O misterioso caso de Styles - Agatha Cristie.pdf
O misterioso caso de Styles - Agatha Cristie.pdf
O misterioso caso de Styles - Agatha Cristie.pdf
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
-Bem, isso você terá que <strong>de</strong>scobrir sozinho. Você tem acesso aos fatos, então apenas<br />
diga isso a ele e veja o que ele diz.<br />
-Tudo bem, mas tudo isso é extremamente <strong>misterioso</strong>.<br />
Chegamos a Tadmindster, e fomos direto para uma casa que exibia no letreiro:<br />
"Análises Químicas".<br />
Poirot entrou e em poucos minutos estava <strong>de</strong> volta.<br />
-bem, - ele disse - isso é tudo que eu precisava fazer.<br />
-Mas o que você veio fazer aqui? - perguntei em vívida curiosida<strong>de</strong>.<br />
-Trouxe algo para ser analisado.<br />
-Eu sei, mas o quê?<br />
-Uma amostra do côco que encontrei próximo à cama.<br />
-Mas isso já foi analisado! O Dr Bauerstein já havia mandado analisar isso, e você<br />
mesmo <strong>de</strong>scartou a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que o côco contivesse estricnina.<br />
-Eu sei disso. - disse Poirot.<br />
-Então?...<br />
-Bem, acho que <strong>de</strong>ve ser analisado <strong>de</strong> novo, e ponto final.<br />
Este procedimento <strong>de</strong> Poirot <strong>de</strong>ixou-me sem saber o que pensar. Ma <strong>de</strong> qualquer jeito<br />
eu tinha plena confiança nele, principalmente após ter provado com tanta esperteza e<br />
competência a inocência do Sr Inglethorp.<br />
O funeral da Sra Inglethorp aconteceu no dia seguinte, e na segunda feira, quando eu<br />
<strong>de</strong>scia para o café da manhã, John puxou-me pelo braço e disse que o Sr Inglethorp estava<br />
<strong>de</strong>ixando a mansão naquele dia, e iria ficar em Stylites Arms até ver o que iria fazer.<br />
-É realmente um alívio saber que ele está indo embora, Hastings. - continuou John -<br />
As coisas estão tão ruins quanto antes enquanto nós pensávamos que ele era o culpado. Nós<br />
não nos sentimos bem com a sua presença <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> tudo o que pensamos e falamos sobre<br />
ele, o fato é que nós o tratamos terrivelmente mal. As coisas não estavam tão pretas assim<br />
para o lado <strong>de</strong>le, e não sei como fomos capazes <strong>de</strong> chegar às conclusões que chegamos. Sei