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Relatório 2005 Diversidade Faunística - ICB - UFMG

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377<br />

O gráfico da fig. 4.77 mostra as taxas de visitação de diferentes espécies de<br />

colibris nas manchas, sendo que algumas espécies buscaram outros recursos presentes<br />

no local. Ao observarmos o período da primavera e visto que temos como principal<br />

visitante G. hirsuta seguido de P.idaliae corroborando os resultados do levantamento<br />

preliminar (Alves et al., 2004), fato ocorrido em função do pico de floração com<br />

ocorrência no período de verão. A diferença entre o numero de visitas de P.idaliae nas<br />

duas estações pode ser explicado pela competição entre essa espécie e G. Hirsuta, que<br />

passa a visitar a planta no pico de floração e exerce forte agonismo contra a mesma.<br />

Ao final desse trabalho de comportamento, totalizando-se 416 horas de focais,<br />

foram registrados 713 visitas de colibris no período de seca e 1336 no período de chuva,<br />

num total de 2049, sendo significativa a diferença de freqüência entre os dois períodos<br />

(Qui-Quadrado: x 2 = 189,5166 gl = 1 p < 0,0001). P. idaliae apresentou maior número<br />

de registros (n=1512) entre as duas áreas estudas quando comparado com G. hirsuta,<br />

que foi o segundo maior visitante (n=593), sendo significativa a diferença entre ambos<br />

(Qui-Quadrado : x 2 = 158,0 df = 1 p < 0,0001). Analisando as duas estações (seca e<br />

chuvosa) separadamente, foi encontrada variação significativa na freqüência de visitas<br />

de P. idaliae (Qui-Quadrado: x 2 = 13,82734 gl= 1 p < ,0002), G. hirsuta visitou as<br />

manchas com maior intensidade no período chuvoso.<br />

Análises Morfométricas dos colibris<br />

Foram tiradas as medidas morfométricas de 6 espécies de colibris, num total de<br />

247 indivíduos, nas coleções citadas na logo acima. Utilizando a fórmula do cálculo de<br />

gasto energético citada na literatura (Feisenger et. al, 1979). A partir desse gráfico é<br />

possível observar que as espécies que buscam H episcopalis precisam de muita energia,<br />

ao contrário das demais que não são visitantes florais das helicônias até o presente<br />

momento.

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