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ESPAÇOS DE LEITURA SUMÁRIO - TV Brasil

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oportunidade para a reelaboração (por meio de desenhos, criação de bonecos, argila...) das leituras<br />

("lidas" ou contadas) de "re-escritura" pode ser contemplada nessa interação da escola com a<br />

biblioteca pública.<br />

Entretanto, é fundamental atentar para outros interesses que possam surgir no grupo, além daqueles<br />

propostos pelo programa organizado pela escola e biblioteca, de modo a que a atividade coletiva e<br />

sistemática, cujo intuito é, sobretudo, dar elementos para que a criança saiba se movimentar no<br />

universo informacional registrado e organizado, não venha a se transformar numa "camisa-de-<br />

força" tanto para os alunos quanto para os professores. Desse modo, a avaliação do<br />

desenvolvimento das práticas é condição à finalidade deste tipo de trabalho que deve buscar<br />

propiciar à criança reconhecer a variedade de autores, títulos (histórias), e demais materiais dentro<br />

de temas que possam agradá-la, descobrir onde se localizam e como fazer para utilizar tais recursos,<br />

criar interesse pela produção simbólica ali armazenada. A ida do aluno à biblioteca, assim, é tanto<br />

um modo de relação com as informações disponíveis, com os chamados conteúdos indispensáveis à<br />

sua formação pessoal, como também, aprendizagem (inicial) para o uso da biblioteca e da<br />

informação.<br />

O reconhecimento da ordem dos materiais<br />

Em nossa experiência com ações desta natureza e dinâmica, tornou-se possível, também, atuar para<br />

formar outras competências e comportamentos, além daqueles ligados especialmente aos conteúdos.<br />

A ida constante dos alunos à biblioteca pública, sua participação nos processos de busca e escolha<br />

das histórias de interesse, as trocas entre os colegas, as atividades de reorganização do ambiente<br />

antes da volta para a escola são exemplos de modos não-formais de aprendizagem para os usos da<br />

biblioteca.<br />

Vivenciados satisfatoriamente os passos anteriormente descritos, outros processos necessitarão de<br />

cuidados especiais, quando se pretende "ensinar a biblioteca", a lógica dos sistemas documentários<br />

aos alunos. Em geral feitos para o controle bibliográfico, não apresentam interfaces amigáveis para<br />

o usuário não-especializado. A área biblioteconômica terá que caminhar nesse sentido, em face das<br />

novas exigências da contemporaneidade, quando os sistemas de acesso às informações devem<br />

prever seu uso por públicos de diferentes condições culturais, econômicas, etárias, cognitivas.<br />

Difícil de ser penetrada, a lógica das linguagens documentárias comumente usadas nas bibliotecas<br />

<strong>ESPAÇOS</strong> <strong>DE</strong> <strong>LEITURA</strong>. 73 .

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