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Relatório 2005 Diversidade Faunística - ICB - UFMG

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novembro (final da primavera), e outro maior entre fevereiro e maio (no outono) (Helson<br />

1969). Picos populacionais de adultos de moscas estão positivamente correlacionados<br />

com períodos úmidos e quentes (Carvalho et al. 1991), entretanto nos trópicos, muitos<br />

outros fatores além do clima podem aumentar a diversidade de tipos de padrões sazonais,<br />

entre eles a disponibilidade de recursos alimentares é um dos principais (Wolda 1988).<br />

A armadilha Malaise um dos métodos mais eficientes para coleta de Diptera (Brown<br />

<strong>2005</strong>). O modelo Townes (1972) é um dos mais utilizados atualmente e é bastante<br />

eficiente para espécies que voam mais próximos ao solo, até um metro de altura (Rafael<br />

2002). Alguns Stratiomyidae não são facilmente encontrados no campo e só são<br />

coletados efetivamente com Malaise. Em coletas realizadas simultaneamente com<br />

Malaise e rede entomológica a família Stratiomyidae foi muito mais coletada pela<br />

Malaise que com a rede entomológica. Entretanto esse padrão pode não ser comum a<br />

todas as subfamílias. Stratiomyinae, por exemplo, são bastante encontrados em flores, e<br />

portanto bem representados nas coletas com rede entomológica e parecem ser sub-<br />

representados nas coletas de Malaise (Fontenelle 1998).<br />

Metodologia<br />

Área de estudo<br />

O Parque Estadual do Rio Doce (PERD) é o maior remanescente de Mata Atlântica do<br />

Estado de Minas Gerais com uma área de aproximadamente 36.000 ha, que abrange parte<br />

dos municípios de Timóteo, Marliéria e Dionísio – entre os paralelos 19 o 48’18” –<br />

19 o 29’24” S e meridianos 42 o 38’30” – 42 o 28’18” W, o Parque é limitado ao Leste pelo<br />

rio Doce e ao Norte pelo rio Piracicaba (IEF, 1994).<br />

O clima da região onde se encontra o parque é tropical úmido mesotérmico de savana<br />

(ANTUNES, 1986). A estação chuvosa ocorre de outubro a março e a seca de abril a<br />

setembro (GILHUIS, 1986) (Figura 4.1.1.1).<br />

A vegetação do parque pode ser considerada do tipo Floresta Estacional Semidecidual<br />

Submontana caracterizada por uma percentagem de árvores caducifólias entre 20 e 50%<br />

(LOPES, 1998; VELOSO et al., 1991).<br />

No entanto, pelo menos 10 categorias vegetacionais podem ser identificadas no Parque<br />

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do Rio Doce. Embora quase todo o parque seja constituído de vegetação em bom estado

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