ESPAÇOS DE LEITURA SUMÁRIO - TV Brasil
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desenho e a organização do espaço. Os espaços e seus materiais tendem a ser facilmente<br />
localizáveis: ali nas estantes ordenadas em fila, está o acervo; mais adiante, a mesa para consulta e<br />
pesquisa. O funcionamento do lugar reflete o próprio conceito do projeto. Alguns exemplos<br />
importantes de bibliotecas universitárias, como a da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP,<br />
seguem este princípio de identidade total entre a arquitetura, a forma e a funcionalidade.<br />
Outras propostas, apoiadas em propostas pedagógicas e culturais diferenciadas e atuais, demandam<br />
uma relação mais complexa de resolução do espaço e sua funcionalidade, menos evidente à<br />
primeira vista, mas operante com toda a eficiência. Neste caso, códigos simbólicos incorporados<br />
nos elementos estéticos, construtivos e de comunicação do espaço orientam o leitor no uso do<br />
espaço. Como exemplo, colocam-se as Bibliotecas Interativas, propostas por equipe interdisciplinar<br />
sediada na ECA/USP e de que participamos. Os projetos implantados na rede escolar de Ensino<br />
Fundamental em São Bernardo do Campo, de Jaguariúna, de Diadema, em São Paulo, promoveram<br />
espaços diferenciados, fundamentados na concepção da interatividade e dialogicidade que<br />
fundamentam as iniciativas.<br />
A funcionalidade depende de outros requisitos, além da identidade da proposta com o desenho do<br />
espaço. Um deles é o correto dimensionamento do lugar para acolher as práticas culturais e<br />
pedagógicas dos diferentes segmentos de leitores e usuários, além da acomodação e do<br />
posicionamento dos recursos materiais, do mobiliário e dos equipamentos. São condições de<br />
funcionalidade, ainda, a previsão de ambientes de apoio e de serviços, bem como a boa circulação<br />
interna e a facilidade de acessos externos. Todos esses elementos contribuem para a funcionalidade,<br />
para formatar qualitativamente estes lugares.<br />
Tais parâmetros não são fixos, mas dinâmicos e variáveis, principalmente considerando-se as<br />
relações de corporalidade a serem desenvolvidas nos espaços durante as práticas e dinâmicas<br />
culturais. Os processos de identidade se dão após o contato físico, a experimentação, o uso do<br />
ambiente, e são manifestados por meio dos processos de aprovação ou de rejeição.<br />
As relações de conforto<br />
Nesta categoria incluem-se atributos técnicos e especializados que colaboram para facilitar as<br />
sensações de conforto e acolhimento essenciais para a leitura.<br />
<strong>ESPAÇOS</strong> <strong>DE</strong> <strong>LEITURA</strong>. 43 .