Relatório 2005 Diversidade Faunística - ICB - UFMG
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Amarantacea sp.1, Amarantacea sp.2 e Curcubitacea sp.1; folhas e caules quebrados de<br />
Astrocaryum aculeatissimum (Schott) Burret; flores de Lecythis lurida (Miers)<br />
S.A.Mori; frutos de Guarea sp., de Joannesia princeps Vell., de Spondias sp. e frutos<br />
n.i.. Os substratos utilizados e os meses do ano em que eles foram encontrados estão na<br />
tabela 4.22.<br />
348<br />
O recurso mais freqüente ao longo do ano foi a Liana não identificada,<br />
ocorrendo por 6 meses. Por observações no campo, essa planta parece ser muito comum<br />
no PERD. Já P. maximum, H. aemygdiana, as duas espécies de Amarantacea, Urera sp.,<br />
Spondias sp., E. edulis, Musa sp. e o fruto n.i. ocorreram apenas por um mês (tabela<br />
4.22). A estação chuvosa na região ocorre de outubro a março e a seca de abril a<br />
setembro (Gilhuis, 1986). Urera sp., Spondias sp., fruto n.i., Amarantacea sp.1, E.<br />
edulis e Musa sp. ocorreram apenas nos meses de seca. Os meses de abril e agosto<br />
foram os que apresentaram maior número de recursos disponíveis (tabela 4.22).<br />
Nasceram 361 indivíduos de 15 espécies. Destas, 12 espécies são do gênero<br />
Merosargus. As espécies mais abundantes deste gênero foram M. azureus com 121<br />
indivíduos e M. pallifrons com 57 indivíduos. Sargus sp.4 apresentou 52 indivíduos. Os<br />
meses de ocorrência nas coletas de cada espécie de Sarginae estão indicados na tabela<br />
4.23.<br />
Os resultados obtidos pelo índice de sazonalidade, assim como os dados de<br />
abundância, a sazonalidade do recurso e a especificidade dos Sarginae estão indicados<br />
na tabela 4.25.<br />
Observando a tabela 4.25 percebe-se que os indivíduos de Acrochaeta sp.1<br />
foram os que apresentaram maior média de tempo de desenvolvimento (139,4 dias). Já<br />
os indivíduos de M. bivittatus foram os que apresentaram menor tempo de<br />
desenvolvimento (38,0 dias). A figura 4.58 apresenta uma comparação do tempo de<br />
desenvolvimento gasto por todas as espécies estudadas.<br />
O indivíduo que apresentou menor tempo de desenvolvimento foi uma fêmea de<br />
M. gracilis com apenas 8 dias de desenvolvimento. O substrato utilizado foi caule de<br />
Urera sp., coletado no campo em abril de 2002. Já o indivíduo com maior tempo de<br />
desenvolvimento foi um macho de Sargus sp.4 que demorou 184 dias para se<br />
desenvolver. O substrato utilizado foi fruto de Guarea sp., coletado no campo em<br />
agosto de 2003.