ESPAÇOS DE LEITURA SUMÁRIO - TV Brasil
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formas básicas simples, das cores primárias e suas complementares; da diferenciação de texturas e<br />
materiais; de elementos e volumes construídos que alternam cheios e vazios dinamizando o lugar.<br />
Outras resoluções espaciais incorporam elementos mais complexos, alguns tecnológicos, extraídos<br />
de cenários futuristas onde os novos materiais e recursos eletrônicos comandam uma estética<br />
própria e inerente aos seus processos de produção e representação.<br />
Ao se criar um espaço de leitura, é necessário o uso adequado da escala métrica, considerando-se a<br />
antropometria, campo do conhecimento que dispõe sobre as medidas e alcances corporais humanos.<br />
Quando aplicada às proporções e dimensionamento do local, ao posicionamento acertado dos<br />
equipamentos, dos materiais e do mobiliário, à altura dos mecanismos de acesso aos locais,<br />
contribui para reforçar a condição estética e vai além, cooperando para desenvolver as questões de<br />
autonomia, acessibilidade e apropriação do espaço.<br />
Incorporar elementos figurativos na ambientação interna e externa produz efeitos estéticos<br />
marcantes, pois eles associam o lugar às imagens escolhidas, podendo conduzir a boas ou más<br />
experiências educacionais. Isto coloca a importância do uso correto dos elementos de comunicação<br />
no espaço, principalmente se associados a uma marca ou imagem figurativa de grande impacto e<br />
significado cultural para o grupo. A comunicação e a informação no e do espaço compõem<br />
diretamente a função estética, mas contribuem também para conferir significado e qualidade ao<br />
lugar.<br />
O conceito, o projeto e a construção dos espaços de leitura em educação podem e devem, portanto,<br />
buscar a diversidade de composições estéticas, observando, no entanto, um mesmo quadro<br />
conceitual de ordem dialógica que estimula interações e apropriações por seus freqüentadores.<br />
Deve-se, assim, ao invés de espaços padronizados, valorizar-se a diversidade, bem como os<br />
recursos culturais disponíveis.<br />
Para certos grupos jovens, por exemplo, que se identificam com ambientes novos, desafiadores,<br />
provocativos, é fácil ficar à vontade frente às novas tecnologias de informação e comunicação, a<br />
equipamentos, materiais e formas inéditos inseridos na construção. A estética dos espaços<br />
informais, irreverentes, futuristas e tecnológicos encontra identidade nestes casos.<br />
Esta situação, entretanto, não se constitui em regra, pois se estes padrões se aplicam em alguns<br />
<strong>ESPAÇOS</strong> <strong>DE</strong> <strong>LEITURA</strong>. 41 .