma</strong> cida<strong>de</strong> do interior<br />
do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul no Brasil. Para contextualizar esse espaço, consi<strong>de</strong>ramos pertinente<br />
<strong>de</strong>finir e caracterizar a <strong>em</strong>presa <strong>de</strong> maneira geral antes <strong>de</strong> situar particularmente o lugar on<strong>de</strong><br />
encontramos os sujeitos <strong>de</strong>ste estudo. Sendo assim, subdividimos esta seção <strong>em</strong> três partes:<br />
3.1.1 Breve história; 3.1.2 Definição e categorização; 3.1.3 Parafusos Santa Rita: <strong>uma</strong> história<br />
particular.<br />
3.1.1 Breve história<br />
Como nossa pesquisa <strong>de</strong> campo ocorreu <strong>em</strong> <strong>uma</strong> <strong>em</strong>presa, nesta seção, exploramos<br />
brev<strong>em</strong>ente alguns aspectos históricos <strong>de</strong>sse espaço laboral <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sua fase artesanal até os<br />
dias <strong>de</strong> hoje. É interessante observar que a <strong>em</strong>presa, que hoje conhec<strong>em</strong>os, n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre foi<br />
assim. Apesar <strong>de</strong> há muito existir<strong>em</strong> trabalhos organizados, as <strong>em</strong>presas tiveram um<br />
<strong>de</strong>senvolvimento lento até a Revolução Industrial. Não preten<strong>de</strong>mos fazer aqui um percurso<br />
histórico exaustivo <strong>de</strong>sse <strong>de</strong>senvolvimento, apenas apontamos alguns aspectos que<br />
consi<strong>de</strong>ramos pertinentes para se enten<strong>de</strong>r o contexto atual.<br />
Inicialmente, da Antiguida<strong>de</strong> até o período medieval, os produtos eram feitos <strong>de</strong><br />
maneira artesanal e havia corporações <strong>de</strong> ofício, com normas <strong>de</strong> fabricação e distribuição da<br />
mercadoria. No final do período medieval, surgiu um novo controle sobre a forma <strong>de</strong><br />
produção, <strong>em</strong> que o artesão passou a ser <strong>em</strong>pregado <strong>de</strong> outra pessoa que possuía as<br />
ferramentas e o material. Começou a fase da manufatura. (CHIAVENATO, 2004).