Baixar - Brasiliana USP
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- 168 —<br />
nanimidade, a fortaleza, a caridade, e as demais virtudes,<br />
vestem-se com as tuas galas, adornam-se cora os teus vestidos.<br />
Que amigo mais fiel possue um homem, do que uma<br />
mulher?<br />
Nos prazeres da vida, ou na adversidade, é a mulher a inseparável<br />
companheira do homem: ninguém a iguala no<br />
amor, nem na fidelidade, e mais ainda na piedade. Só a mulher<br />
comprehende a piedade, ninguém como ella exerce a<br />
caridade, e mais virtudes sociaes.<br />
A par das misérias humanas, ella apresenta o balsamo<br />
da consolação, por existir nella a força j^ecisa para o exercício<br />
pleno, infatigavel do seu empenho no mundo.<br />
Votada ao serviço do homem, e até mesmo aos seus caprichos,<br />
encara os males sem murmurar.<br />
A mulher, do berço á sepultura, éa amiga desinteressada<br />
do homem; e abraçada com a innocencia, carinhosa se<br />
desvela á lhe servir de mãi; e qual rainha do universo, por<br />
sobre tudo atravessa á se mostrar protectora. Votada ao amor,<br />
até depois da existência, a mulher venera a sombra do homem,<br />
adora a sua lembrança. O modo porque comprehende<br />
as affeições exteriores, e a facilidade dos desenvolvimentos,<br />
recer-me a seu serviço, e levar-lhe os protestos da distineta consideração,<br />
com que preso ser de V. S. o mais attento venerador, amigo, etc.<br />
« Engenho S. João, 1 de abril de 18A9. » « Pedra Branca.<br />
A' S. M. 1'imperatrice du Brcsil, D. Amélia.<br />
Madame.— Qu'il soit permis à celui de vos sujeis qui de premier a eu 1'h-onncur<br />
d'être eroployé à votre service, d'Ôtre aussi le premier qui ait le bonheur<br />
de saluer V. M. du nom de son imperatrice. Que Ia première grâce qui Ômane<br />
deV. M.I. soit aussi Ia recompense desíervices d'un serviteur fidéle. Que V. M.<br />
commence par perdonner mon ambition; je proflte, madame, de Ia fortune qui<br />
me sourit. Je supplie donc à V. M. I. de voloir bien emmener dans sa suite deux<br />
soeurs de charité, pour êtablir au Brésil cette institulion, le chef d'oeuvre do<br />
lavertu des femmes. Que V. M. emmêne aussi avec elle, deux dames de St.<br />
Denis, pourinstituer une maison d'éducation, pour les filies des brésiliens qui<br />
ont bien merité de Iapatrie. Que V. M. fasse élablir des caisses de rachai, et<br />
dépargnes pour Ia liberte des esclaves, et Ia civilisalion des lndicns. Que V.<br />
M. établis e une societé à 1'instar de S. M. rimpératrice de Russie, pour Ia colonisation<br />
et le mariage des pauvres. Que V. M. I. apprenne Ia sous sa protection<br />
particulier e les enfans trouvés, et qu'elle fasse établir une soeiétc de<br />
belles lettres à Rio de Janeiro, et des societés d'agriculture dans tout 1'empíre,<br />
et qu'elle choisisse pour fondateurs des ces divers étabüssemens 1'Evêque<br />
d'Anemuria. et Mr. M Calmon du Pin e Almeida. J'ose encore prierV. M.