Relatório 2005 Diversidade Faunística - ICB - UFMG
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Objetivos:<br />
1). Descrever a dinâmica clonal de Heliconia episcopalis em manchas em que ela<br />
ocorre formando grandes agregações. Observando suas densidades, tamanho,<br />
reprodução e mortalidade.<br />
2). Acompanhar a variação sazonal da fauna de insetos que ocorrem nas manchas de<br />
Heliconia episcopalis: Variação na composição, abundância e comportamento de<br />
espécies dos insetos em duas diferentes populações de H. espiscopalis.<br />
3). Associar as variações encontradas em H. episcopalis com àquelas de espécies<br />
animais conhecidamente associadas a esta planta.<br />
4). Identificar recursos utilizados por espécies de Stratiomyidae ligados à H.<br />
episcopalis ou não, determinando o tempo de desenvolvimento e o tamanho corporal<br />
dos adultos obtidos destes recursos, além de examinar se existe influência do número de<br />
nascimentos em um espaço restrito no tamanho médio dos adultos e no seu tempo<br />
médio de desenvolvimento.<br />
5) Testar se a quantidade de recurso para a larva influencia no tamanho do adulto, no<br />
número de sobreviventes e no tempo de desenvolvimento, além de examinar se existe<br />
influência do número de nascimentos em um espaço restrito no tamanho médio dos<br />
adultos e no seu tempo médio de desenvolvimento.<br />
Metodologia:<br />
Área de estudo<br />
323<br />
O Parque Estadual do Rio Doce (PERD-MG) é a maior área de floresta<br />
preservada no estado de Minas Gerais. São aproximadamente 36.000 ha, que abrangem<br />
parte dos municípios de Timóteo, Marliéria e Dionísio – entre os paralelos 19 o 48’18” –<br />
19 o 29’ 24” S e meridianos 42 o 38’30” – 42 o 28’ 18” W, o Parque é limitado ao Leste<br />
pelo rio Doce e ao Norte pelo rio Piracicaba (IEF, 1994a). Se situa na depressão<br />
interplanáltica do rio Doce (CETEC, 1982 apud GRAÇANO, 1997) que possui baixa<br />
altitude entre 230m e 515m, relevo composto de encostas originadas por deposição<br />
aluvial e um sistema repleto de lagos nas áreas de maior depressão originadas pela<br />
paleo-drenagem do Rio Doce (SOCT, 1981).<br />
O clima da região onde se encontra o parque é tropical úmido mesotérmico de<br />
savana (ANTUNES, 1986). A estação chuvosa ocorre de outubro a março e a seca de<br />
abril a setembro (GILHUIS, 1986).