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Relatório 2005 Diversidade Faunística - ICB - UFMG

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A vegetação do parque pode ser considerada do tipo Floresta Estacional<br />

Semidecidual Submontana caracterizada por uma percentagem de árvores caducifólias<br />

entre 20 e 50% (LOPES, 1998; VELOSO et al., 1991). No entanto, pelo menos 10<br />

categorias vegetacionais podem ser identificadas no Parque do Rio Doce (GILHUIS,<br />

1986): Mata alta primária com epífitas, mata alta, mata média alta com bambuzóides e<br />

graminóides, mata média secundária com bambuzóides e graminóides, mata baixa<br />

secundária, arvoredo baixo, campo sujo, samambaial, taboal e vegetação de higrófitas.<br />

Embora quase todo o parque seja constituído de vegetação em bom estado de<br />

preservação, apenas 8,4% da área é considerada mata alta primária (GILHUIS, 1986).<br />

Boa parte da vegetação é secundária tendo se desenvolvido após a ocorrência de<br />

queimadas, principalmente na década de 60. No entanto, mesmo nestas áreas de<br />

desenvolvimento secundário são encontrados indivíduos de diversas espécies que pelo<br />

seu grande diâmetro e altura são claramente sobreviventes destes incêndios (LOPES,<br />

1998).<br />

O acompanhamento das populações de H. episcopalis foi realizado em três<br />

áreas. Uma localizada no início da estrada do Porto Capim, outra no início da trilha do<br />

Campolina e uma terceira na Beira do Turvo, todas no Parque Estadual do Rio Doce,<br />

Marliéria, Minas Gerais.<br />

A população do Porto Capim ocorre em três manchas com áreas pequenas,<br />

apenas uma delas foi estudada. Está fica em um local bastante inclinado e ensolarada,<br />

próximo a uma estrada com pouca circulação. É uma área de vegetação secundária,<br />

sendo sumaúna e araribá as espécies arbóreas mais comuns no dossel, que possui uma<br />

altura em torno de 12 m.<br />

A população do Campolina ocorre em uma única mancha contínua bem maior<br />

que a do Porto Capim em uma área muito plana. Ela fica mais a pelo menos 80 m das<br />

bordas da mata, com o Rio Doce, a estrada que leva a Ponte Queimada e o Córrego<br />

Turvo. A vegetação é considerada primária, e entre as espécies arbóreas que compõe<br />

seu dossel encontramos gameleiras e sapucaias e aparentemente a riqueza de espécies<br />

arbóreas nesta área é bem maior que no Porto Capim.<br />

A população da Beira do Turvo fica muito próxima ao Campolina porém na<br />

outra margem do Córrego Turvo. A mancha fica a poucos metros do córrego e em<br />

média um metro acima de seu leito. Existem duas manchas próximas e muito pequenas.<br />

A mancha estudada fica bem próximo à estrada que leva à ponte queimada, e fica numa

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