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Relatório 2005 Diversidade Faunística - ICB - UFMG

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mas não totalmente lado a lado. Um bem próximo do córrego outro mais para o interior<br />

aproximadamente 6m de distância um do outro.<br />

326<br />

Todos os módulos contidos nos plots foram marcados com etiquetas<br />

emplastificadas, foram medidos, comprimento do solo até a última bifurcação de folhas,<br />

e comprimento do solo até a ponta da folha mais comprida, número de folhas verdes,<br />

novas (enroladas) e podres, presença de inflorescências, e danos de herbívoros.<br />

As amostragens foram feitas a cada três meses. Todos novos módulos eram<br />

marcados, e acompanhados. Não foram feitas escavações para se determinar de onde<br />

vinham os brotos, entretanto pode-se na maioria dos casos atribuir a procedência<br />

observando a direção que saia o módulo. Facilmente módulos oriundos de sementes<br />

eram discriminados daqueles oriundos de rizomas, principalmente pela ocorrência de<br />

grande número de folhas com comprimento da planta muito pequeno.<br />

Nas populações do Porto Capim e do Campolina foram realizadas coletas de<br />

insetos com Malaise (TOWNES, 1962) de três em três meses durante ou logo após a<br />

amostragen das plantas, iniciando em Agosto de 2002. Em cada área foram armadas três<br />

Malaises, por uma semana. Em fevereiro de 2003, foi acrescentada uma armadilha na<br />

área do Campolina, devido à queda de uma árvore e conseqüente abertura de dossel. Por<br />

ano, foram coletadas 28 amostras (com exceção de 2002, quando foram coletadas 12<br />

amostras) totalizando até o momento 96 amostras. As Malaises foram armadas na área<br />

da Beira do Turvo, mas foram roubadas e optou-se não coletar insetos nesta área.<br />

Os Diptera (Brachycera e Cyclorrhapha) das amostras foram triados e<br />

identificados até família. Os da família Stratiomyidae foram identificados até o nível<br />

taxonômico possível na maioria dos casos até gênero e nos casos onde não foi possível<br />

identificar a espécie eles foram separados em morfoespécies. As espécies do gênero<br />

Merosargus, foram identificadas utilizando-se a chave de James & McFadden (1971).<br />

Para identificar os recursos utilizados por Stratiomyidae, foram coletados vários<br />

tipos de substratos no campo em especial aqueles onde foram vistas fêmeas<br />

aparentemente ovipondo ou machos defendendo territórios. Alguns substratos (todas as<br />

Heliconia, Astrocaryum aculeatissimum e Amarantacea sp.1 e sp.2) foram danificados<br />

para atrair os adultos, enquanto outros (Urera sp.) não foram propositalmente<br />

danificados mas atraíram Sarginae após o dano, sendo coletados.

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